The girl of wolves

Capitulo 7


Katherine Cullen Black.

Depois de sumir da vista de Paul, fui direto pra minha nova casa, sem ao menos avisar ninguém. Aquele garoto devia ter sérios problemas, e por algum motivo desconhecido por mim, eu estava envolvida neles. Mas, ele mandou esquecer, e é o que eu vou fazer. Não que eu faça tudo o que mandam, pelo contrario, mas será melhor assim. Dizem que quem procura acha. E sinceramente, tenho medo do que eu posso encontrar.

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Percebi o quanto o teto do meu novo quarto era entediante, após ficar pouco menos de quinze minutos com os olhos fixos nele, com os pensamentos a mil. Eu deveria aceitar a proposta de Roselie, voltar pra casa em quanto meus pais matavam a saudade desse lugar. Isso não era pra mim, de maneira nenhuma. Mas, pensei em o quanto deixaria meu pai e Billy chateados. Eu faria um esforço muito grande por eles. Ao menos que eu enlouquecesse, o que de certa forma estava acontecendo.

Tic Tic Tic.

Levantei-me rapidamente, olhando para a janela, onde vinha o som. Pequenas pedrinhas estavam sendo arremessadas na mesma, com uma força que um humano jamais seria capaz de ter.

Abri a janela, com cuidado, para que nenhuma das pedras me atingissem, e no mesmo momento a pessoa responsável por aquilo parou. Estiquei-me sobre a mesma, para ver quem estava lá em baixo. Rolei os olhos ao vê-lo.

– O que faz aqui? – perguntei rudemente.

– Se afasta. – ele disse, simplesmente. E eu fiz, contragosto. Antes que eu pudesse piscar ele já estava dentro do quarto. – Por que saiu daquele jeito?

– Eu acho que essa não é a pergunta. – suspirei. – O que você está fazendo aqui?

– Você saiu sem mais nem menos, sem dizer nada. – ele gesticulava com as mãos.

– Igual você faz o tempo todo. – respondi, secamente.

– Ei, calminha ai. – jogou as mãos pro alto em sinal de rendição. – Trás a Katherine de volta, tá legal?

– Ela foi dar uma volta, e não pretende voltar tão cedo. – me afastei mais ainda dele. – Olha, eu esqueci, por que não faz o mesmo?

– Ah, é por isso. – ele suspirou.

– É, é por isso. – respondi.

– Você nunca vai entender.

– Não vou mesmo!

– Dá pra me deixar falar? – levantei as mãos em sinal de rendição. – Eu não queria que tivesse que esquecer. Não queria ter que me afastar. Mas, é melhor assim.

– Tudo bem, eu aceitei. – olhei em volta. – Você que veio atrás de mim, e agora me diz essas coisas. Eu não consigo entender.

Talvez eu não queira esquecer.