Love Me Like You Do - Dramione

O amor nós salvará, se nós apenas o chamarmos, ele não pedira nada, mas exigira tudo de nós.


Draco estava jogado de qualquer jeito no sofá do seu solitário apartamento, enquanto sentia sua cabeça girar e girar por conta dos pensamentos negativos que lhe consumiam por inteiro.E em meio aos pensamentos negativos, apenas uma certeza lhe vinha do seu coração; amava Hermione Granger.

Talvez a amasse para sempre. Teve certeza daquele sentimento quando a envolveu em seus braços na noite anterior. Era como se ela tivesse sido feita sobre medida para ele.

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Merlin! Não podia perdê-la! Contudo, pela primeira vez em sua vida não fazia ideia como lidar com tal situação. Nem mesmo os anos, agindo com um sonserino astuto, frio e calculista, o haviam preparado para Hermione Jean Granger. Era incrível como o amor poderia deixa-lo livre ao mesmo tempo que lhe tornava um prisioneiro.

E por incrível que parecia, o mesmo se tornou um prisioneiro por livre e espontânea vontade por amor à grifinória. Estava absoluto em seus pensamentos que demorou para perceber que alguém tocava sua companhia de forma irritante e um tanto desesperada.

(...)

Hermione tocava a companhia do apartamento de Draco desesperadamente. Estava irada com Ginny, apesar de saber que amiga só quis evitar uma confusão pior. Estava também chateada por não poder compartilhar com seus amigos o fato de estar namorado. Mesmo que o namorado fosse ninguém menos que Draco Malfoy.

E acima de tudo estava furiosa com o loiro, pelo fato do mesmo ter ido embora e não voltar algumas horas depois para ambos terem uma conversar sobre as pessoas que teriam que enfrentar para ficarem juntos.

Estava prestes a gritar pelo nome do mesmo, enquanto batia na porta com o punho fechado, quando a porta foi aberta bruscamente pelo loiro que perdeu a falar ao se deparar com a castanha do outro lado da porta do seu apartamento. Os olhos de ambos se encontraram, e em silencio, eles se entreolhavam.

A voz simplesmente tinha desaparecido da garganta, tanto por não saberem o que dizer quanto por medo de dizerem algo que pudesse machucar mais ainda um ao outro.

A relação que construíram ao longo dos dias, parecia mais ser vivida e compartilhada a anos. Como se eles namorassem a anos, e de alguma forma era isso que ambos sentiam em relação ao namoro dos dois, apesar dos conflitos que o começo de um namoro trazia consigo. O silencio reinou entre eles, enquanto se entre olhavam.

– Posso entrar? – pergunta, olhando ao redor do vazio e iluminado corredor – Obrigada – agradeceu a gentileza quando o loiro lhe deu passagem – Belo apartamento – elogia, apesar do apartamento ser um pouco sombrio e solitário.

– Obrigado – agradeceu o elogio, apesar de sabe que ela não gostou da cor dos moveis, afinal a casa dela era totalmente o oposto da sua sombria casa. A casa dela era cheia de vida, com cores vibrantes e paredes com cores diferentes.

– Acho que precisamos conversar – diz, se virando e o olhando profundamente, com os braços cruzados em uma posição seria e firme.

O loiro sorriu ao notar que apesar de ter se passado quase cinco anos dos tempos de Hogwarts, a mesma sabe-tudo autoritária, firme e determinada continuava na bela mulher diante dos seus olhos. Já a viu agir assim, uma ou duas vezes enquanto dava uma bronca no Potter e o Wesley. O sorriso desfez ao notar que jamais conseguiria competir com aqueles dois, afinal eles estão com ela a anos, e juntos combateram o Lord das trevas.

Hermione observou o sorriso do namorado se desfazer e em silencio observou, o mesmo se aproximar do pequeno bar que tinha na sala. E em silencio, viu ele colocar uma quantidade de whisky em um copo especifico e a olhando por um momento, levou o copo a boca, bebendo tudo de uma vez.

– Sobre o que vamos conversar? – pergunta, voltando a colocar outra quantidade de bebida no copo.

– Vai se embebeda? – pergunta com a voz repreendedora, enquanto se aproximava do bar.

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– O suficiente para suportar essa conversa – explica, bebendo de novo – Vamos lá, Hermione dê início a conversa – completa com sua habitual ironia, a olhando fixamente.

– Dá para se desarmar? – pedi o olhando – Me dê esse copo – tomou o copo do mesmo, quando o viu prestes a enche-lo de novo, com o maldito whisky. – Eu e você vamos conversar com você sóbrio o bastante para pensar no que vai dizer – completa, firme o olhando.

Draco suspirou.

– Okay – se rende – Vamos discutir nossa relação – comenta, irônico no entanto com um temor na voz que não passou despercebido pela castanha. Em silencio, o loiro seguiu em direção a poltrona onde se sentou e indicando com a mão, ofereceu a mesma o sofá.

– Ginna, explicou a situação de maneira errada – explica, se sentando o olhando – Você entendeu tudo errado – completa, o olhando profundamente, tentando fazer o loiro ver através do seu olhar que estava tão infeliz quanto ele. Mas o sonserino estava em posição de ataque, e auto defesa ao mesmo tempo. Ele estava magoado, chateado, e se sentido rejeitado com a situação.

– Eu entendi perfeitamente – respondeu seco, desviando o olhar – Entre os melhores amigos e o namorado; você dever escolher sempre os amigos, afinal eles são confiáveis – completa, voltando a olha-la fixamente.

