No litoral do eu.

Aprofundando.



Tenho exitado muito em escrever. Todas as vezes em que vejo algo em branco o meu corpo treme e eu desvio para o mais longe possível. Mas hoje, a covardia da lugar à necessidade.

Visto um terno de ética
Não aguentaria ver-me nu
Meu sorriso é pintado a óleo
Para que não se mistura com o sal das lágrimas

É necessário entender
Que tudo não passa de um teatro
E que cada peça, seja ela a mais insignificante
Leva consigo a ideia de único,
Nesse texto caótico chamado vida

E quando ver..
Aprenderá a sorrir quando necessário
Ser amigo quando não quer
A fumar, a beber
Aprenderá a gostar de viver

Mas não se esqueça
Que atuar, não é motivo para se perder
E que as máscaras que você coloca
Podem um dia desfigurar o seu rosto

Por isso, uso ternos de ética
A gentileza de uma máquina
Pois me perdi no caminho
E esqueci de mim.

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