A Seleção de Apolo

Uma espiadinha por outro ângulo (ASK)


— E então ele me empurrou e saiu andando. Bruto!

— Você tem certeza que aconteceu apenas isso?

— Do que você está falando? Claro que eu tenho! Eu nunca desrespeitaria lorde Apolo em sua própria Seleção!

A outra apenas balançou a cabeça: - Tô sabendo...

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O local estava uma loucura. Ninfas correndo de um canto para o outro, sátiros gritando enquanto davam ordens e deuses olimpianos se dando os últimos retoques – bom, pelo menos a maioria. E neste meio, se encontrava Hefesto, tão nervoso quanto.

— Atenção! – Uma voz desconhecida gritou. - Entramos no ar em três! ...Dois! ...Um! – Hefesto abriu seu sorrisão característico e apontou para a câmera. – Olá pra você, serhumaninho ligado na TV Hefesto! Como vai você? Está bem? Eu também estou ótimo. Então estamos todos bem. Chame o papai, chame a mamãe, a amiga, o amigo, a vovó e o vovô! Chame quem estiver aí por que agora vamos entrevistar as autoras de A Seleção! – Um sátiro rapidamente ergue uma placa com os dizeres “aplausos” para o público e é rapidamente obedecido enquanto o deus das forjas abria outro sorriso. – Mas antes, uma palavrinha de nossos patrocinadores.

Assim como na TV, uma propaganda começou a rolar no telão do estúdio. Primeiramente apareceu um semideus olhando para o mar, de cenho franzido e espada na mão. Pareceria heroico se ele não fosse tão magrinho, baixo e cheio de espinhas. E se ele não estivesse se apoiando na espada, tentando disfarçar o fato de que não conseguia erguê-la. Notava-se pela sua expressão que o dono cujo não estava lá muito feliz com aquilo.

— Não fique triste, herói! – uma voz ressoou do além. O adolescente apenas olhou para cima e deu um suspiro desanimado. Logo a voz prosseguiu. – Quer ficar forte como Hércules e meter medo por onde passa como Ares? Há uma solução e é muito simples: beba Dolly. Sim, Dolly, o refrigerante do Olimpo!

Uma garrafinha de Dolly surgiu no ar. O herói rapidamente a pegou e bebeu, com um entusiasmo digno de Hermes. E então rapidamente, como em um passe de mágica, as espinhas começaram a desaparecer do seu rosto, os braços magros ficaram muito musculosos e ele ganhou uma nova espada – bem melhor que a primeira, por sinal. Com um sorriso satisfeito, olhou para trás avistando uma Afrodite de biquíni, que rapidamente apoiou uma mão em seu ombro – agora muito musculoso.

— Uau! – exclamou ela, fingindo soltar um suspiro. – Você é tããããão forte! Posso segurar sua espada?

E então o herói olhou para a câmera e sorriu, piscando seu olho direito.

— É isso aí. – exclamou Hefesto, dando um gole no refrigerante tamanho juninho e sorrindo enquanto o exibia para a câmera. – Dolly, o refrigerante do Olimpo! Agora, vamos à entrevista!

A câmera seguiu Hefesto enquanto ele caminhava até o que parecia ser o centro de um anfiteatro. No meio, em cadeiras acolchoadas giratórias, estavam duas garotas. A primeira - uma loira de olhos verdes azulados – parecia estar muito feliz enquanto rodopiava em sua cadeira, enquanto a outra - de cabelo azul esverdeado e olhos castanhos – não parava de embolar os dedos uns nos outrosa aparentando estar nervosa. Porém, ao avistar a aproximação do deus, a loira logo parou de rodar, passando a exibir um sorriso, ato imitado pela outra. Ambas usavam uma camiseta verde com a legenda “beba Dolly!” enquanto o Dollynho fazia um “joinha” com a mão.

— Boa noite! – Hefesto exclamou energeticamente enquanto se sentava numa cadeira que apareceu magicamente por ali. As duas garotas ampliaram seus sorrisos, embora desse pra perceber que uma se encontrava meio tonta. – Então, - começou a ler um papel - selecionamos algumas perguntas dos leitores pra vocês ok? A primeira é da usuária Luna Oswald, e ela quer saber respectivamente, quantos anos vocês tem, qual seus hobbies favoritos e para quais lugares vocês viajariam, se pudessem?

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Janis, a de cabelo colorido, respondeu:

— Bom, primeiro... boa noite, telespectadores. Obrigada por vir assistir nossa primeira entrevista. Tenho 18 anos. Meus hobbies favoritos são ler e escrever, e se eu fosse viajar, com certeza seria pra Disney, embora eu sonhe em ir pra Grécia. A Disney agora tem um parque especializado pra fãs de Harry Potter, e isso ganha da Grécia.

