Love Me Like You Do - Dramione

Nós somos, uma família nada comum, mas podemos concordar que nós somos tão próximos quanto se pode ser.


Draco olhava para o filho que agora já se encontrava com 6 meses, enquanto abotoava seu casaquinho de frio. Scorpius o olhava curioso, afinal não estava acostumado ao ver o pai tão calado, todas as vez que o sonserino se encontrava com filho, costumava conversar com o mesmo, e ele borbulhava algumas palavras, como se respondesse ao pai.

— É eu sei, estou calado demais – comentou sentando o filho, o segurando com uma mão, enquanto a outra segurava uma escova que penteava seus cabelos loiros acastanhados, os deixando de lado, de uma maneira que ele achava muito bonita e Hermione também.

— A culpa é da sua mãe – confidenciou baixinho, como se conta-se um segredo. E guiando os olhos acinzentados pelo quarto, Scorpius se deparou com a mãe, saindo do banheiro, colocando um par de brincos pequenos na orelha

— Draco, melhore essa cara, por Merlin – Hermione se aproximou dos dois homens da sua vida, dando um beijo carinhoso no filho, enquanto sentia o cheirinho de bebê, aquecer seu coração.

Scorpius sorriu, contudo, voltou à atenção para o pai que agora colocava uma colônia leve em sua roupa. O sonserino suspirou forte, tentando parecer melhor, no entanto, a situação que iria ter que passar não era simples, por Merlin, a castanha não facilitava sua vida.

– Por que eles não podem vir aqui? – a perguntou, erguendo o filho e sorriu ao ver o quanto ele estava bonito usando: um suíte cinza, uma calça preta e um par de sapatos brancos.

Tinha que dar o braço a torcer, Hermione estava certa, quando disse que as roupas trouxas de bebês, ficariam muito melhores em Scorpius.

— Amor, deixe de teimosia – comentará, o olhando fixamente – mesmo que todos eles viessem aqui, uma hora você teria que ir lá e você sabe disso – acrescentou, pegando a bolsa de bebê, com a água, fraldas, outro par de roupa, duas mamadeiras com mingau de maçã com banana, o preferido do filho e alguns brinquedos.

Draco preferiu permanecer em silêncio. Se Hermione se irrita-se, o destino dele, provavelmente seria o sofá ou o quarto de hóspedes.

— Agora, vamos – finalizou, entregando a bolsa a ele, antes de pegar o loirinho nos braços e seguir pela escadaria abaixo, com destino a entrada da casa.

— Talvez, ela esteja certa – Draco murmurou, descendo atrás dela e do filho, sorrindo para Scorpius que o observava e as vezes sorria também.

Merlim, ele estava perdido. Esses dois eram sua ruína e ao mesmo tempo sua maior realização e felicidade. Seu amor crescia de forma mais intensa, ao mesmo tempo que o seu filho crescia.

Fez uma careta engraçada para o filho, que se contorceu nos braços de Hermione, rindo, ou melhor gargalhando gostosamente.

A castanha se virou, e lá estava, Draco e Scorpius rindo de algo que só eles entendiam. E ela percebeu naquele momento que pai e filho imitiam o mesmo som, quando sorriam e também tinham uma covinha no canto da boca, enquanto sorriam de maneira cúmplices.

Ele pegou o loirinho, e entrelaçando sua mão a dela, seguiram para o seu destino, pelas ruas bruxas.

(...)

Draco suspirou forte, enquanto observava a casa cada vez mais próxima, a cada passo que davam em direção a ela. Que Merlin, o ajuda-se com isso.

Bom, não poderia negar que tinha uma curiosidade enorme de conhecer a tão famosa casa dos Weasleys, contudo ir lá, e muito menos adentrar na casa, de fato, nunca esteve em seu planos. E agora, se encontrava de frente a torta e antiga casa.

Ouviu algumas vozes, vindas de dentro e antes que pudesse se preparar psicologicamente, Hermione tocou a campahia, antes de agarrar um braço do noivo e aguardar por um dos Weasleys vim abrir a porta.

A castanha apenas deu os ombros, olhando para o filho por um momento, e sorriu ao ver o mesmo, olhar com curiosidade para a porta marrom, assim como o pai.

