Eu sempre achei aquele menino esquisito.

Para falar a verdade, eu mesmo não sou lá muito normal, mas isso só de acordo com meus pais. Só porque me tranco no quarto e passo horas estudando. Ou, no meu tempo livre, vou ao meu “laboratório”, no porão, para fazer cifras, jogar, ler, e etc. Acho que meus pais esperam que eu fosse adolescente comum, que simplesmente come, dorme, joga, come de novo, sai com os amigos, come e come, e, espera!- come de novo. Não; eu jurei nunca ser isto. Para ser sincero, dado a minha personalidade, eu acabei gostando daquele menino. E eu acabei descobrindo umas coisas.

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O nome dele era Steven.

(Na verdade, até me arrependo por ter chamado ele de estranho- foi porque ele me derrotou violentamente no videogame- isto acaba com o orgulho e a moral de qualquer gamer que se preze...)

Depois de saber o nome e a idade- decidi que estava na hora de fazer perguntas profundas:

Descobri que ele joga Minecraft, e também gosta de jogos de terror.

Mas tudo começou de verdade quando eu o convidei para jogar umas partidas lá em casa (e se meus pais ficaram aliviados, pensando que eu convidara um garoto normal, se enganaram). Só que ele não me avisou de que era pro (gamers entenderão). Resumo da ópera: acabei levando um bonito chega-prá-lá, e quando a gente finalmente largou o videogame, ele me encarou com uma face sinistra. Acho que vou ter pesadelos. Ele foi embora, mas quando eu estava arrumando o videogame, encontrei um bilhete, que dizia:

“Os livros juntos formam um portal. O primeiro de todos é o maior, os segredos do universo ele conhece. O segundo a medicina domina. Tu nunca estarás perdido se tiveres o terceiro. O quarto te guiará.”

QUÊ????!?!?! Achei estranho, mas levei para meu quarto, onde analisei o bilhete de novo. “O primeiro de todos é o maior....”, hum, o que isso significa? “O segundo a medicina domina...” eu acabei dormindo por cima dos livros, e tive um sonho muito estranho:

Nesse sonho, eu estava em um lugar escuro, e um zumbi ria da minha cara. Depois, tudo ficou turvo e eu apareci numa espécie de jaula, com quatro livros rodeando o céu acima, criando um vórtice {rapaz...}, à frente, um caminho com uma ponte...

Acordei sobressaltado. Preciso ir à escola. Enquanto eu me arrumava, me perguntava o significado de tudo isso.