Tudo por ele.

Cortesia.


Olhei o roqueiro a minha frente, surpreso com sua fala. Eu estava muito chateado com o que havia acontecido e, por um lado, era culpa de Dillan.

Mas, ao parar pra pensar, acho que a reação do Leo seria a mesma, independente da forma que ele ficasse sabendo.

No dia que ele chorava pelo fora que levara de sua ex-namorada, eu o consolara e ele estranhou, se afastando violentamente de mim, ainda mais que os roqueiros haviam nos visto. Depois, nós mal nos falamos.

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Os soluços subiram, dolorosos por meu peito, e eu não conseguia fazer as lágrimas pararem de descer. Funguei, e levantei o rosto, tentando parar aquele fluxo lacrimal.

Observei Dillan passar a mão no cabelo, nervoso, sem saber o que fazer.

— Ele não merece suas lágrimas, Gabriel! — ele tentou.

— Sim, eu sei. Ai, queria um milk shake de chocolate agora. Adoro, quando estou triste. — disse, chateado. — Não quero mais vê-lo. Não tenho esse tipo de paciência. Mas não deixa de doer.

— Então, eu te levo para tomar um, já que isso é culpa minha.

— O que? — Levantei os olhos, novamente surpreso com a atitude de Dillan.

— Não me faça reiterar. — Ele sorriu maravilhosamente. — Vamos pro meu carro.