Our Past Never Goes Away

The Beginning of a War


Clint havia explicado o plano no mínimo três vezes, ao que todos haviam concordado prontamente com ele, que agora se encontrava no escritório com Coulson, preparando-se enquanto Ward, Skye e Fitz-Simmons interrogavam May, no laboratório.

– O que ele quis dizer com reiniciar, May?

– E porque a Agente Romanoff disse aquilo para o Agente Barton?

– E o que significa estar comprometida com um civil? Isso é verdade?

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May suspirou, com a curiosidade dos três agentes mais jovens, enquanto Ward apenas sorria com a situação em que ela se encontrava.

– Isso é confidencial.

– Ah, qual é May! – reclamou Skye – Somos nós, não vamos contar a ninguém!

Ela refletiu por algum tempo, finalmente cedendo à expressão de cão abandonado de Skye.

– Okay, mas só dessa vez. – ela respirou fundo antes de começar – A Agente Romanoff participou de um programa chamado Viúva Negra, para o qual algumas jovens mulheres foram selecionadas para participar. Nele treinavam essas jovens com os métodos mais duros que existem, preparando-as através de muita dor. Eles faziam lavagens cerebrais nelas, extinguindo qualquer sentimento ou lembrança que fosse divergente ao propósito da organização: matar.

– Isso é horrível May. – sussurrou Simmons.

– Natasha conseguiu fugir do controle deles, e depois de muito tempo tornou-se uma Agente da SHIELD. Quando ele disse reiniciar, estava se referindo a apagar a mente. Uma reiniciação, que a faria voltar a ser apenas uma arma outra vez.

– Meu Deus...

– Eu conheço a Natasha, ela estava jogando perfeitamente bem com Stan quando disse estar comprometida com um civil, apenas para fazê-lo falar. E quanto ao que ela disse ao Clint, ela estava pedindo para que ele não fosse até lá.

– Por quê?

– É uma longa história, que eu não irei contar agora, mas a Agente Romanoff provavelmente acredita que se formos até lá, seremos pegos em uma armadilha. Agora terminamos aqui, certo? Vou checar nossa posição, estamos nos aproximando das coordenadas. Fique pronto Ward.

– Pode deixar, May. – respondeu ele, quando ela se retirou, voltando para a cabine do piloto.

– Ah, o melhor ela deixou de fora!

– Qual é o melhor em toda essa história, Skye? Se é que existe um. – disse Jemma.

– Vai me dizer que você ainda não percebeu que o Agente Barton está consideravelmente “abalado” com a captura da Viúva? – disse a morena gesticulando com as mãos, e abrindo um sorriso maroto - Aposto a minha vida, que eles têm alguma coisa e ela disse aquilo tentando protege-lo.

– E você não teria feito o mesmo se estivesse no lugar dela, Skye? – perguntou Jemma, com um olhar cúmplice para a amiga.

– Okay, talvez eu teria. Mas isso não vem ao caso agora. – admitiu ela vermelha, recebendo um olhar divertido de Ward, e mudando de assunto rapidamente. – Temos que nos concentrar na missão.

– Estão prontos? – perguntou Clint, descendo as escadas e se aproximando dos quatro enquanto ajeitava o arco em suas costas. – May disse que iremos pousar.

– Estamos Agente Barton. – se prontificou Ward.

– Ótimo. Vamos repassar o plano só mais uma vez, ok? Fitz-Simmons e Skye vão hackear e travar todo o sistema, impedindo-os de atacar os EUA, desligando qualquer meio de defesa que existir nos arredores do prédio, para que eu, a May, o Phill e o Agente Ward possamos entrar. A partir desse ponto, May e Phill vão abater os agentes que lá estiverem, enquanto eu e o Ward vamos atrás do Joseph e da Natasha. Entendidos?

– Em tese sim, mas e se alguma coisa der errado? – perguntou Skye.

– Então rezem para que consigamos sair vivos de lá. – respondeu Clint se afastando, fazendo Skye encarar os outros.

– É isso aí gente. O mundo precisa de nós, mais uma vez. – disse Grant.

E Fitz completou, tentando deixar o clima menos tenso entre eles:

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– Só pra variar né?!

Então, aproximadamente 7 horas após a partida do Triskellion, o avião finalmente pousou na Noruega, há alguns quilômetros das instalações onde Natasha estava sendo mantida, que nada mais eram do que uma antiga base usada pelos nazistas durante a 2° Guerra.

O sol já brilhava no céu, enquanto Ward e Clint aguardavam por May e Coulson na rampa de carga, ao lado do carro da SHIELD no qual iriam até seu destino. Percebendo que o parceiro permanecia visivelmente preocupado, Ward tentou dizer algo que pudesse confortá-lo.

– Ei, cara. Vamos conseguir. Você vai tê-la de volta.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Clint, voltando-se para ele.