A porta foi aberta, e uma Molly Weasley, sorriu de maneira feliz para os dois, enquanto olhava emocionante para Scorpius, que a olhava também.

— Ele está tão grande e tão bonito – comentou, segurando a mão do pequeno, que aceitou tal gesto.

Algo estranho já que o pequeno era bastante desconfiado com qualquer aproximação, de quem não convivia.

— Entrem, entrem – pegou, Scorpius nos braços e guiou, Hermione e Draco para a sala principal.

Draco rapidamente apertou a mão da castanha, que sorriu com o gesto, contudo, a apertou de volta, tentando tranquilizar o loiro.

— Hermione – todos disseram o nome da castanha com entusiasmo, enquanto a abraçavam e também cumprimentavam Draco Malfoy de forma gentil e o loiro mesmo constrangido, retribuía tal gesto.

O único em silêncio, era Ronald que se encontrava ainda mais desconfortável com a situação.

Além de ter perdido Hermione, a via agora com um filho, um quase marido e agora tinha que vê-los juntos em sua casa, sendo bem tratados por seus familiares. Merlin, só podia odiá-lo com tamanho ardor.

E ainda tinha, Scorpius Granger Malfoy que era elogiado, cada vez que um deles, o pegava. Inferno, ele tinha que admitir o garoto era bonito e crescia de forma saudável.

Todos se encontravam na sala, conversando, enquanto o pequeno Malfoy brincava com Louis no centro da sala.

— Então, Malfoy como se sente entrando na caverna dos leões? – Jorge, perguntou divertido, fazendo todos olharem para o loiro, mesmo Hermione sorria.

— Em desvantagem – respondeu, sorrindo – Mais acho que tendo uma noiva Leoa, eu não estou em posição de questionar ou reclamar. Principalmente se eu não quiser dormir no sofá – explicou, sorrindo, fazendo todos rirem juntos. Hermione se aproximou dando um selinho nele, antes de se sentar ao lado do mesmo.

— Hermione, realmente colocou as rédeas em você, hein Malfoy – Ginny comentou, sorrindo para a castanha. O loiro a olhou, e ficou surpreso ao finalmente notar a barriga já visível da ruiva.

— Sim, colocou – respondeu – Está de quantos meses? – perguntou, olhando para a barriga da ruiva.

Ginny e Harry sorriam um para o outro, e os Weasleys também sorriam.

— 5 meses – contou – Ele ou ela já chuta bastante – acrescentou, acariciando a barriga e antes que os homens pudessem prever, Hermione, Molly, Fleur, Audry e Angelina falavam sobre a emoção de ter um filho, senti-lo chutar e carrega-lo por noves meses.

Os homens só se entreolhavam, enquanto as mulheres sorriam e choravam ao mesmo tempo, trocando informações com Molly Weasley que foi mãe de setes crianças.

— Ginny, Harry, eu e o Draco temos um convite a fazer a vocês, dois – Hermione finalmente disse – Não é, Draco? – buscou pelo o apoio do noivo e o sonserino viu que ela realmente queria que ele participa-se do pedido.

— Sim, temos sim! – o sonserino reafirmou o pedido, fazendo todos o olharem e depois para Hermione. Harry e Ginny Potter, os olhava com curiosidade.

— Que pedido, Hermione? – a ruiva perguntou, a olhando com tamanha curiosidade, afinal a ruiva sempre fora curiosa e com a gravidez, ficou ainda mais.

– Bom – começou – Scorpius vai fazer 1 ano, daqui a alguns meses – explicou, olhando para o filho por um momento.

Todos estavam ciente de que o pequeno já estava quase completando 1 ano de fato, a alguns meses.

– Merlin, como o tempo passou rápido – disse, olhando para todos – Mais voltando o assunto principal, ele vai fazer um ano, eu queria pergunta se você e o Harry querem ser os padrinhos, dele – perguntou, finalmente, fazendo a ruiva chorar e o melhor amigo, a olhar com tamanha emoção.

— Isso é sério, Mione? – Ginny perguntou, e quando a castanha confirmou com a cabeça, a ruiva correu para abraça-la. Abraço retribuído com a mesma intensidade.

