Eugeni

Bela e decorativa


As mãos de Eugênia moldavam um vaso com perfeição, ela mesma amaciou a greda e queimou a cerâmica. Ao final do processo, sentiu-se orgulhosa, ostentando seu trabalho sobre a mesa de chá.

Carlota, mãe da artista, não deixou de criticar os anos de estudos da filha, na melhor instituição de ensino de Paris, sendo desperdiçados em vasinhos decorativos.

As palavras de sua mãe não a machucavam mais, Carlota mal sabia que vasinhos eram apenas uma mera atuação. A verdadeira vocação de Eugênia estava nas palavras de uma coluna quinzenal no jornal Correio Metropolitano, onde Eugênia escrevia usando o pseudônimo Eugeni.

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