– É só que, qualquer um pode notar o quanto a captura da Agente Romanoff mexeu com você. E isso meio que faz com que eu me pergunte se isso é apenas por ela ser sua parceira.

– Ela é muito mais do que isso, sempre foi. Ela... É minha melhor amiga.

– Duvido muito que seja só isso. Mas não vou forçar a barra, não se preocupe. Sei como é estar comprometido. – disse ele sorrindo, e dirigindo um olhar para alguns metros atrás deles, onde Skye trabalhava no computador, com Fitz-Simmons ao seu lado.

Clint deu uma risada leve, mas contagiante.

– É bom saber que não somos os únicos a quebrar essa regra.

– É... Mas, agora sobre o que você disse, sobre algo dar errado. – ele suspirou e finalmente desabafou. – Nós dois sabemos muito bem como é sair em missão, sem saber se você vai voltar e ter apenas mais uma chance de rever alguém que lhe é realmente importante. Então se alguma coisa acontecer a mim lá, quero que diga a Skye que...

– Dizer a mim o que? – perguntou ela, se aproximando dos dois.

– Ops... Vou dar um minuto a vocês. – disse Clint, entrando no carro.

– E então o que você queria que ele me dissesse? – perguntou ela, apoiando as mãos no peito de Ward, bem protegido pelo colete.

– Que... – ele a abraçou pela cintura, tropeçando nas palavras. – Que você é importante demais para mim. E que, se algo acontecer, eu só queria que você soubesse que eu...

– Shhh... – disse ela, posicionando seu indicador sobre o lábio dele. – Não quero desculpas Agente Ward. Não te perdoarei se não estiver bem aqui, inteiro, quando tudo isso terminar.

– Skye...

– Grant, não. Por favor. – disse ela negando com a cabeça. – Não faz assim, não. Quero você aqui, comigo. Nada diferente disso, okay?

– Prometo que farei o que for preciso para voltar. – disse ele aproximando-se, tocando seu rosto macio.

– E eu estarei aqui te esperando. – respondeu ela, finalmente depositando nos lábios dele um beijo longo e apaixonado. – Amo você.

– Também te amo, Skye. – ele disse sincero a encarando com um sorriso, acompanhando os movimentos dela enquanto ela se afastava para voltar ao seu posto, e Ward entrava no carro,

– E então, disse a ela?

– Disse. – respondeu sorrindo bobo.

– Mantenha o foco, certo?

– Te digo o mesmo. – ele riu - Tudo ficará bem Clint. Pode ter certeza disso.

– A minha única certeza Ward, é que vou matar o Stan. E ninguém ficará no meu caminho. – prometeu, girando a chave quando Coulson e Melinda se aproximaram, seguindo pelas estradas desertas para trazer sua Natasha de volta.

O avião havia sido pousado a uma distância segura das instalações de Darrow, e portanto deveriam seguir de carro até lá, o qual Clint acelerava cada vez mais, provavelmente sem se dar conta do que fazia.

O local nada mais era do que um parque industrial relativamente antigo e abandonado, com diversas construções que se estendiam ao longo da costa.

– Fitz, como estamos? – perguntou Ward pelo comunicador, ao aproximarem-se do prédio.

Quase lá Agente Ward. Em poucos minutos Skye conseguirá hackear o sistema dele.

– Aproximando do alvo, avise quando estiverem prontos. – disse, sacando suas armas.

– Prepare-se. 800 metros até a entrada principal. Lembra-se de tudo? – perguntou Clint, colocando seus óculos escuros e um boné, que Ward também colocou.

– Perfeitamente. Entrar disfarçado, e quando a segurança cair, estourar os miolos desses vagabundos.

– É, acho que você pegou o sentido da missão. – disse ele desacelerando o automóvel, e voltando-se para o guarda ao seu lado.

– Hey cara. Estamos trazendo algumas encomendas quentes para o Sr. Stan, se é que você me entende. Ele já está nos esperando. – disse Clint, naturalmente.

– Aguarde só um minuto senhor, eu preciso confirmar o pacote.

Alarmes desligados, pessoal. Alvo desprotegido. - Informou a voz de Skye no comunicador dos quatro.

– Não, você não precisa. - falou friamente Melinda, quando aproximou-se por trás, quebrando o pescoço do homem.

– É, acho que isso também funciona. – riu Clint, quando ela apertou o botão abrindo os portões e entrando no carro junto com Phill.

Não havia guardas, o que era no mínimo estranho. A frente deles uma construção de aproximadamente 60 metros se elevava, e era ali que Natasha estava.

– Skye, localize a Viúva.

A Agente Romanoff encontra-se no subsolo. Há uma grande construção bem abaixo de vocês, e uma concentração de ondas eletromagnéticas vindas de lá também. – informou a morena.

