Pov Ally

O observava enquanto ele ninava o loirinho em seu antigo quarto. Ele andava de um lado para o outro, enquanto eu ninava Lucy na cadeira de balanço recém instada lá.

—Acho que eu não quero dormir mamãe.- sussurrou Lucy, tentando não acordar o pequeno nos braços de Austin.

—Tudo bem, vamos lá em baixo com a mamãe.

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—Tá- concordou levanto a chupeta de volta a boca.

Austin nos olha quando levantamos e eu apenas aponto para a porta do quarto e ele concorda, provavelmente entendendo que iriamos descer.

Quando chegamos no andar de baixo Lucy vai até Bennett e senta em seu colo sussurrando algo em seu ouvido que o fez rir e levantar com ela nos braços e ir ate a mesa de doces.

Fui em direção da cozinha na esperança de tomar água. Quando cheguei lá encontrei Grant e Piper terminando de almoçar.

—Ele conseguiu botar o pequeno Nick para dormir?- perguntou Grant.

—Acho que Lucy deu uma boa experiência a ele, provavelmente seu filho está dormindo.

—Bom, eu vou ficar com ele para que vocês possam ficar com Mimi. – disse Grant levantando.

Ele lavou os pratos que ele e Piper tinham usado.

—Tudo bem.- sorri.

Ele saíram da cozinha me deixando lá. Comecei a mexer em meu celular. Ouço um barulho e vejo Austin na porta da cozinha.

—Ele dormiu?- perguntei.

—Sim.- Austin se aproximou e alisou minha barriga.- Não vejo a hora da sua barriga começar a aparecer.

—Eu quero que esse mês passe voando. Quero muito ser sua.

O loiro ficou vermelho e me abraçou, seus lábios tocaram os meus em um beijo calmo e sensível. Sua língua dançava dentro da minha boca enquanto ele apertava minha cintura.

-Achei que você já era minha.- ele sorriu me dando um selinho.

—Eu sou, apenas vou registrar em cartório

Ele gargalhou, me fazendo o acompanhar. Ele ficou serio e tocou meu rosto do modo mais carinho possível. Se aproximou e beijou minha testa, depois beijou minhas bochechas lentamente, ele avança e beija meus lábios de leve, quase não sinto.

—Eu amo você.- sussurra.

—Amor você.- sussurrei de volta.

Edythe entra na cozinha como um furacão abrindo a geladeira. Austin apenas observa a irmã passar por eles e pegar um copo, encher com água e beber.

—Aconteceu alguma coisa?- pergunta Austin.

—Estou brincando com o Bennett e a Lucy. -respondeu voltando a beber sua água.- ah... Mamãe está chamado você Austin.

—Tudo bem.- ela saiu correndo quase tropeçando- EDYTHE NÃO CORRE MENINA.- gritou, ele se irritava quando a via assim. Lucy não deve esta diferente. -Aff.- resmungou e colocou o chapéu preto para trás e saiu da cozinha.

Cheguei na sala e Mimi sorria resolvi me aproximar. Quando me vê ela levanta e me chama até o quintal. Lá Lucy e Edythe corriam de Austin e Bennet. Bennett brincava com as meninas, mas Austin não gostava quando Lucy corria.

-Lúcia Moon, pare de corre ou...- foi tarde demais, a pequena foi de encontro ao chão. Com meu instinto de mãe, corri ate onde Austin pegava a pequena.

Ela levou a mão a boca, deduzi que ela havia batido a boca no chão. Ela tirou a mão da boca, suada e com o rosto molhado de lágrimas. Austin abraçava Lucy tentando acalmar a garotinha. Olhei bem para a camisa branca que Austin estava vestido e vi o sangue que escorria do nariz da minha menina.

—Puta merda.- xinguei e puxei Lucy dos braços de Austin. Eu estava desesperada nunca havíamos passado por isso, eu era mãe de primeira viagem.

—O que foi?- perguntou Austin assustado. Virei Lucy, que ainda chorava, para ele.- Puta merda- repetiu.

Tirou a camiseta e me entregou, levei ao rosto da pequena e deixei em seu nariz. Eu não vi quando comecei a chorar, mas já estava chorando. Subi as escadas correndo e Austin vinha atrás.

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Quando chegamos no corredor do quarto de Austin, Piper e Grant saiam de lá. Ele tinha o filho nos braços. Se assustou quando olhou para Lucy, pegou a pequena e voltou com ela para o quarto do loiro.

...

Lucy dormia agarrada ao pai enquanto eu arrumava nossas coisas para irmos embora. Grant a examinou, ela havia apenas cortado um pouco o nariz e nem havia sido dentro, mas é normal sangrar como sangrou se tratando que ela é quase um bebê.

Lucy acorda e olha para Austin. Ele ainda segurava uma frauda de pano úmida do nariz da pequena, Grant garantiu que não era preciso, mas Austin é teimoso.

Quando descemos, insistiram para não irmos embora.

—Mãe, Lucy esta cansada, amanhã eu juro que venho de novo. Ainda estou de férias, não vou fugir.

— Tudo bem, se for assim eu aceito.- concordou Mimi.

—Austin, vocês não tiraram uma foto.- disse Edythe- tirem uma foto, como a mamãe vai ter uma recordação de você no aniversário dela?

—A Edythe está certa- olhei para Austin e ele revirou os olhos.- Não revire os olhos para mim, vamos tirar a foto.

-Eu não quelomamãe.- resmungou Lucy.

—Por favor Lucy, apenas essa.- pediu Austin.

Fomos ate a parede repleta da bola douradas e nos abaixamos para ficar perto de Lucy. A pequena fez birra e colocou o dedo na boca. Austin tenta chamar a atenção da pequena para a foto. Eu tentava sem sucesso tirar a mão dela da boca.

—E gostei das fotos, ficaram fofas- disse Mad.

...

Pov Austin

-Papai, a mamãe tá bem?- perguntou Lucy.

Ally estava sentada em frente a privada colocando todo o jantar do dia anterior para fora. Ela anda sentindo muitos enjoos, não se compara a gravidez de Lucy, que foi tranquila.

—Não muito meu amor, mas a mamãe vai melhorar. Então, o que você quer de aniversário?

Faltava três meses para o aniversário de dois anos da Lucy.

Quelo uma festa gandona.

—Muito grande mesmo?- perguntei sorrindo.

Igau a da vovó.

—Vamos fazer uma festa grande então. Vamos convidar todo mundo.

Bigada.

Sorri da sua pronuncia. Vejo Ally se aproximar com a mão na barriga, senta ao meu lado e abraça meu pescoço.

—Não quero mais vomitar.- choramingou.

—Coitadinha, queria muito poder fazer algo.- digo.

—Fiquem comigo hoje.

—Amor, eu não posso. Tenho uma reunião. E sua mãe está com saudades de Lucy.

—Arg, tudo bem. Vou sair com as meninas.

—É bom, você tem que correr contra o tempo. Falta apenas uma semana para o nosso casamento.

—Tudo bem.- concordou.- Hoje será a prova do bolo, vou escolher o que não me enjoar, não me importo se o gosto será bom, ou não.

Sorri e alisei seus cabelos.

—Faça como quiser.

—Vou mesmo, mas primeiro preciso ir ao banheiro, o cheiro desse bacon está péssimo.

Ela levou a mão a boca e correu de volta para o banheiro. Lucy arregalou os olhos e me olhou. Sorri para a pequena e voltei a comer meus "horrorosos" bacon.