A Cidade do Sol

Chatice.


Porcelana, de repente, lembrou que estava com fome, e começou a bater na porta.

— Ô! Tem alguém aí?

Sua voz causou irritação em alguém que estava no outro lado. Porcelana ouviu o descontentamento e olhou pela fechadura quem era. Viu alguém alto, largo, que vestia belas roupas que o deixavam bem elegante. Do seu lado estava como se fosse um primo, parecido em algumas características. Não o conhecia.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— São os guarda-costas do rei? – perguntou-se Porcelana. E começou a gritar: – EEEII, TEM COMIDA AQUI NÃO?

Aparelhado virou-se para Amaldiçoado.

— Não fomos só nós que não almoçamos. – riu.

— Pois é... – Amaldiçoado odiava ter que ouvir aquela voz de novo, ainda mais gritando.

Bernardo, o rei, ainda curioso e intrigado com a situação do seu sobrinho, virou-se para a porta, e ordenou com toda sua autoridade de rei:

— SILÊNCIO! Não sabe se comportar, menina?

Logo Porcelana ficou quieta. Bernardo suspirou.

— Às vezes me pergunto porque Caramelo não herdou a mente de Linda. – disse, com um semblante triste. – Ela é tão mais responsável, racional, cuidadosa...

— Onde está Querido? – perguntou Amaldiçoado.

— Não aguentou ficar no mesmo cubículo que essa menina e saiu pra algum lugar.

— Ela é tão chata assim? – Vinícius se espantou.

— Você não faz ideia. – Amaldiçoado suspirou, apesar de ninguém ali entender como ele tinha tanta convicção do tamanho da chatice de Porcelana.