Deem a volta no prédio, no lado sul vocês vão encontrar uma equipe de guardas altamente armados. Quando entrarem sigam descendo até o final, e a partir dai é com vocês.– Instruiu Fitz.

– Copiado, Agente Fitz.

– Preparem-se para atirar.

Coulson, May e Ward, engatilharam as armas, prontos para disparar. Quando os guardas os avistaram, abriram fogo contra os quatro, e Clint acelerou o carro cuja blindagem os protegia, investindo contra os homens.

– Clint?!

– Quase lá Phill! Vejam e aprendam!

O Agente Barton acelerou ainda mais, atropelando os guardas da linha de frente. O carro entrou no prédio, chegando a um estacionamento no térreo com muitos metros quadrados. Ele puxou o freio de mão, e o carro girou em um arco de 360° várias vezes, enquanto os agentes disparavam matando os soldados inimigos que se encontravam em toda e qualquer direção. Quando todos esses estavam abatidos, caídos no chão, Clint retomou o controle e parou o carro.

– Nada mal, Agente Barton. – disse Ward, descendo da caminhonete.

– Aprendi com Natasha. Vamos, temos que encontra-la.

Phill.– chamou a voz de Simmons no comunicador - Temos um probleminha aqui.

– O que aconteceu? – antecipou-se May.

Eu consegui desativar os alarmes, mas não consigo hackear o controle das bombas, e não conseguirei fazê-lo se estiverem usando algum tipo de dispositivo que não seja tecnicamente conectado a uma rede.

– Pode rastreá-los Skye?

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Já fiz isso. Estão no último andar do prédio.

– Ótimo. Mudança de planos então.

– O que tem em mente Clint?

– Coulson, você e a May vão até lá, e desliguem os controles. Eu e o Ward vamos descer e pegar o Stan. Entendido?

– Tem certeza que desmembrar a equipe é a melhor opção agora?

– Não nos restam muitas outras opções. Vão, eu preciso encontra-la.

– Entendido Clint.

– Boa sorte.

– Vocês também. – respondeu Barton, enquanto ele e Ward preparavam suas armas para descer por aquele caminho escuro, observando May e Coulson se afastarem em direção as escadas.

._.

Alemanha

– Steve! Steve! – chamava Tony observando o homem caído no chão da cela de frente a sua – Droga Steve, acorda!

– Stark? – respondeu o Capitão, ainda meio grogue sentindo sua cabeça latejar, e os músculos rígidos.

– Ah, finalmente! – ele suspirou aliviado – Você está bem?!

– Onde estamos? – perguntou o loiro, se colocando sentado lentamente, enquanto sua visão focalizava a armadura de Tony, na qual ele ainda permanecia.

– Sinceramente, eu ainda não sei. Mas isso é só uma questão de tempo. – ele falou - Consegui reiniciar a armadura. Jarvis está finalizando o backup e em alguns minutos terá tomando todo o sistema desse lugar.

– Pelo menos uma boa noticia... Ai, minha cabeça!

– Do que se lembra?

– Fizeram alguns testes, conectaram alguma coisa no meu peito – falou, lembrando-se de tudo pelo que passara, levando a mão ao coração – E faziam com que meus batimentos parassem e voltassem inúmeras vezes. Eu me lembro, de um homem...

– Schmidt?

– Ele mesmo... Como é possível Tony? Eu destruí a Hydra há muito tempo.

– Sei tanto quanto você, parceiro. Precisamos sair daqui e dar um jeito nisso.

– E o Bruce? Onde ele está?!

– Em uma cela bem do seu lado. Eles vêm de hora em hora e aplicam algum tipo de entorpecente nele. Estão contendo o Hulk da pior forma que encontraram.

– Backup completo, senhor. – informou a voz de Jarvis, quando a armadura ganhava vida mais uma vez.

– Ah, já não era sem tempo! – Tony sorriu.

Quer as informações do sistema senhor?!

– Pode falar Jarvis.

– O senhor se encontra em uma antiga base nazista. A Hydra se aliou a Centopeia, para recriarem o soro administrado no Capitão América na década de 40. Associando o sangue de Steve Rogers e Bruce Banner a um método da União Soviética, eles criaram uma substância. A mesma, já foi enviada e entregue em algum ponto da Noruega. Não tenho coordenadas específicas, senhor.

– Ah, meu Deus... – disse Steve, cético.

Nesse momento, interrompendo qualquer coisa que algum deles pudesse dizer, dois homens surgiram no corredor, seguindo para injetar em Bruce mais uma dose do sedativo.

– Hey, cara! – chamou Stark, levantando sua mão e apontando para eles – Vocês não deveriam ter feito isso com o Hulk. Ele tem amigos, sabia? – e atirou, lançando ambos nas grades eletrificadas, fazendo-os cair desacordados, quando Jarvis liberou as trancas de suas prisões. – Vamos sair daqui Steve. Temos uma missão para terminar.