— E ai pudinzinhos do meu core, tudo bem? Eu tenho 15 anos recém-completados, e amo de paixão ouvir música, ler, escrever e ver séries (incluindo doramas, Simplesmente amo!). Se eu pudesse viajar eu iria para... Bom, na verdade eu não sei para onde eu iria, pelo menos não agora. Mas quero muito conhecer a Grécia, a Disney, o Egito, os Estados Unidos, enfim, uma penca de países por ai. – risos.

— Muito bom ter citado sua idade Carol, até porque a HPEPJO perguntou o dia do seu aniversário.

— Bom... não vou ser muito especifica, mais digamos que é um numero par de duas dezenas diferentes uma da outra onde a primeira dezena ao ser multiplicado sempre terá a face do numero multiplicado. – deu um sorriso enigmático.

— E a segunda? – alguém gritou ao fundo.

— A segunda é um segredo... Shh! – brincou.

— Uh, adoro segredos! Mas voltando a Luna Oswald, ela quer saber qual estilo musical, banda ou cantor favorito e constelação favorita de vocês. Carol?

— Gosto de tudo um pouco, embora seja mais apegada ao pop. Amo demais Little Mix, concerteza é a minha banda favorita, a propósito, recomendo vocês ouvirem as músicas Power, Wings, e Freak, são hinos, sem mentira nenhuma, embora também goste de cantoras como Taylor Swift e Kate Perry. E a minha constelação favorita... Engraçado você falar disso, semana passada meu prof passou uma atividade com isso incluso... mas enfim, não sou muito ligada a isso, mas acho que seria a de câncer mesmo... Se for pra amar uma, que seja a minha não? Hahaha.

— Janis?

— Sou eclética, mas o que eu mais gosto mesmo é o bom e velho rock. Vou do Metal, passando pelo Punk até o Indie. Tenho duas bandas favoritas do mundo todo que são Green Day e Ramones, mas no momento o que eu mais tenho ouvido é uma banda muito foda chamada Hey Violet, e um cantor britânico chamado Jake Bugg.. E desculpa, não tenho uma constelação favorita. A única que conheço é a das Três Marias.

— Apropósito, - Carol interrompeu – escutem Break My Heart, da Hey Violet. Outro hino! – e piscou para a câmera.

— Agora, da Mahju Jackson – disse Hefesto. – Ela quer saber a opinião de vocês sobre a Cammy, e deu seus pêsames pelo notebook da Janis.

— Obrigada, Mahju. Eu acho a Cammy uma garota problemática, por questões de família e de passado. Ao longo da história, vocês descobrirão muitas coisas sobre ela e entenderão por que ela assim tão complicada. Mas, cá ente nós, fiquei puta da vida quando ela disse não ao convite de encontro do Apolo. Acho que ela deveria dar uma chance de conhecer ele melhor. Não estou dizendo que ela tem que ficar com ele, casar e tals. Apenas conhecer ele melhor pra depois tirar uma opinião disso.

— EU TAMBÉM ACHO! – gritou Apolo.

No banco das selecionadas, Cammy revirou os olhos.

— E você Carol? – perguntou Hefesto.

— Bom, eu concordo com a Janis. Se vocês forem parar pra pensar, nós nunca realmente paramos para tocar no assunto da família da Cammy, pois isso meio que é um assunto complicado. Claramente ela passou por muitas coisas pra ter essa sua personalidade de hoje, e por isso, ao longo da história, vocês vão ver que a sua amizade com a Emmy é o que não a faz pirar ou desistir de tudo. Uma é basicamente o pilar da outra, por assim dizer.

Um silencio se instalou no local.

— Hurum... – Hefesto limpou a garganta. – Esta é da Regbo. Se a Camille ganhasse a Seleção, quem seria aquele que domina a relação?

— A Cammy, com certeza. – respondeu Janis.

— Você ainda dúvida? – Carol.

— Da leitora Amethyst, quem são seus descendentes divinos?

— Sou filha de Hades – disse Janis. – Embora a Carol diga e é verdade, eu pareça mais filha de Poseidon. Tenho a lerdeza divina do Percy. Mas é Hades mesmo.

— Filha de Atena, com muito orgulho. O que me faz agradecer a Zeus às vezes, porque cá entre nós, seria muito estranho eu crushar o Apolo ou o Ares, por exemplo, se eles fossem o meu pai.

