Love Me Like You Do - Dramione

Sentei aqui e vi você largar tudo o que tínhamos, mas eu ainda faço jus à cada palavra que eu disse a você.


Blásio Zabini, deu um salto do sofá, quando a porta do seu apartamento foi escancarada e um Draco com uma expressão de fúria, adentrou na sala, sem se importar com o susto que lhe deu.

— Ela está me levando a loucura! – disse, tirando o casaco, o jogando em cima do sofá e seguir para dentro da cozinha, retornando com uma garrafa de tequila, e um copo na outra mão.

Blásio o observou calado. Nunca viu o amigo, sempre tão calmo, frio, agir com tanta fúria e descontrole antes.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— O que aconteceu? – tentou sondar o amigo, contudo só de olha-lo, viu que não era um bom momento para tentar entender o que acontecia com ele. Draco seria capaz de acerta-lo com uma maldição imperdoável, disso ele não tinha dúvida.

— Qual a única pessoa capaz de me fazer perder o controle? – pergunta, bebendo de uma vez, uma grande dosagem da tequila, ciente de que não precisa da mais explicações ao moreno.

– Cara, eu não leio mentes, okay? – comenta, irônico – Será que pode me explicar o que houve? – incentiva o amigo, e suspirando forte, o loiro tirou a varinha do bolso e com um gesto, fez surgir em cima da mesa, o jornal Bruxo da manhã, e foi então que ele entendeu o que acontecia com o amigo. Não era fácil ver a mulher que amava, feliz, longe de si. Apesar de sabe que a Granger não fez de propósito, não era fácil para o loiro.

(...)

O restante do dia transcorreu lentamente para Hermione, e ela passou boa parte do seu dia, fazendo uma faxina, tentando não pensar no namorado que agirá com infantilidade e com uma insegurança sem motivos para tê-la. Ao acabar a faxina, subiu para o banho, ao descer olhou para a porta, e a tristeza lhe atingiu ao ver Niko, o cãozinho próximo a porta, provavelmente esperando o retorno do loiro, assim como ela se via esperando.

Conversa não era uma opção naquele momento, e procura-lo estava fora de cogitação, por enquanto. Ele tinha que se aceitar como era; com erros, falhas, e um passado para poder da a ela, o que ela tanto necessitava.

Passou boa parte do tempo na sala, na companhia de bichento e Niko, ao notar que já estava de noite, e que seus fiéis companheiros, já se encontravam adormecidos, resolveu subir e tentar dormir um pouco.

Subindo os degraus, Hermione concluiu que nunca o teria por completo, não até que ele aceita-se a si próprio primeiro. Em vez disso, Draco passava mais tempo lutando contra os fantasmas do passado, em vez de seguir em frente. Ele estava quebrado, e ela só queria concerta-lo, ou ao menos tentar.

No entanto o loiro precisava se encontrar sozinho. E era um problema que estava fora do seu alcance. E como sua mãe costumava dizer; certas coisas, cada um tinha que aprender por si mesmas. Respirou fundo, e o cheiro dele lhe veio rapidamente, e de imediato sentiu seu peito se contorcer de saudade e angustia.

Sabia que o relacionamento, entre eles não seria fácil, no entanto sofrer por pela ausência dele, era algo insuportável é difícil demais para lidar. Nunca imaginou gostar tanto de alguém, como se via gostado daquele que tanto lhe maltratou e xingou na época de Hogwarts.

(...)

O sonserino passará apenas algumas horas longe dela, contudo mais pareciam dias, semanas, meses e anos. Olhava ao redor do apartamento, enquanto em suas mãos pálidas e frias seguravam uma foto recente, tirada a alguns dias, em um passeio que ambos tinham feito no mundo trouxa.

Na foto trouxa; ambos se encontravam aconchegados, um no outro, enquanto se entre olhavam com um sorriso que era direcionado, um ao outro, ao mesmo tempo o brilho deixava claro o intenso e verdadeiro sentimento que nutriam um pelo outro.

Blásio que estava atrás do amigo, viu o retrato que não se mexia, apesar de surpreso, foi a imagem destacada que chamou sua atenção; Draco se encontrava, leve, descontraído, feliz e sorridente, enquanto olhava para Hermione com adoração e amor. Algo que nunca esperava ver nos olhos cinzas do amigo, contudo estava imensamente feliz por vê-lo feliz, verdadeiramente feliz.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Essa crise de ciúmes, para mim, e sem fundamento e cabimento, cara – o moreno comenta, após conseguir fazer o amigo lhe contar porquê chegara em sua casa, querendo quebrar praticamente tudo que estivesse à sua frente. E de fato quebraria, se o mesmo não tivesse encontrado a tequila.

— Não é ciúmes – argumentou, um pouco já alcoolizado – É medo. O mais puro e sinistro medo – completa, ingerindo mais uma vez, uma grande dose de tequila a garganta a baixo. – Tem horas, que eu odeio ama-la, e em outras, agradeço mentalmente por reencontra-la – desabafa, olhando a lua já no céu, através da imensa janela de vidro do apartamento.

— Não é preciso ter medo, e você sabe disso – Blásio, assegura pegando o copo mais uma vez, cheio do amigo – Ela está com você, e algo me diz que deseja estar para sempre, meu amigo – comenta, o olhando com firmeza.

— No lugar de encontrar-se aqui, enchendo a cara, você deveria está namorando a Granger, se é que me entender – completa, seguindo para a cozinha, deixando Draco Malfoy olhando, seu próprio reflexo no espelho, absoluto em seus pensamentos mais uma vez.

