Potens Summi

Lealdade


Após lançar o feitiço de morte instantânea, Klaus simplesmente aparatou e sumiu de vista. Os segundos após o aparato do homem foram passados sem que os presentes na sala dissessem uma palavra.

No momento em que o vira desaparecer, Aurelia levantou-se com um salto e furiosamente lançou dezenas de feitiços na poltrona vazia. Ellaria repetiu o gesto, mas era tarde demais: O homem havia conseguido fugir. De qualquer forma, a segunda bruxa reduzira o assento a cinzas com seu sopro mais potente, fazendo com que umas poucas faíscas quase acertassem Trid. Não adiantou nada, mas talvez ela tenha o feito para se sentir melhor com a perda.

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Astrid levantou-se com tanta pressa que derrubou o bule de chá e algumas xícaras, fazendo com que estilhaços de porcelana preenchessem o chão. Tinha uma expressão extremamente assustada em seu rosto.

Bruce, que ainda segurava a mão enrugada da falecida avó, entrara em um tipo de estado de choque: Seus olhos marejados de lágrimas ainda fitavam o monte de cinzas que eram o assento onde O Colecionador estivera segundos atrás.

Jude, que viu o exato momento em que a luz deixou os olhos da velha Sun-Hee, engoliu em seco antes de dizer para quebrar o silêncio:

— Sun-Hee tinha uma habilidade chamada legere ânimos, que permitia que ela conversasse com qualquer um usando o poder da mente. Eu... Eu adquiri o mesmo dom hoje. – tossiu, levando as mãos à boca - Ela estava muito velha, muito fraca... Mas por dias, guardou as energias necessárias para que pudesse ter uma última conversa com alguém que a entendesse.

Aurelia, Ellaria e Astrid sentaram-se silenciosamente para escutar o que a garota tinha a dizer. Ela dizia tudo como se fosse um texto decorado, fazendo um certo esforço para não chorar:

— Ela pesquisou tudo o que pôde no tempo que esteve aqui. O doutor Klauster Jewerly Cressid, mais conhecido como Klaus ou O Colecionador é um grande estudioso de qualquer objeto, criatura ou raça exótica. Estudou em Ilvermorny e formou-se com êxito. Há um laboratório onde faz suas pesquisas. Sun-Hee nunca pôde descrevê-lo, pois Klaus sempre a desmaiava para leva-la para lá. Sendo assim, a senhora nunca soube o que era feito durante as sessões ou onde fica o tal laboratório. Foi controlada pela maldição Imperius para dar algumas informações ao homem. Sun-Hee era forte... Não entregou tudo de mão beijada, mas disse o bastante para que ele deduzisse que haviam mais Potens Summi e armasse a armadilha perfeita para nos conhecer. Sun-Hee já sabia que quando tudo terminasse, ele a descartaria. Ela apenas aguardou o fim e cumpriu com seu dever. – ela respirou fundo antes de terminar – Ele quer nos estudar para que possa arranjar alguma forma de extrair os poderes ou de saber como os conseguimos. Também quer nos expor ao mundo e lucrar com isso.

— Muito esperto. Mas se quisesse nos pegar, teria bolado um plano melhor. Ele só queria saber quem éramos nós, por ora. – disse Aurelia com os dentes cerrados.

— E para isso, matou uma vida inocente. – disse Astrid.

— Ele não deve estar ciente de que já sabemos o plano, estamos alguns passos à frente. Agora a pergunta é: Como ele acha que vai nos pegar? – disse Ellaria, cruzando os braços – Por isso O Colecionador atacou e fugiu. Sabe que nós podemos acabar com ele em um minuto.

— Eu não teria tanta certeza. – disse Jude, se levantando com um olhar distante – Ele tem seus contatos. E tem coisa pior... Sun-Hee me contou que Klaus é um Obscurial.

~x~

— Mas que porra é essa? – Jude perguntou com o cenho franzido enquanto olhava o último aviso que Filch havia pregado na parede. – Não podemos sumir sem essa escola virar uma zona?

Dolores Jane Umbridge substitui Alvo Dumbledore na diretoria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Trid esticou o pescoço para poder ler melhor: Não podia acreditar. Onde estava Dumbledore? O que havia acontecido? Parece que não haveria paz na escola por um bom tempo.

Teve a certeza de que algo estava errado quando chegaram na Sala de Dumbledore e não havia ninguém; nem mesmo Fawkes estava ali.

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Após seu retorno, Astrid e Jude (Bruce foi para Enfermaria para cuidar de seu ferimento em silêncio e um tanto transtornado) foram direto para seus Salões Comunais para tomar um banho e colocarem roupas limpas. Naquele mesmo sábado, depois que as garotas viram a tal proclamação na parede, convocaram uma reunião de emergência na biblioteca com os outros jovens, depois do jantar.

