Contos de Amor

Capítulo 11


Maldito grande solário

Que com seu grande mistério

Me pôs a amar

Mas seria amar ou a(mar)?

Nunca saberei, nem nunca lerei

Que nem outros grandes seres

Que se puseram a meditar

Em algum baixo nível de consciência

Vou caindo em demência

Talvez lá a incerteza seja menor

Mas o que quero afinal?

Quem sabe uma xícara ou caneca de chá

Com mel para adoçar

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Pequenas gotas de limão

E uma boa companhia para conversar

Mas converso comigo mesma

Tendo assim a melhor companhia que poderia ter

Guardo tudo em pequenas gavetas do meu diário experimental

Belas palavras que jamais serão ditas

Ou muitos menos escritas

Ou talvez sejam

E ninguém além de mim perceba

Pois estão cheias de razão

Coisas que os seres de emoção...

Ele continua sem perceber.

Provavelmente é meu carma,

A maldição que esperei

A maldição que não quero perder

Que talvez nem seja maldição...

Oh, maldito grande solário!