Harry em algum momento, se juntou ao abraço. E todos assistiam em silêncio, os três abraçados.

— Eu vou amar ser madrinha, desse loirinho lindo – aceitou o convite, olhando para Scorpius, que a olhava também e para surpresas de todos, o pequeno sorriu para a ruiva, mostrando os três dentes, fazendo a ruiva se derreter por ele.

— Nossa, Mione, eu fui pego de surpresa, mas será uma honra ser padrinho de Scorpius – aceitou o convite de ser padrinho do menino.

— É claro que será, Potter – Draco brincou, fazendo todos rirem. Aqueles dois, realmente sempre implicariam, um com o outro. Afinal, Malfoy e Potter, sempre seriam Potter e Malfoy.

— Pena que o pai é uma doninha saltitante – Harry devolveu a implicância sorrindo, e o loiro apenas fez uma careta.

— Esqueça isso, Potter – Draco disse – Temos que tentar conviver bem, testa rachada, eleito. Meu filho é seu afilhado, e só Merlin, sabe o quanto, eu torcia para Hermione escolher outro padrinho – confessou, suspirando forte, antes de pegar Scorpius, que se encontrava agora nos braços de Ginna Potter.

— Mais isso não aconteceu, não é? Doninha? Aceite que dói menos – Harry brincou, estendendo os braços para Scorpius que aceitou – Está vendo? Ele até já gosta de mim – comentou, beijando com carinho a testa do loiro.

Todos assistiam em silêncio, Draco e Harry terem pela primeira vez uma discussão saudável e descontraída.

— Ele ficou impressionado com essa cicatriz em forma de raio em sua testa, isso sim – comentou, rindo – Está vendo, só? – disse, no momento que o filho ergueu a mão e tocou na cicatriz.

E antes que Harry tenta-se revidar, Molly os chamou para o jantar. Scorpius foi junto, contudo parecia impaciente e ciente de que o filho estava com fome, o loiro decidiu ir para o jardim da casa, onde alimentaria Scorpius e para surpresa de todos, Harry foi junto a eles, segundo, ele próprio para criar um vínculo maior com o futuro afilhado.

Palavras que fez o loiro fazer uma careta.

— Eles não vão se matar – Molly comentou, enquanto todos olhavam para a porta da cozinha – Eles da maneira deles, estão tentando se darem melhor, afinal, eles tem que tentarem se dá bem por causa de Hermione e agora precisam tentar se dá bem em dobro por causa de Scorpius – acrescentou, servindo a todos.

Todos concordaram com as palavras sábias da ruiva mais velha. Mesmo que Harry e nem Draco admitissem, ambos estavam tentando.

– Hermione, parabéns, sua família é linda – Angelina elogiou, a família que a sua, quase-cunhada tinha.

A castanha sorriu agradecida, e todos deram início a refeição, enquanto conversavam sobre variados assuntos, esquecendo Harry, Draco e Scorpius por algum tempo.

(...)

Draco tirava a mamadeira da bolsa, pegava uma fralda de pano, colocou sobre o pescoço do filho para não suja-lo, e esquentou a mamadeira com um aceno de varinha, sobre o olhar atento do Potter

— O que foi? – perguntou ciente de que o moreno o olhava, atento, como se memorizasse tudo que ele fazia.

— Nada, só observando para saber o que fazer na minha vez – comentou sincero, imaginando quando seu filho estaria ali, para poder cuidar, pega-lo, abraça-lo, como o Malfoy fazia. Tinha que admitir o loiro se mostrava um pai incrível e um ótimo marido para sua amiga.

Desde o começo do envolvimento dos dois, Hermione nunca chegou a reclamar de nada do sonserino, enquanto se encontravam pelo Ministério da Magia, ao contrário, só o elogiava. E os elogios aumentaram com a gravidez e a chegada de Scorpius.

Draco suspirou forte.

— Você que tentar? – perguntou, fazendo o moreno, olha-lo sem entender – Tentar dá mamadeira a ele? – completou a pergunta.

Harry apenas afirmou com a cabeça. E entregando o filho ao moreno, enquanto o explicava como fazê-lo, inferno, estava ajudando Potter a ser um bom pai.

