O Diabo pede Passagem

Decimo Contato — Ruindo


Meu mundo começou ruir. Sinto minhas forças esvaírem do meu corpo. Já não sinto o vento frio da noite que tocava a minha pele e que me fazia arrepiar, me sinto gélida todo o tempo, sem vontade de fazer algo. Sinto-me presa. Presa em minha própria mente, como um refém que anseia pela liberdade que talvez nunca possa chegar.

Tudo é igual aqueles sonhos profundos, que não importa o que façamos, não conseguimos acordar. Eu luto, como eu luto para acordar, porém uma força maior me impende e eu escuto ele dizer.

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"Você está sozinha, sempre esteve. Você me chamou. Você me convidou. E eu, como um bom amigo, vim."

Aquela voz parecia passível e cheia de compreensão, porém eu sabia que o Diabo poderia fazer de tudo para que eu pudesse achar que ele seria o amigo que eu precisava naquele momento.

Eu não consigo fazer com que ele vá embora. Eu não consigo me libertar dele. Eu só queria gritar pela minha mãe... Só queria apenas gritar.