Tudo por ele.

Sofrendo.


Senti meu coração acelerar ao ouvir a resposta do nerd. Que porra estava acontecendo?

— Como você descobriu? — Questionei, começando a andar para o estacionamento da escola.

Ele me seguiu, apertando os passos para poder me acompanhar.

— Bem, eu nunca senti atração por nenhuma garota, apesar de acha-las lindas. E, bem, eu me apaixonei.

Parei de andar e o olhei. Ele parou também e olhou para cima, para poder me encarar. Eu sou mais alto que ele uns dez centímetros.

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— Se apaixonou? — Senti meu coração apertar. — Por quem?

Ele olhou para baixo, segurando as duas alças da mochila.

— Pelo Leo... Aquele que fugiu ao ver o papel no armário. — Ele disse, a voz embargada e as lágrimas voltando a descer.

— Hey, Gabriel, não chore por aquele bosta. — Censurei.

Ele fungou, limpou as lágrimas e sorriu, amargurado.

— Não precisa me admoestar, Dillan. Eu fui falar com ele e… o babaca disse que não me queria perto dele. Não queria que eu o molestasse.

Suas lágrimas começaram a cair sem parar. Ele parecia estar sofrendo muito, e senti meu coração afundar por ele. Eu não queria que ninguém o perturbasse, além de mim. Nem mesmo os otários dos meus amigos.

— Estou aqui. — disse.