Rachel disse que não era bom conversar sobre aquilo em voz alta e no meio dos outros estudantes, pois os membros da Brigada Inquisitorial de Umbridge estavam em todo os lugares mais cheios.

Ao chegarem na biblioteca, Harry contou às garotas o que havia acontecido: A Armada de Dumbledore fora descoberta por Umbridge por conta de uma dedo duro da Corvinal chamada Marieta Edgecombe, amiga de Cho. O garoto, que estava tendo um relacionamento com Chang, ficara inconformado. Disse-lhes também que o Ministro viera prender Dumbledore, mas o tal se recusou e simplesmente fugiu com Fawkes em algo que Harry descreveu como uma explosão de chamas.

As garotas também contaram tudo o que havia se passado na mansão do Colecionador, agora conhecido como Klaus. Relataram também que Bruce estava na Enfermaria (um tanto em choque, mas passava bem) e que Ellaria e Aurelia estavam procurando possíveis pistas do paradeiro do homem.

Após Rachel explicar pacientemente para Lupe o que era um Obscurial, comentou:

— É um problema atrás do outro... Não bastassem os N.O.Ms semana que vem aplicados pela Umbridge.

— É uma crueldade sem tamanho, não posso imaginar o que o pobre Bruce está sentindo. – disse Guadalupe com amargura.

— Vamos resolver tudo, eu sei disso. Se descobrimos mais, vamos manter vocês informados. – disse Jude.

— Saibam que as duas podem contar conosco. Se precisarem que eu dê uma surra no cara, estarei por aqui. – comentou Sapphire casualmente, recebendo um sorriso de White.

— Estaremos sempre com vocês. – disse Fred, sorrindo docemente para Astrid, que retribuiu.

— Certo, por hoje acho que é isso... – disse Astrid.

— A gente se vê amanhã. – Fred beijou-lhe os lábios docemente e deixou a biblioteca com passos largos.

Os outros o seguiram, até que restassem apenas Guadalupe e Astrid. A loira arrastou sua cadeira mais para perto da amiga:

— Diga.

— Dizer o quê? – perguntou a morena.

— Eu te conheço, Maria Guadalupe. Você está inquieta e preocupada. Se não tivesse nada para me dizer, teria saído com os outros.

— Isabelle está me traindo. – ela disse repentinamente. – Bom, é o que eu acho.

— O quê? – Trid franziu o cenho – Lupe, essa acusação é muito séria. Como você sabe disso? Tem alguma prova?

— Ela pediu um tempo hoje cedo. Está tão distante, Astrid... Como se não ligasse mais para o que eu digo. Mal nos vemos ou nos falamos, ela some a todo momento e eu não tenho coragem de perguntar onde ela vai. – Lupe cerrou os dentes ao continuar – Eu a vejo constantemente escrevendo cartas, aposto que é para alguma garota que ela conheceu nas férias.

— Não pode ser... Ela sempre pareceu gostar tanto de você. – disse a garota com uma expressão pensativa – Acha que Belle seria capaz disso?

— Temo que sim. Eu só queria que ela viesse me contar o que se passa. – a latina suspirou, se levantando e empurrando a cadeira – Eu precisava desabafar, obrigada. Vou me deitar um pouco. Te vejo mais tarde?

— Claro, qualquer coisa é só me chamar. Fique bem, ok? – Trid disse e recebeu um aceno de concordância de Lupe.

Levantou-se e caminhou sem rumo pelo Castelo, pensando em tudo o que havia acontecido naquele dia conturbado. Enquanto subia um lance de escadas, viu Harry, Rony e Hermione caminhando em direção ao Salão Comunal da Grifinória quando teve uma ideia repentina. Correu até eles para alcança-los e tocou o braço de Hermione, que se virou:

— Ah, oi Trid! Como vai? Recebeu meu panfleto sobre a Fundação de Apoio à Libertação dos Elfos-Domésticos?

— Recebi sim, Mione. Infelizmente não terei muito tempo para ajudar, mas minha amiga Rachel ficou realmente interessada. Pode conversar com ela depois. – disse amigavelmente, fazendo Hermione sorrir.

Rony revirou os olhos:

— Pronto, mais uma sem noção. – e recebeu um tapa de Granger, resmungando.

— Harry, será que poderia me emprestar o Mapa só um pouquinho? – a loira perguntou, torcendo as mãos – É importante.

