Jovem Tom Riddle

Dúvidas


— Que danadinha! Então quer dizer que espera 1 semana para nos dizer que dormiu com Tom Riddle e que ainda repetiu a dose! Logo você que é toda santinha... – caçoou Juliene.

— Cuidado pra não se machucar, Lo, mas me conta, quando decidiu que era a hora certa? Eu não tive tempo pra decidir, quando vi já estava nos braços de Avery...

— Sente falta dele? – perguntou Lorena.

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— Dele não, mas do corpo dele sim...

Elas riram. Das três, Kim era a única puro sangue e a única que tinha um relacionamento amigável com os amigos de Tom, exceto Avery porque haviam namorado.

— Já eu e Henrique, eu é quem tive que seduzi-lo porque ele é muito parado...nem sei se ainda gosto dele... tenho dado uma olhada no Magno, pena que é amigo de Henrique...

— Mas, sabe, meninas, apesar de tudo estar a mil maravilhas, sinto que Tom esconde algo. – disse Lorena preocupada

— Então não seja boba, aproveite que vocês estão na melhor parte do relacionamento e descubra! - incentivou Juliene, deixando Lorena pensativa.

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Tom agora estava confuso. Sempre achara que não podia amar, mas se aquilo não era amor, o que seria? Lorena fazia coisas com o corpo dele só de pensar nela, as outras garotas sempre foram descartáveis, mas ela causava efeitos permanentes. Na luta por tentar se entender, Tom se afundou ainda mais nas artes das trevas. Tanto que qualquer coisa era motivo pra castigar algum de seus “amigo” para aproveitar e testar algum Feitiço novo. Tom certa vez, também, saiu mascarado do quarto pra não ser reconhecido e usou da magia das trevas contra um novato nascido trouxa quase levando-o a morte, incidente este que cuja autoria nunca foi descoberta. Agora sua maior obsessão era transformar objetos comuns em coisas repletas de magia negra que poderiam até matar se alguém as encontrasse. Pensava em deixá-las pros trouxas durante suas férias escolares para se divertir um pouco.
Era uma tarde de sol, e Tom estava sentado em baixo de uma arvore que sempre ficava, não demorou a sentir alguém se aproximando: era ela.

— Meu amor! – disse ela sorridente e ofegando por ter corrido – estudando?

— Não, só terminando uma coisa, um desenho, talvez... – disse enquanto mostrava uma prancheta com um desenho de uma caveira que tinha uma cobra saindo pela boca. Era assustador

— Isso é assustador, mas é bem diferente também. Pretende tatuar?

— Não, mas meus amigos sim. – disse voltando a fazer alguma retoque no desenho.

— Mas por que eles tatuariam isso? – perguntou intrigada.

— Porque posso mandá-los... isso faz parte das coisas que eu quero que você entenda, mas não sei se está pronta. - respondeu rispidamente pelo de Lorena chamar de isso algo que ele pretendia transformar em uma das marcas mais conhecidas do mundo.

— Eu nunca parei de pensar naquela nossa conversa...eu quero saber de tudo. Acho que estou preparada para saber o que você tem a dizer, apesar do medo, é claro, mas vamos lá: você mexe com a arte das trevas não é? O aluno mascarado que quase levou a morte o garoto da Corvinal é você, não é? Por que Tom? Me faça entender!

— Talvez haja verdade em tudo o que diz, mas isso a assusta muito?

— Hoje não mais porque eu confio em você e por algum motivo, me sinto atraída para conhecer esse tipo de magia também, amo aprender coisas novas, mas o que pretende? Você já matou?

— Fico realmente muito satisfeito – agora ele olhava pra ela – posso te ensinar, se tiver mesmo interesse. Nossos encontros ficariam ainda mais... emocionantes. Já sinto saudades de você daquele jeitinho - disse enquanto a olhava com malícia. – ele tentava fugir da pergunta se ele já tinha matado na vida.

— Mas porque machucar as pessoas? Não pode simplesmente aprender e pronto? Você disse que tinha fins didáticos...

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— Que utilidade tem um conhecimento que não seja utilizado? Venha, Lorena. Me encontre amanhã às 21:00 após a nossa patrulha pelos corredores. Está na hora de eu lhe apresentar algumas pessoas e de você saber algumas coisas. Mas, vá com a mente aberta. Quero que veja tudo antes de fazer qualquer julgamento precipitado.

— Tá bem, eu o encontrarei, mas não tatuarei isso não... – disse se aproximando e encostando a cabeça no ombro dele. – também sinto saudades de você daquele nosso jeito... mas principalmente do seu cheiro, do seu gosto...

— Por que não matamos a saudade agora?

— Porque temos aula daqui a pouco...

— Já te disse que estou louco pra terminar a escola? - disse enquanto sorria.

Apesar da euforia por finalmente levar Lorena para conhecer a sua maior paixão e a única coisa que fazia Hogwarts valer à pena depois dela, Tom pressentia que os bons sentimentos que habitavam a garota e o amor e o desejo de proteger o próximo fariam com que ela, talvez, vacilasse e se voltasse contra ele, mas valia à pena correr o risco, pois ele só saberia a reação da garota quando a levasse lá.

A outra questão que rondava a cabeça dele era o fato de a menina ser nascida trouxa, os amigos não apoiariam tê-la no grupo, mas ele acreditava que o talento que a garota possuía com magia somado ao fato de poder adulterar a memória daqueles que sabiam que ela era nascida trouxa para fazer com que acreditassem que ela era ao menos mestiça poderia ser a solução para o problema, mas para isso, Lorena deveria realmente querer.