Ao levantar-me, não sei aonde estou. Aqui parece-se com um quarto de hospital, mas não entendo porque estou aqui. Minha mãe está deitada uma cadeira próximo a maca, dormindo. Checo meu corpo, procurando por algum ferimento, mas não encontro nada. Minha mãe, acorda, e ao me ver, vejo-a apertar um botãozinho que, até então, eu não havia notado em sua mão. Olho em seus olhos, procurando uma explicação. Estão tão lúgubres, que me preocupo ainda mais com a situação. Enfermeiros entram pela porta.

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Ao acordar, minha família está no quarto. Tento falar, mas minha garganta está seca.

— Não se preocupe, meu amor.

— O que... o que está acontecendo? — Digo, ainda com dificuldade.

— É... — Ela hesita. — Você atacou o Rogério. E nós... ahn... nós decidimos trazer-lhe até aqui para que te avaliem.

— O quê? — Esbravejo. — Eu estou aonde, em um manicômio.

"Eu lhe falei que eles mandar-lhe-iam para aí. Não te avisei?"

— Não é isso, é que... — Minha irmã tenta falar.

— Até você? Até você está traindo-me?

"Até sua irmã o abandonará"

— Por que estão fazendo isso? Eu não estou doente! — Digo gritando. — Eu não preciso de estar aqui! Vocês é que são loucos!

Debato-me na cama.

E eles vieram.