E depois de explicar mais uma vez, o moreno começou a alimentar o pequeno Malfoy que os olhava com interesse

— Obrigado por isso – Harry agradeceu – E uma sensação tão surreal e ao mesmo tempo tão boa – completou, olhando para o loiro – Ele consegue tomar a mamadeira inteira? – perguntou, enquanto o bebê sugava o restante do conteúdo da mamadeira.

— Sim, se eu desse a outra mamadeira, ele tomaria toda – Draco afirmou – Ele é um guloso – completou, pegando um par de luvas na bolsa, colocando sobre as mãos de Scorpius.

O tempo começará a esfriar.

— É porquê não dá a ele? – questionou o loiro, sobre a segunda mamadeira, confuso.

— Hermione, sempre dá de mamar a ele, antes dele dormir. Uma vez, deu as duas mamadeiras a ele, e ele não quis pegar o peito. Você faz ideia do quanto eu tive que ouvir por causa disso? – perguntou, se escorando no banco, enquanto observava, Harry limpar a boca do filho

— Não, o quanto? – perguntou, buscando dicas. Não queria que Ginny o esfolasse vivo, e muitos menos fazer algo de errado com o filho. E era divertido ouvir Malfoy falar sobre os momentos tensos de ser pai.

— Ela ficou meia-hora, dizendo que o mingau era apenas um comprimento, para quando ela estivesse fora, ou quando a gente não tivesse em casa. E que o leite de peito, era essencial para Scorpius e que eu deveria me envergonhar de fazer nosso filho dormir sem o leite – relembrou, fazendo uma careta. Fazendo Potter rir.

— O que eu faço, agora? – perguntou, entregando a mamadeira vazia o loiro. E o olhou, esperando as próximas instruções.

— O pegue nos braços, e de algumas tapinhas leves nas costas dele, até ele arrotar – explicou, e foi o que Potter fez – E o que ela fez em seguida? – perguntou, enquanto balançava Scorpius, esperando ele arrotar e o sonserino continua.

— Conhece sua amiga. Ela nunca da ponta sem nó – disse – Eu passei a noite sem dormir, por causa disso e suspirei aliviado, quando de madrugada, ele pegou o peito – contou – E bom, no outro dia, ela me comprou um livro sobre bebês e me deu – finalizou, sorrindo e fazendo o moreno rir também.

— Ele está quieto, será que ele arrotou? – perguntou, preocupado, temendo ter feito algo de errado. Hermione o mataria, se algo estivesse errado com filho.

Draco se levantou e ao ir para as costas do moreno, sorriu.

— Está tudo bem, Potter. Hermione não vai te matar, ainda – explicou, colocando a mão no ombro do mesmo – Ele dormiu só isso – informou, e em silêncio, Harry e Draco se sentaram no banco do jardim.

Harry conseguiu virar o afilhado, e ele agora dormia em uma posição melhor nos braços do padrinho, coberto por uma manta que o sonserino conjurou.

— Me empresta o livro? – pediu, quebrando o silêncio confortável que se instalou no lugar.

— Humm, claro, eu te mando – disse – Você será um bom pai, cicatriz – disse, de repente – Se saiu melhor do que eu, quando Hermione começou a me ensinar a como pegar Scorpius, alimenta-lo, entre outras coisas – completou, sorrindo enquanto lembrava de tudo.

— Obrigado, doninha – agradeceu – Você é um bom pai, agora – elogiou a performance do loiro, em quesito pai.

E em silêncio, ambos se perguntavam mentalmente, o que teria acontecido, se eles se tornassem amigos nos tempos de Hogwarts. Perguntas que nunca teriam repostas.

A única coisa que podiam fazer agora eram tentar fazer dar certo, por Hermione e Scorpius. E era o que fariam.

(...)

Draco descia as escadas para o andar inferior, um tanto irritado. Quem ousaria bater na porta dos outros á 1;37 da manhã? De um sábado? Estava com a varinha em mãos, pôs tinha certeza que jogaria uma azaração no infeliz, que lhe fez acordar.

Queria volta para cama, onde Scorpius e Hermione se encontravam dormindo, contudo, ter o sono leve, lhe fez acordar com a campanhia tocado. Hermione e Scorpius tinham o sono pesado, e ele os invejava por isso. Abriu a porta, pronto para xingar o maldito ou maldita que o fez acordar, no entanto, a pessoa a sua frente, lhe fez ficar um tanto chocado.

