Estrela Cadente
Capítulo 4 - Distraindo uma loira.
— Odiei o passeio, vou voltar para casa...
— Por quê?
Rogue tinha a levado para um parque de diversões que ficava na cidade vizinha, mas Lucy se negava a entrar, era como se algo a afastasse.
— Foi aqui que o Sting me pediu em casamento... — começou a chorar.
— O que... — se desesperou.
— A Fada-san está chorando, Fro vai chorar também...
— Meu desculpa, Lucy.... Eu não sabia — foi consolar a loira — Eu sou um idiota, droga...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Não, a culpa não foi sua. Você não sabia, está tudo bem...
— Vamos iniciar um plano então...
— Plano? Que plano?
— O Plano de Distração.
— E quem vamos distrair? — perguntou curiosa.
— Você!
— Rogue...
— Só fica calma e confia no seus amigões aqui, certo Fro?
— Fro concorda — levantou os bracinhos.
— Meninos... Vocês são incríveis — sorriu, abraçando os dois.
— Menos drama e mais ação, vamos lá!
Rogue não sabia muito bem o que fazer, estava apenas agindo no impulso se não deixar que a amiga voltasse a chorar.
A levou em lojas diferentes e estranhas, em parques onde, na tentativa de fazer a loira rir, acabou caindo no lago e assustando os patos do local.
Depois foram ao shopping, jogaram no fliperama e assistiram um filme engraçado.
Frosch também não ficou para trás, a todo minuto falava com a loira sobre assuntos aleatórios e contando piadas sem sentido.
Lucy se sentia feliz. Ela reconhecia o esforço dos dois para a distrair, e estava adorando passar um tempo com eles.
Estava se sentindo agradecida por eles estarem a ajudando. Com todos os seus amigos trabalhando duro para o exame Classe S, ela achou que ficaria sozinha em casa, mas ainda bem que estava errada.
Depois de toda a diversão, os três agora estavam caminhando de volta para casa, pois já era de noite.
— Vai ficar muito tempo aqui?
— Na verdade sim, a Saberthoot está passando uma reforma depois de uma “pequena” briga que teve... Peguei o máximo de missão possível e vim pra cá.
— Até imagino como foi essa briga — o olhou com uma gota na cabeça — Que tal uma noite do terror? Estou com uns filmes e meio que fiquei com medo de ver.
— Parece divertido, vou adorar te ver com medo — zombou da amiga.
— Maldito... Vamos logo antes que eu me arrependa — entrou, sendo seguida pelo moreno.
—- // --
~ Dois anos depois ~
— Anda Rogue, temos que chegar na estação antes que o trem vá embora.
— Tomara que vá mesmo, não estou muito a fim de ficar enjoado — sussurrou.
— Fro concorda!
— Rogue Cheney — o olhou com raiva.
Depois de toda aquela história com o Sting, Rogue passou a ficar cada vez mais perto da loira, a distraindo e se divertindo com ela.
A Saberthoot durou quase um ano para ser reformada, por isso Rogue acabou comprando o apartamento em que estava vivendo. Gostava de caminhar, então não viu problema em ir andando para a guilda. Se bem que ele quase não ia para lá, só aparecia para pegar alguma missão.
Naquele dia tinha feito justamente isso, pegou uma missão em conjunto com a Fairy Tail e aproveitou para convidar a loira, que aceitou rapidamente.
Agora os dois estavam andando em direção à cidade da missão, pois não conseguiram chegar a tempo e perderam o trem.
— Droga, odeio andar — a loira reclamou, com Frosch no colo.
— A culpa foi sua, se não tivesse demorado tanto nós estaríamos no trem agora — acusou.
— Não me culpe como se estivesse triste por ter perdido o trem, eu te conheço, Cheney.
— Nem tanto assim... — sussurrou sorrindo.
Nesses últimos dias Rogue estava muito pensativo sobre seus sentimentos. Sabia exatamente o que era, pois já se sentiu assim antes, mas dessa vez era diferente. Era mais forte, mais intenso.
Conhecia a loira muito bem para saber que durante esses dois anos ela se esquivou de todo e qualquer homem que tentava se aproximar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sting estava certo quando disse que ele acabaria sentindo algo por ela, mas não quis acreditar. E agora aqui estava ele...
Decidiu esconder o que sentia, pretendia se abrir um dia, mas não agora. Esperaria pacientemente até que a loira se abrisse novamente para esse assunto. Enquanto isso não acontecia, continuaria cuidando dela como um bom amigo.
Saiu do seu transe e olhou para Lucy. Ela parecia cansada, mas se negava a parar e descansar.
— Lu, não quer sentar um pouco?
— Não, eu estou bem...
— Tem certeza? A missão não vai fugir de nós.
— Absoluta. Quanto antes chegarmos melhor. Só paro para descansar quando encontramos uma pousada.
— Teimosa — suspirou.
Continuaram por mais alguns metros, até Rogue se irritar com a teimosia da loira. Lentamente se aproximou e a pegou no colo.
— ROGUE! O que pensa que está fazendo? — perguntou corada.
— Eu vou nos levar para a cidade mais rápido do que aquele trem, simples.
— Como pretende fazer iss... — foi interrompida.
Rogue transformou os três e sombras e começou a correr. A loira não conseguia ver nada ao redor, estavam em uma velocidade extrema.
Com medo, ela se agarrou ao moreno, escondendo o rosto em seu pescoço, enquanto segurava firmemente o gatinho em um abraço.
— Eu não vou te derrubar....
— Eu sei, confio em você, mas isso não quer dizer que seja menos assustador.
— Bem, nesse caso acho que eu devo fazer isso mais vezes — sorriu sapeca.
— Não, obrigada...
O moreno continuou seu caminho, desfiando com maestria de qualquer obstáculo que aparecia em sua frente. Quando se aproximou da cidade ele desacelerou, e olhou para a loira vendo que ela tinha dormido.
Estava de noite e ele não queria incomodar o sono dela, então simplesmente alugou um quarto com duas camas na primeira pousada que encontrou. Deixou a loira e o gatinho dormindo e foi conversar com o cliente.
—- // --
Lucy acordou sem saber onde estava e se assustou quando ouviu a porta do quarto se abrindo, mas logo se acalmou ao ver o moreno entrando.
— Rogue... Onde estamos?
— Em uma pousada.
— Droga... Desculpa, eu acabei dormindo.
— Sem problemas, eu não queria te incomodar por isso não te acordei. Bem... Não tenho uma notícia boa...
— O que aconteceu?
— O cliente não precisa mais da nossa ajuda, então cancelou. Como já tínhamos saído, não deu tempo dos nossos Mestres avisarem...
— Bem... O que fazemos agora?
— Sinceramente eu não sei...
— Fro sabe o que faremos!
— Fro, desculpa por te acordar — Lucy de desculpou.
— Fro acordou sozinho, não foi culpa da Fada-san...
— Certo, mas o que você faremos?
— Fro não vai dizer agora, Fro só vai falar amanhã de tarde — sorriu feliz.
— Vai nos deixar curiosos até amanhã? — Rogue sorriu para o gatinho.
— É um segredo do Fro — colocou as patinhas na boca.
— Certo, então vamos dormir. Quero logo saber seu segredo — a loira riu.
— Fro concorda — voltou a se deitar, logo adormecendo.
Mesmo “morrendo” de curiosidade, os dois sabiam o quanto o gatinho podia ser teimoso. Então, mesmo contrariados, se deitaram para dormir.
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