Carrossel - Aventura Jovem

Capítulo 27 - O Grave acidente.


O Grave acidente.

– Alícia On -

Quando desliguei o telefonema de Mário, só me vi pulando na cama, e me desabar em lágrimas.

Como assim ? Duas pessoas que eu amo... Em um só acidente!

A melhor das minhas melhores amigas, e seu irmão, meu namorado.

– Filha, está tudo bem ? - Minha mãe ao entrar no quarto.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Pior que não, mãe... - Digo limpando as lágrimas. - Acontece que minha melhor amiga, e seu irmão sofreram um acidente com seus pais.

– E Eles estão bem ?

– Os pais deles já foram liberados... Mas eles dois, não.

– Você quer ir visitá-los ? - Ela pergunta. - Vou ir comprar jantar, ai já te deixo ali.

– Não, mãe... Acho que só vamos amanhã.

– Então tá, olha vou ali comprar, e daqui meia hora já volto. Fica bem.

– Tá, pode ir. - Falo enquanto ela se retira do quarto.

Pego meu celular, abro uma imagem de um dos aniversários da Valéria. Amplio a foto, onde do meu lado direito tinha Marcelina e Paulo.

– Por que, vocês ? - Volto a chorar.

– Eu também me pergunto, por isso. - Mário ao entrar no meu quarto.

– Como entrou aqui ?

– Sua mãe estava de saída, deixou eu entrar.

– Ata. - Falo voltando à olhar a foto.

– Posso ver a foto ? - Ele diz sentando em meu lado, na cama.

– Toma. - Entrego para ele, ainda chorando.

– Foi um dos dias mais legais que nossa turma, já passou juntos.

– Pois é... Você vai ir no hospital, hoje ? - Pergunto.

– Ué, vim te buscar.

– Mas nem avisei minha mãe.

– Eu disse para ela. E Ela concordou.

– Mas do que vamos ir ?

– Táxi!

– Ok, só vou por uma roupa, tá ?

– Tá. - Ele concordo saindo do quarto, e fechando a porta.

Tirei o meu pijama de frio, e vesti um short jeans, com uma regata preta e uma jaqueta azul-marinho por cima.

– Vamos ? - Pergunto ao sair do quarto.

– Claro.

Deixamos meu apartamento, e pegamos um táxi.

– Quando ficou sabendo da notícia ?

– Há 1 Hora, mais o menos.

Depois de uns 10 minutos de trajeto, chegamos ao nosso destino: O Hospital.

Começamos a andar pelos corredores daquele lugar. Era enormes. Todos muitos compridos, e estreitos. Nós fomos para o 3º Andar, onde a moça da recepção disse que ficava os acidentes de última hora.

Alguns quartos estavam com as portas abertas, e tinham muitas pessoas machucadas. Dês de um acidente nada grave, até um quase fatal.

– Mário! Alícia! - Uma voz feminina diz por trás.

– MARCELINA! - Digo enquanto me viro.

Corri até sua direção, e dei um abraço forte. Um abraço forte que não machucasse, pois a Marce estava com o braço enfaixado.

– Recebi alta. - Ela explica enquanto me solta, e abraça seu namorado. - Fiquei com apenas uns arranhões, e esse braço machucado.

– E Seus pais ? Onde estão ? - Mário pergunta.

– Eles foram pra casa, agorinha mesmo. Só iriam tirar aquela roupa suja. Já estão voltando para cá.

– Fico feliz por ter saído. - Falo.

– Também fico aliviada. Foi um sufoco na hora do acidente. Assim que saímos do carro, ele começou a pegar fogo.

– Nossa. Mas e seu irmão ? - Mário pergunta.

– Ele está no quarto 87. É só virar à direita ali, e pronto. - Ela explica enquanto aponta para onde se deve virar. - Se você quiser ir, Mário.

– Eu vou primeiro! - Falo.

Comecei a correr o mais rápido que podia pelos corredores, mesmo sabendo que era proibido. Eu necessitava ver o Paulo, ver seus olhos, e ver se ele estava bem.