— Potter? – questionou sua própria sanidade, enquanto observava o moreno, muito bem agasalhado por conta do frio.

— Humm, oi Malfoy – o moreno, o cumprimentou – Tudo bem? – perguntou, com um sorriso um tanto constrangido nos lábios.

— Você veio aqui, a 1 e 47 da madrugada de um sábado para saber se eu estou bem, Potter? – perguntou, começando a se irritar profundamente.

Harry o olhou, profundamente por um momento, se perguntando, por que diabos, resolveu procurar o Malfoy.

— Esqueçe, Malfoy. Eu dou um jeito – se desculpou, se virando para ir embora, no entanto, Draco passou a mão no ombro do moreno, fazendo o mesmo parar.

— O que aconteceu? – perguntou, o olhando, com curiosidade. Algo tinha acontecido, e estava feliz por Potter o ter procurando, mesmo que não admitisse para ele isso.

— Ginny, me acordou, com um desejo esquisito de comer acerola com melancia e um copo de açaí – confessou, tirando os óculos, o limpando – E eu não faço ideia, onde encontrar isso – completou, sorrindo fraco.

Draco piscou os olhos.

— Caraca, essa tua esposa é complicada, viu? Nem Hermione teve esse tipo de desejo. Teu filho é exigente, Potter – disse sarcástico – Bom, vamos ao mundo trouxa, lá deve ter isso – completou, pegando o casaco – Vou deixar um recado para Hermione, e já volto – finalizou, subindo as escadas.

Harry suspirou forte. Sabia que podia contar, com Ronny, o os irmãos dela para tal missão, mas o desejo de Ginna eram coisas trouxas e bom, os cunhados não estavam acostumados a lidar com coisas trouxas com frequência, já o Malfoy sim, que agora uma hora ou outra, estava no mundo trouxa.

— Vamos, Potter – ele disse, fechando a porta, e em silêncio, Harry Potter e Draco Malfoy aparataram no destino, dado pelo loiro.

E juntos, caminharam a um supermercado trouxa, contudo não encontraram as coisas exigidas pela ruiva, e foram em outro, seguindo por mais dois, e com passar do tempo, ambos já se encontravam, totalmente frustrados.

— Os supermercados já estão fechados, agora vai ficar impossível encontrar o que a Ginny quer e acredite, eu não vou volta para casa, sem o que ela quer – disse, frustrado, se sentando em um banco qualquer de uma praça.

— Se você voltar sem o que ela quer, você vai ser morto – comentou, sorrindo debochado para o moreno.

— Eu percebi isso, Malfoy. Afinal, ela praticamente, me enxotou da cama, sabe? – respondeu, azedo – Eu vou ficar 24 horas, fora de casa – completou, olhando para o céu da madrugada

— É isso, Potter – Draco disse, de repente – Sei, onde vai ter o que, a ruiva quer – completou, animando o moreno – Vamos – olhou para o moreno – Ahh, pelo amor de Merlin, Potter. Segure no meu braço, seu bastardo – finalizou, o olhando, ou melhor o desafiado.

— Ginny, o que eu não faço por você – resmungou, segurando o braço do loiro que sorriu irônico por um momento.

E juntos, aparataram em frente, a um supermercado 24 horas. Quando entraram no local, e foram nas frutas, Harry quase pulou em cima do Malfoy, em agradecimento, no entanto, se conteve.

Foi pegando as frutas, dois copos de açaí, e seguiu para o caixa, encontrou o loiro, com algumas barras de chocolates, enquanto comia batatas fritas.

— O que? Eu estou com fome – explicou, diante do olhar do moreno – Quer? – ofereceu, e prontamente o moreno pegou um pouco da batata, estava com fome também.

— Não sabia que gostava de café trouxa – comentou, vendo dois copos de cafeína, o loiro apenas deu os ombros – Merda, esqueci o dinheiro – lembrando que não tinha trazido dinheiro trouxa consigo.

