Pedrabbles

MidoSaka


Branco era a cor das paredes do hospital, do uniforme das enfermeiras, do lençol da cama. E da pele de sua mãe.

Novamente ele estava lá, sentindo-se minúsculo e amuado do lado da cama. Sua bicicleta estava lá, e ela também era branca.

Sua mãe não se mexia, e ele não conseguia ver o rosto dela. E tudo parecia tão ameaçador e frio.

E aí tudo ficou preto. As paredes, o chão, a fita que enfeitava um retrato de sua mãe e as cinzas do incenso que queimava ao lado da foto.

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Ele se sentia sozinho, perdido, incapaz. Ele era só um garotinho perdido, e sua mãe não estava mais ali para ajudá-lo. Ela estava morta, e ele nunca mais a veria.

Lágrimas não paravam de escorrer de seus olhos. Ele estava chorando por causa daquilo de novo? Que nojento.

— Midousuji? Midousuji? — Alguém o chamava, chacoalhando seu ombro.

Ele abriu os olhos, e viu amarelo.

A cor das paredes do quarto, iluminadas pela luz amarelada do abajur, e da camiseta que Sakamichi vestia.

— Está tudo bem? Foi um pesadelo? — Sakamichi estava ajoelhado ao seu lado no futon, seus olhos grandes e sonolentos cheios de preocupação.

Nojento.

— Você se esqueceu do -kun, Sakamichi.