— VIU MENINAS? – Apolo disse ao fundo. – ISSO QUE É TER UM BOM... ESPERA, VOCÊ DISSE ARES? ESQUECE!

— Da usuária Malika, ela quer saber se a fanfic está ficando do jeitinho que vocês queriam desde o inicio.

— Não. Pra falar a verdade, praticamente tudo desandou. E quando eu digo tudo, é tudo meeeeesmo. Mas isso é bom, de uma certa forma. Eu e a Janis conseguimos elaborar novas ideias enquanto escrevemos, o que nos da mais liberdade e opções para vários finais alternativos... Acreditem, você ainda vão se surpreender com ASDA!

Janis sorriu e deu de ombros. – Ela disse tudo. Podem esperar bastante reviravoltas e finais quase tão chocantes quanto os de Game Of Thrones, só não mais chocantes por que é impossível superar a série em finais chocantes. Mas tipo, se você não assiste a série, não deve fazer ideia do que eu tô falando e...

— Rafa Lovegood está perguntando de onde veio a ideia de fazer uma personagem “hater” para ser crush do apolo.

Carol e Janis se entreolham e sorriem, e então Carol explica.

— Bom, eu não diria que a Cammy é uma “hater”...

— VIU APOLO? – Cammy gritou lá do fundo. – Chupa essa, otário.— falamos a última palavra juntas.

— O que é isso? Um complô?

Carol ri e continua: - Mas voltando, tudo começou quando eu vi um vídeo no Youtube onde se dizia que a Bella Thorne havia imitado a Cher Lloyd (aliás, nada a declarar sobre isso). Curiosa como sou, óbvio, fui ver esse tal clipe da Cher (a música se chama Want U Back versão UK) e simplesmente me apaixonei! Claro que eu tive a fase da negação ao ver a tradução da música, mas depois simplesmente me conformei, afinal, a canção é engraçada e alegre, além da Cher ser muuuuito divertida. Depois de ouvir Swagger Jagger e I Wish então... Bom, o que importa é que quando a oportunidade surgiu eu a agarrei e transformei a Cammy nessa garota que é hoje: divertida, futurista, visionária e chata pra caramba quando quer. E uma pequena curiosidade pra vocês: a Emmy surgiu de um feat que a Cher fez com a Becky G. Eu já a conhecia antes, mas a música, Oath, simplesmente me encantou. Sugiro muito a tradução dela.

— Bom, acho que você acabou respondendo a próxima pergunta. Da GbriellaFernande969: você se inspira em alguém para fazer a Cammy.

Rimos.

— Realmente a pergunta já foi respondida, mas sempre acabamos nos inspirando em ouras coisas, eu, por exemplo, me inspiro em ações que eu queria ter feito, porém acabei não fazendo. Aliás, tenho muita vontade, tipo, pra caramba mesmo de raspar um lado da minha cabeça estilo a da Cammy, mas minha mãe ao quer deixar. Triste. Algo a acrescentar Janis?

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— Eu me inspiro um pouco na Suzannah de A Mediadora, só que numa versão meio punk dela. E eu não vou dizer em mim mesma também, mas é quase como se fosse por que todas as atitudes dela – exceto a de ficar careca de um lado só pra sacanear a mãe – seriam as mesmas que eu teria se estivesse nessa situação. Eu faria de tudo pra cair fora dessa seleção e ficaria o mais longe possível do Apolo. Deuses gregos são problemas!

— Mais são gatos... – a loira deu de ombros...

Hefesto arqueou as sobrancelhas.

— UH... TRETAS!

— Basicamente isso. – as duas concordaram rindo.

— Vamos à próxima. Da GabriellaFernande969 novamente. E então garotas, quando começaram a escrever?

— Bom, eu não sei a Janis, mas sempre gostei muito de histórias e conto de fadas, aliás, amo a Cinderella, embora também ache que tenho uma pegada meio Bella de A Bella e a Fera. O que importa e que desde pequena a escola passava como dever de casa criar uma pequena “história”. Logo isso evoluiu para lermos um livro e fazermos um resumo dele, e então, não parei nunca mais. Gosto de imaginar cenários, personagens e o enredo, mesmo que isso nunca vá parar em uma folha de papel.