Draco tomou a frente, pagando tudo, com o moreno prometendo que o pagaria assim que possível, comentário que o mesmo, apenas ignorou. Ambos foram para um beco, aparatando, dentro da casa dos Potter, afinal, Harry fez o mesmo segurar também seu braço, dando o troco.

(...)

Harry subiu e entregou tudo que Ginny queria e em agradecimento, a ruiva o beijou com amor que sentia, contudo, rapidamente, o largou para devorar o motivo do seu desejo por conta da gravidez.

O moreno desceu, encontrando o sonserino, jogado de qualquer jeito no sofá.

— Estou vendo que ela agradeceu de maneira correta – brincou, tocando nos próprios lábios, sorrindo maliciosamente. O moreno apenas revirou os olhos, indo se sentar também ao lado dele

— Obrigado pela ajuda, humm... Draco – agradeceu mais uma vez, contudo usando o primeiro nome do loiro.

— De nada... Harry – respondeu, também usando o nome do mesmo. Era estranho, mas eles tentariam.

— Da próxima vez que Hermione tiver desejo, já sei a quem chamar. Vamos dizer que é o troco – revidou, pegando o café, o bebendo.

O moreno também o outro copo e juntos, em plena madrugada de um sábado, Harry Potter e Draco Malfoy, conversavam mais uma vez.

A ruiva desceu atrás do marido, e arregalou os olhos, ao se deparar com Harry e Draco sentados de qualquer jeito no sofá, próximos, adormecidos.

— Agora sei, quem foi sua ajudinha, Potter – brincou, sorrindo consigo mesma, antes de ir no armário, pegando dois cobertores, os cobrindo, por conta do frio.

Não resistindo, pegou a máquina trouxa de fotografia, tirando uma foto. Mostraria, a James quando ele estivesse crescido, o contando que ele foi o principal responsável por o surgimento de uma amizade entre Harry Potter e Draco Malfoy.

(...)

Quando Hermione leu o bilhete na manhã seguinte, achou que ainda estivesse sonhando, mais com o passar dos minutos, viu que era verdade. Draco tinha saindo com Harry, e segundo as palavras do loiro, a ruiva tivera o primeiro desejo e Harry não sabia o que fazer e por alguma razão totalmente desconhecida e maluca, foi logo pedir ajudar a seu ex-arqui-inimigo de escola.

Aparatou em frente a casa, e ao tocar a campanhia, Ginny a abriu com um sorriso no rosto. E ela viu, o quanto a gravidez da amiga já se encontrava evoluída.

— Nossa, amiga. Sua barriga está linda – comentou, tocando a barriga da ruiva, que sorriu.

— Obrigada, amiga. Vem entra, acho que você veio atrás do seu marido, né? – brincou, a guiando para a sala – Eles ainda estão dormindo – completou, apontando para o sofá, e lá se encontravam, Harry e Draco ainda dormindo.

— Isso é tão irreal – comentou, os observando – Irreal e ao mesmo tempo tão magnifico – sorriu para a ruiva que concordou prontamente com ela.

— Vem, vamos tomar café da manhã – a chamou para cozinha – Daqui a pouco, eles acordam – completou, seguindo com a amiga e com Scorpius para um belo café da manhã, posto a mesa.

Ambas iniciaram seu café da manhã, enquanto conversavam, e cinco minutos, depois, um Harry Potter com os cabelos bagunçados e um Draco Malfoy igualmente, apareceu na porta da cozinha, totalmente constrangidos e envergonhados.

— Bom dia, meninos – Ginny se pronunciou – Venham, tomar café – os convidou a se sentar com elas, Draco se colocou ao lado de Hermione na mesa, dando um selinho nos lábios da noiva e dando um beijo nos cabelos do filho.

Harry fez a mesma coisa, deu um beijo na esposa, um abraço em Hermione e um beijo nos cabelos do afilhado.

— Eu estou curiosa para saber como foi á aventura de vocês, noite passada – comentou a ruiva, colocando o café do marido que sorriu, e juntos, o loiro e o moreno explicaram toda situação as duas garotas.

E Hermione, Ginny, Harry e Draco tomavam o primeiro café da manhã juntos. E lá no fundo, desejavam outros encontros assim. E eles fariam o possível para tal momento acontecer mais vezes.