~x~

Astrid não demorou muito para encontrar Isabelle Lawrence no Mapa do Maroto. O mesmo mostrava que ela havia acabado de sair do Corujal e se dirigia a um outro lugar. Trid esperou que ela parasse de andar para que pudesse segui-la. Belle finalmente o fez: As pegadas mostradas no Mapa pararam no banheiro da Murta-Que-Geme, um local que não era comumente visitado pelas alunas de Hogwarts por causa da presença da garota fantasma irritante.

Trid caminhou o mais rápido que pôde até o local, segurando o mapa desajeitadamente enquanto desviava de alguns alunos que andavam na direção oposta. Ao chegar no banheiro, entrou silenciosamente com a ponta dos pés: Nem sinal da Murta. No fim do corredor onde estavam todos os boxes com vasos sanitários, encostada em uma parede, estava Isabelle Lawrence. Ela segurava um pequeno espelho e olhava-se nele com uma expressão um tanto abatida.

— Isabelle, o que faz aí? – perguntou Astrid, assustando a garota no fim do corredor.

— Trid? Eu... Eu não... Eu preciso ir.

Isabelle começou a caminhar rapidamente na direção de Trid para passar por ela e chegar até a saída, entretanto Black segurou seu antebraço esquerdo instintivamente. No momento em que as mãos da garota tocaram Lawrence, ela se afastou rapidamente e conteve um grito de dor.

— Por Merlin, Isabelle! Fale de uma vez qual é o seu problema! Lupe está preocupada e eu também. – Astrid exclamou, visivelmente perplexa. – E estou avisando: Não vai sair daqui enquanto não disser o que está acontecendo!

— Me deixa passar. – resmungou Isabelle, com uma expressão nervosa.

— Tente e eu serei obrigada a te impedir. – retrucou Astrid, cerrando os punhos.

— Eu sou fraca, Astrid Black! Esse é o meu problema. – a loira colocou alguns fios do cabelo bagunçado atrás da orelha e levantou as mãos em sinal de rendição antes de dizer – Antes que me julgue ou que diga qualquer coisa, me ouça, por favor.

— Belle, você está me assustando, é sério. – Trid engoliu em seco – Fale logo.

— Eu me afastei por causa dela! – lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Lawrence, não se podia dizer se estava chorando de tristeza ou de nervoso – Foi tudo por ela. Ele d-disse que a deixaria em paz se eu me juntasse...Meu pai trabalha para ele. Ele sabe que sou sua amiga...

— Isabelle, eu não entendo! De quem você está falando? Você está traindo a Lupe?

— Trair a Lupe? Sua idiota, estou falando de Você-Sabe-Quem! – ela disse aos soluços – Deixe-me explicar. Eu moro com a minha mãe. Ela se separou de papai desde que descobriu que ele trabalhava para o lado das trevas. Meu pai é um Comensal, Astrid. Essa é a verdade.

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A garota ficou em silêncio, esperando por mais respostas.

— Tínhamos um trato: Nunca falaríamos a ninguém sobre o cafajeste se ele nos deixasse em paz e sumisse de nossas vidas. Porém, no feriado de natal, foi convocado por Voldemort a comparecer em uma espécie de reunião mas, desta vez, simplesmente apareceu na minha casa e obrigou-me a ir junto por pedido do próprio bruxo das Trevas. Ele não parecia sentir muito, de qualquer forma.

— Chegando lá, soube que Você-Sabe-Quem visitou as memórias de Harry e sabe quem somos todas nós, Astrid. E mais: Ele tem um trato com O Colecionador. Eles trocam informações valiosas... – ela fez uma pausa e olhou para a amiga com desespero nos olhos – Disse que se eu não me juntasse a eles, sofreria as consequências.

Os olhos de Astrid estavam cheios de lágrimas. Ela se segurou para não as derramar e perguntou:

— O que Voldemort queria?

— Ele não desistiu, Astrid. Queria saber mais sobre você, seus desejos e ambições mais profundas. Ele tinha conhecimento de quão próximas nós éramos e pediu que eu dissesse tudo o que sabia e afirmou que talvez eu pudesse te convencer a desistir de tudo isso e se juntar a nós.

Nós?— Trid perguntou, incrédula.

— Se ficar conosco, ele me prometeu que sua família ficará bem. Que eu, Rachel, Lupe, Sapphire... Todas ficaremos. Disse que poderá ter o que quiser... Só precisa ajuda-lo a conseguir a Profecia e deter Harry.

Astrid não podia acreditar no que ouvia. Como Isabelle podia pedir algo como aquilo? Nunca, em hipótese alguma, ela se atreveria a trair Harry. Ele era a pessoa que mais conseguia entende-la, seu melhor amigo, assim como James foi o de Sirius um dia. Preferia ser torturada até a morte a trair Potter. Ele era parte de sua família.

— Você contou coisas a ele? - perguntou Astrid friamente.