— Na sexta série eu escrevi um conto sobre um gato e um rato, inspirado no Tom e Jerry. Na verdade era versão triste do Tom e Jerry. Não tinha pancada, só tinha tragédia. Eu não lembro por que escrevi. Lembro apenas que tive a ideia, mas não sei por que resolvi escrevê-la. Eu já tinha tido milhares de ideias e nunca as escrevia. Mas o ponto é que eu li essa estória pra uma amiga que eu tinha, a Leticia, ou pelo menos eu acho que era ela, faz muito tempo... mas seja lá quem fosse, a garota morreu de rir. E foi aí que eu percebi que gostava de escrever estórias. Só que surpreendentemente, eu só voltei a escrever no ano seguinte, quando conheci Percy Jackson e os Olimpianos. Não que minha segunda estória tenha sido sobre isso, por que na verdade foi um texto sobre a primavera que a professora pediu (e eu arrasei nele), mas foi graças ao Percy que eu melhorei um bucadinho, e daí vieram as fanfics e... – ela fez uma careta – eu tô tagarelando muito?

— Tá. – Carol.

— Claro que não... – Hefesto desvia o olhar. – Interessante... Bom, temos uma pergunta da LaysaHale. Então, vocês pretendem tornar ASDA uma saga?

— Carol?

— Só digo uma coisa: Tri.lo.gi.a. Vocês não vão se livrar de nós tão facilmente...

— Espero que isso seja algo bom então! E... olha, tem uma última. Não é uma pergunta, é um comentário. Uma mensagem pra vocês. E olha, ela faz aniversário no mesmo dia que a Janis! Será que é por isso que a selecionamos mesmo ela não tendo perguntado nada? Só o tempo dirá! A mensagem é: - no telão, letrinhas brancas começaram a subir dizendo:

“Feliz aniversário! Só para terem noção, não é só no Brasil que têm admiradora. Cá em Portugal, todas as raparigas da minha turma (20) são fãs. Lembrem-se da minha sugestão lá muita esquecida: como escritoras tão boas, poderiam pensar em ser escritoras oficias, com editoras e tudo. Esta é a minha fanfic favorita, tanto pela escrita, pela história, pelas personagens e pelas autoras. PS: se não puder

fazer-vos perguntas, é por que estou sem computador (onde vejo isto) e estou a usar o computador de uma amiga que se vai embora daqui a 5 minutos.. (em Portugal estamos de férias grandes)”

— Uau. – exclamou Hefesto. – O que gostariam de dizer pra essa leitora e pra todos os leitores que estão assistindo vocês? Temos espectadores no Brasil, em Portugal, na Itália e na França.

— Só podemos agradecer o amor, carinho, e principalmente a paciência e compreensão de vocês com a gente! Sério, quando isso acontece com as fics que eu leio eu fico putassa de raiva, e acredito que com a Janis não seja diferente! Tenham em mente que vocês são pessoas maravilhosas e nada, eu repito, NADA nesse mundo vai nos fazer desistir de ASDA. Essa fic é praticamente nosso bebê, sendo gerado diariamente no meu ventre e no da Janis.

— Hã... isso foi estanho – Janis fez outra careta, depois sorriu. – Eu só quero mandar um abraço pra cada uma de vocês. É engraçado por que pra mim vocês são como amigas online, não apenas leitoras. A cada comentário, vou conhecendo um pouquinho mais de cada uma de vocês, e vou ficando ansiosa pelos próximos, assim como vocês ficam ansiosas pelos próximos capítulos. A maior felicidade de um escritor é conseguir tocar o leitor através de sua escrita. E...

— É isso aí, chegamos ao final de mais um programa. Vocês acabaram de conhecer um pouco mais de Carol Garcia e Janis Camargo, as autoras de A Seleção de Apolo! E como parabenização por terem continuado e criado parte desse mundo mágico, e claro, pelo seu recente aniversário Carol, a produção preparou uma surpresa para vocês, serhumaninhos do outro lado dá tela. Esperamos que gostem da surpresinha que a produção preparou e... BOM SHOW!

Um feixe de luz caiu do outro lado do palco, iluminado Apolo que esteve em frente a um microfone. Logo, mais feixes de luz apareceram, iluminando Ares e sua bateria, Hades com seu baixo já posicionado e Hefesto que apareceu magicamente atrás de um teclado. Logo após foi a vez de Afrodite e Atena, a primeira atrás de outro microfone, a segunda na guitarra rítmica.

O telão logo atrás e nas TV’s, uma animação do Dollynho apareceu dançando, e uma toalha rasgada caiu atrás da banda com letras gritantes dizendo “Os Olimpianos”. No microfone, Apolo se pronunciou.

— Essa é especialmente para as autoras e todos os seus leitores. E claro, pra marretinha mais marrenta do Olimpo!

— EU AINDA TE PEGO APOLO!!!

— Estou esperando ansiosamente por isso querida. UM, DOIS, TRÊS, VAI!