Acordei de manhã com o som das patas do meu cão- o Mo- a arranhar a porta. Bolas, ele é mesmo chato quando quer! Mas eu amo-o.

Com um grunhido levantei-me da cama e abri-lhe a porta.

– Vai lá, seu cão impaciente.- disse enquanto esfregava as suas costas carinhosamente, beijei-lhe o focinho e deixei-o ir.

Ainda faltava uma hora para eu ir para as aulas por isso eu decidi demorar-me mais no banho. Quando saí enrolei-me numa toalha e abri a porta do meu roupeiro e escolhi umas skinny jeans pretas, uma sweater larga bordeaux e as minhas all star pretas velhas. Deixei o cabelo secar naturalmente, o que a minha mãe não iria gostar muito já que fico sempre com o cabelo encaracolado quando o deixo secar assim.

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Depois de me vestir desci as escadas de dois em dois degraus e sentei-me ao lado do meu pai para tomar o pequeno almoço. Panquecas e café, a vida é bela!

– Bom dia querida.- disse o meu pai beijando-me a testa.

– Bom dia pai. Onde está a mãe?

–Ela ainda se está a vestir, já sabes como é.- disse ele a rir

– Uma vez filha de Afrodite, sempre filha de Afrodite!- exclamámos em unissono e depois rimos a bandeiras despregadas.

– Mas que piada! Parecem duas criancinhas autênticas.- disse a mãe encostada à porta da cozinha.

Assim que deu beijos de bom dia a mim e ao pai, ela sentou-se à minha frente e todos comemos. Depois da refeição tomada eles lavaram os pratos, apesar de tudo eles ainda iam em missões como quando eram da minha idade. Eu fico sempre preocupada cada vez que eles saiem, e é nessas alturas que os monstros decidem aparecer mais o que é simplesmente maravilhoso, ugh!

A mãe levou-me à escola como sempre e pelo caminho ela fazia perguntas sobre a escola, a Isabella e o James, se eu tinha a minha garrafa de néctar e a ambrósia comigo... Perguntas normais da minha mãe. Quando ela estacionou à porta da escola dei-lhe um abraço e ela beijou-me os cabelos.

– Olhos bem abertos lá fora Alma, é um mundo perigoso para pessoas como nós.- advertiu-me ela.

– Eu sei mãe, não te preocupes eu fui bem treinada.

– Eu sei querida, acredita que eu sei.

E saí.

Depois do toque milagroso saí da sala de Biologia e fui ter com o James à porta do ginásio. Depois de o ir buscar fomos juntos à cantina ver se a Isabella já lá estava, quando a avistá-mos andá-mos até ela.

– Então meus amores? Novidades? - perguntou ela.

– O que é que tu fizeste desta vez Isabella?- perguntou o James.

– Uma pessoa não pode estar de bom humor que o universo inteiro pensa que eu já fiz porcaria! É cedo pessoal, ainda não estou acordada o suficiente para isso.

E todos rimos.