— Nós prometemos que não iremos admoestar você. Só queremos que se abra conosco. — Disse a psicóloga.

Ela acha mesmo que me abrirei para um monte de pessoas as quais não conheço? Continuo sem proferir uma palavra sequer.

— Conte-nos, pelo menos, o motivo de estar aqui.

— Eu não estou aqui. O que deu em vocês, vocês deveriam ser médicos, não? Como vocês podem dizer, a um paciente que supostamente está com esquizofrenia, porque é claro, eu não estou, que ele está em um lugar apropriado para loucos? Primeiro que possuo essa... coisa, agora você me dizendo para eu estou em um hospício. Se eu realmente fosse doente mental, eu já estaria surtando uma hora dessas! É assim que agem com seus pacientes realmente necessitados?!

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— Por favor, acalme-se.

— Não, eu não irei! Você não pode simplesmente me dizer algo assim e eu fingir que isso não aconteceu.

"Vá. Faça o que quer. Mate-a"

— Não! Eu não farei isso. Parem, saiam da minha cabeça! — Ajoelho-me no chão.

"Não resista, você é assim"

— Por favor, alguém me ajude, não estou aguentando mais! Eu vou acabar fazendo uma besteira.

— Acalme-se.

— Eu não consigo! Por favor, eu te imploro. — Dou uma pequena pausa. — Faça isso parar!