Ao retorna, encontrou a sala vazia, e sorriu consigo mesmo – Ele sempre foi bom entendendo de meias palavras – completa, seguindo para o banho.

(...)

Hermione acordou de madrugada, com a sensação de estar sendo observada, e ao abrir os olhos, se deparou com apenas dois pares de olhos cinzas, a fitando com carinho e um pouco de cansaço. Seu coração bombardeou rápido sobre o peito, antes de colocar as mãos sobre a própria boca para abafar o grito, que acabaria com o silencio da noite.

— Você quer me matar do coração? – pergunta, se sentando sobre a cama, enrolada no fino lençol, afinal a noite estava quente, e sabia que não conseguiria dormir direito. Não sem o corpo do homem a sua frente, colado ao seu.

— Não está acostumada a ser admirada enquanto dormir? – perguntou, ainda na mesma posição e lugar.

— O que diabos está fazendo aqui? – perguntou, relembrando a triste conversa que tiveram a algumas horas atrás.

— Vim vê-la, doçura – respondeu, cruzando os braços sobre peito, enquanto se inclinava um pouco para a frente.

“Doçura?” se questionou em pensamento, enquanto o olhava preocupada, no entanto o cheiro de bebida chegou ao seu nariz. Draco Malfoy se encontrava bêbado em seu quarto! Sua mente lhe afirmava isso, ao mesmo tempo que o olhava inconformada. Ele simplesmente sairá sem dá notícias para onde iria, e quando decidir regressa, retorna bêbado.

— Presumo que já tínhamos dito, tudo o que tínhamos para dizer, um ao outro essa tarde, quando saiu, me deixando sozinha – comenta, o olhando com tristeza e magoa, contudo com a voz carregada de ironia e uma grande dosagem de tristeza.

A garota se levantou da cama, e ao ficar de pé, encontrou Draco parado a centímetros de distância.

— Está linda está noite – comenta, a olhando fixamente, e profundamente, como sempre fazia, quando queria entende-la, interpretá-la.

— Obrigada – sorriu, agradecida, devolvendo o olhar do mesmo, e em silencio, os cinzas nos castanhos, permaneceram por um longo tempo, até o loiro quebrar o silencio.

— Senti muito a sua falta – confessa a garota, a olhando triste – Até brigar, discutir com você, agora se tornou diferente e insuportável para mim – completa, guiando seus dedos, aos dedos dela, os entrelaçando. – Eu simplesmente, me vejo perdido sem você, Granger – afirma, a puxando para mais perto de si.

— Draco... – murmurou o nome dele, enquanto começava a sentir o calor que vinha do corpo dele, a puxando como uma mariposa.

— Não seja malvada, Granger – disse entre os dentes, antes de segura-lhe o braço com delicadeza e puxa-la de encontro ao próprio corpo – Aos menos, me dê um beijo, mulher infernal – pediu, implorou com firmeza, descendo os olhos para os lábios pequenos e doces da mesma.

— Draco... – murmurou mais uma vez, o nome dele, o olhando.

— Beije-me, agora – ordenou com firmeza – Se não me beijar, lhe tomarei a boca, querida – completa, a deixando ciente, que faria o que acabará de dizer.

Resignada, e um tanto desejosa de fazê-lo, Hermione deslizou a mão pelo pescoço forte e o puxou para baixo. Os lábios quente do loiro ainda guardará o sabor da tequila, que ele provavelmente beberá, a pouco tempo, presumiu a mesma.

Apesar de não ser fá muito de bebidas alcoólicas, a bebida nunca tivera um sabor tão bom e tão único, como tinha nesse momento. Mãos forte lhe acariciavam o corpo e a língua experiente explorava a dela. O beijo parecia interminável, como ela desejava. Quando o loiro a beijava, esquecia de tudo ao seu redor.

Ele alcançou os seios firmes com um suspiro, porém Hermione afastou as mãos dele.

— Chega – disse, com a voz tremula, enquanto acalmava seu próprio corpo. Era sempre assim, quando ele a tocava.

Draco levantou a cabeça, relutante e frustrado.

— Eu sabia – comentou consigo mesmo, mas ela conseguiu ouvi-lo com perfeição.

— O quê? – fez a meia pergunta, enquanto coçava a nuca, em uma tentativa de acabar com o calor que começara a sentir.

— Que não havia me esquecido – explica, sorrindo bobamente.

A castanha respirou fundo.

— Não se sinta mal – recomeçou ele, vagando pelo quarto – Também nunca vou conseguir esquecê-la, afinal amo você, desde do terceiro ano de Hogwarts – confessa, mais para si mesmo do que para ela.

Hermione se precipitou na direção dele, com o coração flutuando e com as pernas babas, por conta da revelação do loiro.

– O que disse? – tentou incentiva-lo para dizer, contudo por conta da bebedeira e o cansaço, Draco se jogou na cama, com a castanha por debaixo de si, sem dá escapatória a mesma.

— Você não é a mulher mais linda do mundo? – engrolou ele, afastando-lhe os cabelos da face dela, com um gesto suave.

— Obrigada – sorriu agradecida – Você também não é tão mal assim, apesar de tudo sabia? – comentou, divertida. Recebendo um sorriso irônico do loiro.

E então; ele a beijou, docemente e apaixonadamente, a deixando ciente de que nunca se cansaria de beija-lo.

— Hermione Granger? – a chamou, quando se afastou.

— Sim? – fez meia pergunta, enquanto o fitava.

Ela nunca ouviu o que ele desejava-lhe lhe dizer, porem. Draco pendeu a cabeça sobre o pescoço dela, e começou a roncar.