– Paulo! - Exclamo assim que chego à porta.

– Alícia Of -

– Paulo On -

Depois daquele acidente horrível, eu e minha irmã fomos levados ao hospital. Porém, ela recebeu alta, assim como meus pais. E eu tive que ficar ali, sem poder me mexer, para a observação. Eles disseram, que eu estou em estado grave, já que não estava de cinto de segurança.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Me encontrava meio que sentado na cama daquele lugar, quando uma voz na qual eu era apaixonado, me chamou pela porta.

– Paulo! - Alícia ao parar na porta.

– Alícia! - Digo todo feliz. – Como soube do acidente ?

– Mário viu pela televisão, e depois me ligou. Eu chorei muito. - Ela fala olhando para baixo.

– Percebi. Seu rosto está inchado e vermelho.

– Espero que você consiga sair daqui, logo.

– Vou sim. Vai dar tudo certo.

– Lógico que vai, você é forte. - Ela pega em minha mão.

– Me dá um beijo ? Eu não posso tomar iniciativa, e faz dois dias que não se beijamos.

– Paulo, eu posso te machucar.

– Não vai. Por favor, eu quero muito.

– E se os médicos chegarem, e brigarem ?

– Não vai. Anda logo, eu não posso me mover. Então você que tem que vir até à mim.

– Ai, tá bom.

Ela chega mais perto de mim, colocando uma mão em meu rosto,e a outra deixará segurando a minha. Começamos um beijo calmo, e lento. Não podia ser nada "selvagem" como eu gosto, pois estou em observação.

– ALÍCIA! PAULO! - Marcelina exclama fazendo nós dois pararmos de se beijar, e encará-la. Ela estava com um verdadeiro "O" em sua boca. - Precisamos conversar, agora! - Ela diz apontando o dedo para Alícia.

– Ferrou! - Alícia diz, assim que minha irmã saí do quarto.

– Melhor você ir, antes que ela volte.

– Tudo bem, mas amanhã eu volto para te visitar. Tá ? - Ela se despede me dando um selinho. - Ah, fica com isso aqui. - Ela coloca meu celular em minha mão. - Para podermos conversar.

– Pode deixar, agora melhor ir.

– Paulo Of -

– Marcelina On -

– Me explica isso agora! - Ordeno quando Alícia chega.

– Isso, o que ? - Ela faz de desentendida.

– Alícia, me poupe né! O Beijo, acorda. - Digo fazendo ela olhar para baixo. - Das outras vezes, você sempre falava que vocês se beijavam, porque ele tomava iniciativa. Mas agora ele não pode se mover, ou seja: Quem beijou ele, foi você. - Termino apontando o dedo para a mesma.

– Amorzinho, um de nossos amigos estão querendo ver o Paulo e você. - Mário chega por trás de nós.

– Quem, veio ? - Pergunto ainda encarando Alícia.

– Majô, Jorge, Cirilo, Bibi e Daniel. - Ele responde.

– Alícia, quem são seus melhores amigos ?

– Você, o Mário, Jorge, Marg e Carmen. - Ela fala. - Mas por quê ?

– Mário, chama o Jorge. Precisamos conversar.

– Tá.

– Marcelina Of -

– Mário On -

– Gente, o quarto do Paulo é o 87. - Digo. - Mas Jorge, preciso de você um pouquinho.

– Ah, claro. O Que foi ? - Ele pergunta.

– Vem comigo.

Guio ele de corredor em corredor, até onde Marce e Alícia estavam.

– Pode falar, Marce. - Falo quando chego com Jorge.

– Eu não vou falar nada, quem tem que dizer é a Alícia. - Ela encara sua amiga.

– Não tenho nada para falar.

– Alícia! Você estava beijando o meu irmão! Não tem desculpa. Ele não pode se mover.

– Você estava beijando o Paulo ? - Jorge pergunta de boca a aberta.