– Auto piedade? – pergunta a ele o olhando – Nunca pensei que fosse ver o grande Draco Malfoy se sentido rejeitando – completa um tanto indignada com palavras anteriores dele, sobre ela escolher os amigos em primeiro lugar.

– É melhor você parar, Granger – ele sabia que ela estava tentando provoca-lo, atiça-lo, fazer o sonserino frio vir à tona, contudo ele próprio temia as palavras que poderia dizer a ela, no momento em que agisse como o cara que foi ao longos dos anos de Hogwarts.

– Eu só queria... Só queria – começou a falar, contudo freiou as palavras e em silencio, o loiro observou a castanha levar sua mão ao rosto, limpando uma solitária lagrima que denunciava sua tristeza descer pelos olhos. Isso lhe doeu mas que tudo na vida. Vê-la triste, sofrendo e infeliz era pior que tudo que passou na vida.

– O que você queria? – pergunta agora próximo a ela, com as mãos entrelaçadas as dela, enquanto apertava a mãos da mesma com força ao mesmo tempo que a olhava profundamente.

– Que fosse menos complicado para nós dois – admite, erguendo os olhos castanhos ao homem que se encontrava ajoelhado na sua frente a olhando com uma tristeza visível nos olhos cinzas – Que todo o passado fosse esquecido – completa, o olhando agora com lagrimas nos olhos.

– Eu também, Hermione – confessa, antes de puxa-la para um abraço apertado e em silêncio, ambos se abraçavam e se apertavam um contra o outro, em uma tentativa de suprir a barreira que começava a surgir entre eles.

Ambos se afastaram, contudo podiam sentir a respiração antes calma, agora ofegante enquanto se entreolhavam intensamente de uma maneira carinhosa, no entanto carregado de um desejo que parecia consumi-los por inteiros. O sonserino foi pego de surpresa quando a mesma tomou a boca pra de uma maneira desesperada, todavia respondeu o beijo com a mesma intensidade enquanto lhe puxava para mais próxima do seu corpo enquanto envolvia sua cintura com força.

O beijo se tornou lento de uma maneira gostosa, cheio de cuidado e aos poucos voltava a se torna intenso e apaixonante. Enquanto o beijo acontecia, ambos lembravam dos momentos juntos, e o quanto dois opostos tão evidentes se encaixavam com uma perfeição invejável e ao mesmo tempo tão estranha. Draco encerrou o beijo, e sorriu ao notar a frustração da castanha com a atitude tomada, contudo não deu tempo para ela repreendê-lo ou puxa-lo para outro beijo, pós levou sua boca ao pescoço da mesma e com uma lentidão agoniante para a castanha, deslizou os lábios pela extensão do colo da mesma.

Hermione fechou os olhos com força, e em involuntariamente levou os braços as costas do namorado, o mantendo com os lábios no seu pescoço, e segurou um gemido que fluiu da sua garganta ao sentir um mordida entre o pescoço e a orelha. Suas unhas da mão esquerda ganhou vida própria e com força pressionou as unhas no ombro do loiro, enquanto a direita segurava lhe os cabelos da nuca com um pouco de força, e sorriu ao senti-lo soltar um ruído rouco, próximo ao seu ouvido.

Draco entre o beijo, passou o braço direito sobre as pernas da namorada, e a direita sobre as costas dela e com facilidade a pegou nos braços. E finalmente com os corações leves e felizes mais uma vez, ambos se entregaram um ao outro sem restrições, sem medos e sem pensar no amanhã.

Só queriam ter um ao outro, como nunca tiveram outra pessoa antes e também como nunca desejaram outra.

(...)

Bichento se encontrava deitado no balcão da cozinha, observando sua dona e o companheiro que começara a fazer parte da rotina da casa. Todas às vezes que entrava no quarto da dona, encontrava o loiro sentado na poltrona, observando a mesma com o olhar fixo sem piscar, como temesse perder qualquer gesto que poderia vir dela.

Ele era diferente do ruivo, apesar dele também não gosta de si. Contudo, mesmo sem Hermione estar próxima, costumava pega-lo nos braços, lhe fazer um carinho na cabeça e até chegou a colocar um pouco de leite em sua tigela, em uma madrugada que ambos se cruzaram por acaso na cozinha.

E em total silencio, um fez companhia ao outro, enquanto um bebia um pouco de água e o outro o leite. Ao final, cada um seguiu em direções opostas; Bichento para a noite de caça e o loiro para a cama que compartilhava com sua dona, já a algum tempo. E agora observava, ambos colocarem a mesa enquanto trocavam olhares discretos e sorrisos simples, contudo carregados de um sentimento que os fazia brilhar.

– Quem diria, Draco Malfoy preparando uma mesa – sua dona falou brincando, antes de se aproximar e lhe dá um selinho na boca, gesto que fez o loiro sorrir.

– Não se acostume – revida, afastando a cadeira para a castanha se sentar e após acomoda-la, se sentou e juntos compartilharam um belo café da manhã – Você que é a mulher aqui – completa, sorrindo abertamente para ela, que em troca o olhou com o semblante bravo.

– Seu machista – disse, jogando o pano em cima dele, e sorrindo carinhosamente para o mesmo, ela começou a comer e se juntando a mesma, Draco e ela compartilharam do conteúdo posto ali.

No final, ambos se despediram e seguiram em direções opostas, enquanto Bichento ainda os observava pela janela da sala. O gato simplesmente gostava dessa nova rotina.