A amiga não respondeu, apenas abaixou a cabeça.

— Isabelle. VOCÊ CONTOU OU NÃO? – perguntou Astrid, contendo-se para não gritar alto demais.

Lawrence simplesmente subiu a manga esquerda do suéter e exibiu o que a machucara quando Trid tocara seu antebraço: ali estava a Marca Negra tatuada em seu corpo, viva e bizarramente arrepiante.

— Não tudo. Eu falei que não queria. Disse que não iria te trair, eu juro, mas ele ameaçou me matar lá mesmo. Estava enrolando o bastante para não contar quando ele disse “Sei quem é sua garota, a de cabelos negros. Não demoraria muito para achar o endereço dela... Caso recuse novamente a colaborar, ela vai ser a primeira. Imagine, querida, o quão divertido e excêntrico seria o assassinato. Um cadáver em cima da mesa de jantar, olhos que um dia foram belos, agora te encaram sem um pingo de vida. Posso até imaginar as gargalhadas... Só não sei qual das duas vou matar primeiro. Talvez ela... Gostaria que tivesse o prazer de assistir”.

Astrid finalmente cedera. As lágrimas que tentara segurar sem sucesso caíam pelo seu rosto. Ela não sabia se sentia ódio, tristeza ou pena. Não sabia o que sentir em relação à Isabelle, precisava de tempo para pensar e, principalmente, distância.

— Foi por amor. Sei que vai contar à Guadalupe e aos outros, mas eu nunca deixaria ou vou deixar algo acontecer a ela, não me importa que ela nunca me perdoe. Prefiro ela viva e ressentida do que morta para sempre. – disse a garota, descendo a manga do suéter novamente – Se não quiser me perdoar, eu vou entender. Mas se eu tiver que contar tudo para Você-Sabe-Quem para não perde-la, eu juro que vou fazê-lo. Essa guerra é do Harry e sua. Ela não tem nada a ver com isso.

— É claro que ela tem, sua estúpida! A partir do momento que se juntaram numa droga de biblioteca para me ajudar todas vocês têm a ver com essa merda toda. Eu não obriguei Guadalupe a me seguir e a me ajudar. Ela simplesmente o fez, então não venha colocar a culpa em mim e no Harry, não venha nos fazer sentir mais culpados do que já estamos! Droga, a avó de Bruce acabou de morrer! - era demais para Trid aguentar por um dia, ela soluçava enquanto continuava a dizer – Acha que nos sentimos bem sabendo que todos os dias as pessoas que amamos estão sendo ameaçadas? Muitos anos antes de Guadalupe ser sua namorada, ela se tornou minha amiga. Eu nunca deixaria algo acontecer com ela, acredite em mim, mas em breve teremos uma luta para enfrentar. Ela é responsável por suas ações e decide por si mesma. Se Guadalupe quiser lutar ao meu lado, não cabe a mim nem muito menos a você impedir. – ela respirou fundo por um instante, tentando se acalmar – Isabelle, sei que você fez o que fez com intenções boas, mas de qualquer jeito tinha que ter pensado antes de fazer uma droga dessa. Voldemort mesmo disse que não sabia exatamente o endereço. Você precisava ter esperado e nos contado antes, teríamos protegido ela! Como Lupe vai ao menos te ouvir com essa droga de Marca tatuada no braço?

Isabelle aproximou-se de Astrid, sacudindo-a pelos ombros:

— Eu não tive tempo para pensar, Black! A minha vida e a de uma inocente estavam em jogo e eu não quis arriscar perder alguém. Vai dizer que não faria o mesmo?

Astrid passou a mão pelos cabelos nervosamente e afastou-se da garota, dizendo:

— Eu entendo o que fez e o motivo, Isabelle. A questão é já estamos todos fodidos até o pescoço de qualquer forma. Se Voldemort não nos pegar, O Colecionador vai. Não duvide. – colocou as mãos nos bolsos, contemplando o rosto de Belle com um misto de raiva e tristeza - O que vai fazer quando chegar a hora em que terá que decidir entre salvar a vida de um grupo ou salvar uma única pessoa?

— Por Merlin! Por um instante, deixe de ser egoísta e se coloque na minha posição! – Belle resmungou com os dentes cerrados – Me diga você: Salvaria a todas nós e deixaria Fred Weasley morrer no lugar?

— Essa é a diferença entre nós duas. – disse Astrid, dando-lhe as costas e caminhando em direção à saída com passos firmes – Eu daria minha vida para que todos vocês pudessem viver.

— Eu daria minha vida para que todos vocês pudessem viver.. – disse Astrid, dando-lhe as costas e caminhando em direção à saída com passos firmes.