– Hmm, tem alguma coisa aí, em. - Digo.

– Não tem nada! - Ela afirma.

– Alícia, não adianta. Você tomou a iniciativa de beijá-lo. - Jorge.

– Fala a verdade! - Marcelina exige.

– Não tem como escapar ? - Ela pergunta fazendo nós balançarmos a cabeça negativamente. - Bom, prometem não contar à ninguém ?

– Prometemos. - Falamos juntos.

– É, que... Faz, uma semana e meia , q-que eu e o Pa-Paulo... - Ela dá uma pausa. - Estamos namorando. - Agora ela falará rapidamente.

– Mário Of -

– Jorge On -

– E VOCÊ NÃO CONTA ISSO PARA NÓS ? - Marcelina começa à se irritar.

– Nós iríamos contar... - Foi interrompida, por mim.

– Quando ? - Pergunto.

– É, porque até agora se passaram mais de uma semana e meia, e nada! - Mário.

– Gente... Eu e o Paulo combinamos de manter em segredo durante duas semanas, ou seja, nessa Quarta-Feira nós iríamos contar. Mas vocês descobriram antes.

– Como "multa" disso tudo, você vai nos dizer tudo que fizeram juntos. - Marce.

– Não. Vocês ficariam tipo "Paulo Guerra e Alícia Gusman, fazendo isso ?".

– Quer dizer que tem momento inadequado ? - Pergunto zombando.

– O QUE ? Não! Ainda sou virgem.

– Então conta. - Falo.

E Assim durou-se uns 20 minutos da Alícia contando seus momentos com o Paulo.

– Jorge Of -

– Maria Joaquina On -

– Você está melhor ? - Pergunto quando entro no quarto.

– Mais o menos. Não posso me mover. - Ele responde.

– Como foi ? - Cirilo.

– Assim que saímos do carro, ele pegou fogo. Foi por pouco.

– Sério ? Caramba. Que bom que se livraram dessa. - Daniel.

– Pior, podia ter sido algo mais desagradável. - Bibi.

– Vira essa boca pra lá. Já não basta como estou aqui. - Paulo reclama.

– Cirilo - Digo puxando-o para fora do quarto.

– O Que foi ? - Ele pergunta.

– E-eu, preciso te falar uma coisa.

– Pode falar.

– Venho percebendo que você não é o mais bobinho de antes, e que depois que nossa amizade veio à nascer, eu comecei a me apaixonar... Por, você...

– JURA ? TIPO, JURA DE VERDADE ? - Ele diz pulando de alegria.

– Aham. - Afirmo.

– Só não te beijo, porque aqui não é local.

– Verdade, deixa para outro momento. - Rimos.

– Maria Joaquina Of -

– Carmen On -

[Grupo do Wpp On]

Majô: Acabamos de sair do hospital.

Eu: Quem ?

Majô: Eu, Bibi, Cirilo, Daniel e Jorge.

Valéria: Por que estava lá ?

Daniel: Paulo, Marce e seus pais sofreram um acidente.

Adriano: Acidente ? Muito grave ?

Bibi: Parece que trombaram em uma carreta, e o carro capotou. Fazendo que assim que saíssem do carro, ele pegasse fogo.

Clementina: Meu Deus! Que sorte sair a tempo.

Eu: Mas eles já saíram do hospital ?

Majô: Só o Paulo tá em observação. Parece que o estado dele é grave.

Margarida: Nossa! Tomara que ele saia dessa.

Jaime: Ele vai sair.

Laura: Verdade, ele é bem forte.

[Grupo do Wpp Of]

A Campainha toca, e eu vou atende-lá.

– Oi, florzinha. - Daniel me dá um selinho.

– Oi, amor. O Que aconteceu com o Paulo ?

– Ele tá em estado grave. Se quiser, te levo lá amanhã.

– Pode ser, tadinho. Por mais que ele seja esse garoto peralta, não merece isso.

– Ele vai sair dessa. Com toda certeza, ele vai!