A morena graciosa derramou café em Sam. Desculpou-se e até limpou seu casaco com o guardanapo. Dean não podia acreditar que tamanha beldade estivesse se engraçando para seu irmão. Certas pessoas não tinham a menor noção do quanto afetavam o sexo oposto.

No momento seguinte, Sam se revelou um desastrado paspalhão, causando acidentes em sucessão na lanchonete. Foi quando a ficha caiu. A garçonete havia roubado o pé de coelho dos infernos, que estava com Sam. Um artefato mágico que prometia sorte infinita para seu possuidor. Os irmãos Winchester sabiam melhor. O cobiçado pé de coelho fora amaldiçoado com azar absoluto para o sujeito que o perdesse, após tê-lo tocado.

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Dean e Sam saíram correndo da lanchonete, em perseguição à bela garçonete, que se revelara uma ladra habilidosa. Dean sacou a pistola. Anos de prática o condicionaram a mirar e atirar enquanto corria. Ele não queria matá-la, apenas evitar que ela sumisse com o artefato macabro.

Um barulho seco as suas costas o alertou. Dean virou-se e ficou chocado. Sam estava estatelado no chão, todo torto e arranhado, sem um pingo de donaire. A perda do pé de coelho o transformara em um pateta desajeitado. E Sam tinha consciência disso.