Jovem Tom Riddle

A primeira noite


Não comentaram mais sobre o ocorrido, embora tivesse previsto que Lorena se assustaria, parte dele acreditava que ela se encantaria pelo tipo de magia que ele poderia ensiná-la já que ela era tão inteligente quanto ele, ou talvez um pouco menos, e tinha sede de saber. O que ele sabia, nunca aprenderiam em nenhuma escola. Tom odiava todos os trouxas, mas não conseguia sentir o mesmo ódio por Lorena, então teve uma ideia: se talvez ficassem ainda mais próximos, ela poderia se interessar pelas coisas dele. Então ele teve uma ideia.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Avery! – chamou o garoto – ache Lorena e entregue isso a ela. – disse entregando um bilhete. – o mais rápido que puder.

Avery assentiu e saiu para fazer o que o mestre mandava. Não foi tão difícil encontrá-la: estava conversando com as amigas. Ele detestava manter contato com os nascidos trouxas, mas não podia recusar uma ordem de Riddle.

— Thompson – ele chamou de má vontade – Riddle mandou lhe entregar isto.

Ela pegou o bilhete e leu quando ele se afastou.

Me encontre na entrada da sala comunal de sua casa às 22:00.
Tom.

Lorena congelou. Ela queria muito ver Tom, mas ainda sentia receio desde o dia do piquenique, mas não importava, amava Tom e estaria lá.

— Esses encontros noturnos de Riddle são emocionantes. Vou cuidar de te arrumar de novo! Da última vez demos sorte. – disse Juliene

— E eu vou ajudar! – completou Kim.

— Nada muito exagerado, por favor. – pediu Lorena

Chegara a hora do encontro e Lorena estava magnífica. Usava vestes elegantes, prendeu um lado do cabelo e colocou um discreto batom para não deixar o seu rosto muito pálido. Às 22:00 em ponto ela saiu pelo buraco do retrato e ele já estava lá, em pé, encostado na parede, mais magnífico do que nunca.

— É uma surpresa onde eu vou te levar, preciso vendar os seus olhos. – avisou Riddle enquanto vedava os olhos dela. - agora segure a minha mão. O que eu vou te mostrar, nem meus amigos sabem...

Ela não queria imaginar o que seria, mas decidiu confiar nele. Andaram durante um tempo, então pararam e Tom abrira uma porta.

— Pode tirar a venda - disse após fechar a porta.

O lugar que se revelara era magnífico. O teto refletia a noite, do mesmo modo que acontecia no salão principal, havia uma cama no local ,um violão, uma garrafa de vinho e duas lindas taças que ele roubara da cozinha.

— Eu não gosto muito das coisas dos trouxas... – disse fazendo uma careta – Essa é a única coisa que eu gosto – disse apontando para o violão – vou tocar uma música pra você... aprendi ela há pouco tempo.

Ela se sentou na cama e observou Tom pegar o violão e sentar ao lado dela. Após tomar coragem, ele começou a tocar e a cantar uma música com uma letra triste, mas a melodia e a voz de Tom tornavam-a belíssima. Tom olhava nos olhos dela enquanto mostrava seu talento musical e ela devolvia o olhar fascinada. Tom era perfeito em tudo.

— Que música triste, Tom... mas tão bonita...

— As mais belas músicas são tristes, Lorena.

— Você toca e canta muito bem. Podia fazer parte de um grupo musical bruxo após a escola. Você se daria muito bem.

— Mesmo? – disse deixando o violão de lado e se aproximando mais dela – você é tão linda... - disse acariciando o rosto dela. Vamos beber. – disse se levantando em seguida e pegando as garrafas e as taças. Ela pegou a dela e deixou Tom servi-los. Brindaram. – a nós.

— Lorena, gosta mesmo de mim? De verdade?

— Eu te amo, Tom, amo muito.

— Então, ficaria comigo está noite? - ele perguntou

— Tom, eu... é claro que sim.

Ele tirou a taça da mão dela e colocou no chão perto da dele. Ele sabia que teria que ir com cuidado porque ela não era como as outras, então ele se aproximou e colou os lábios nos dela em um beijo calmo enquanto as mãos dele subiam as vestes dela, revelando uma pele tão pálida quanto a dele. Lorena, apesar de nervosa, também o desejava e não queria adiar aquele momento. Ela, apesar de tímida, procurava se livrar das vestes dele também, o que o fez sorrir durante o beijo. Quando as vestes não eram mais problema, Tom deitou Lorena cuidadosamente na cama, ficando por cima dela. Ela quase gritou quando ele a penetrou, mas ele foi tão gentil que em pouco tempo, Lorena já estava mais relaxada durante o ato. Tom aumentou o ritmo gradativamente e o suor já grudava o cabelo em sua testa. Já era impossível se beijarem durante a relação de tão ofegantes que estavam. Após sentir Lorena cravar as unhas nas costas de Tom para um grito de prazer, Tom também chegou ao ápice, virando para olhá-la nos olhos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— E agora, Tom, como é que vai ser? - perguntou a garota xom a voz embargada.

— Agora? Tudo vai continuar como sempre foi com o pequeno acrescimo de que agora você é minha. - ele respondeu enquanto se ajeitava ao lado dela na cama.

— Eu te amo tanto, Tom... - ela disse enfim, e ele apenas sorriu.

Ficaram ali durante mais algum tempo até que o cansaço por já estar tarde foi insuportável e eles adormeceram ali juntos. Talvez ele a amasse também, mas admitir isso em voz alta seria como uma confissão, mas uma coisa era certa: ela era tão dele quanto ele era dela.