Tudo por ele.

Esbarrão


Quando imaginei que a escola estaria vazia, dei a volta na quadra para ir embora, até que esbarrei em alguém sentando no chão.

Olhei para baixo e vi Gabriel, a cabeça apoiada nos joelhos, sozinho. Ele levantou o rosto, molhado de lágrimas e, assim que me viu, levantou-se no mesmo instante.

— Está me perseguindo, seu roqueiro asqueroso? — Ele perguntou, os olhos magoados, mas com coragem.

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— Não! E eu perseguiria um nerd como você?!

Ele estreitou os olhos e arqueou a sobrancelha.

— Está chorando? — Perguntou, assombrado.

— Claro que não! — Ouvi minha voz entoar pela quadra vazia. — Isso é sua culpa, Gabriel!