The Lawyer

Festa de Pijama


Annabeth

Eu beijei-o? OMG eu Beijei-o?

Tudo na minha cabeça girava em torno dos seus lábios macios. Quando cheguei INABA (N/T – INABA é a abreviatura da Academia de Música Red Bull de New York e sim ela existe) para ir buscar a Liv. Eu me confesso ainda estava meio atordoada com o “episodio”. A Liv vei-o até mim e abraçou-me.

– Oi mãe!

– oi querida! Divertiste-te?

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– Sim.

– Bom dia Senhorita Chase – A Srª Michele veio me cumprimentar. Ela era uma mulher alta, o cabelo solto, e os lábios carnudos. Naquele momento assemelhou-se bastante a Angela.

– Bom dia Srª.Michele.

– Veio buscá-la?

– Sim vim!

– Ela portou-se bastante bem e está a melhorar, eu queria avisar que o horario das aulas vai ter que mudar.

– E para quando?

– Sábado á tarde, não se importa?

– Não claro que não… mas passa-se alguma coisa, a senhora está bem?

– Sim está tudo bem, eu apenas tenho que tomar conta dos meus filhos, o domingo era o dia do em que eles tinham Karaté, mas o professor mudou para Sexta ás 8 horas, e por isso eu precisso de tomar conta deles.

–Não tem mal, eu entendo. Bem Liv vamos?

– Sim a Sandra convidou-me para ir lá a casa esta tarde!

– Eu sei querida! Tenho de ligar á mãe da Sandra para perguntar a que horas é que te posso ir lá levar. Mas primeiro, a hora de almoço. Obrigado pela aula e pelo aviso Srª. Michele.

– Não tem de quê.

Eu agarrei a mão da Liv e guiei-a até ao carro. Ela sentou-se no banco e colocou a guitarra ao lado. Sorri, Liv estimara aquela guitarra desde o dia em que a recebeu. Lembro-me como se fosse ontem.

Flashback ON

– Mãe! Já é meia noite podemos abrir as prendas?

– Não deixes Annabeth ainda falta 2 minutos – Tália riu. Tália e a mãe passavam o Natal conosco, Eu adorava a Srª Hera e ela também gostava muito da Liv, ela agradecera-me pelo facto de eu ter ajudado a Tália quando ela não o pode fazer. Eu gostava dela como uma tia…

– Xiu Tia Tália! Isso é tortura!- Liv advertiu.

– Espera mais uns minutos pequenina. – Sraª. Hera.

– Ajude-me Tia Hera. Tenha compaixão!- Liv abraçou Hera, e ela pegou-lhe ao colo. Liv fizera 7 anos, mas matinha uma altura baixa. Quando o relógio apontava a meia noite, Liv foi abrir os presentes. Ela tinha a mania de abrir primeiro os pequenos, não me perguntem porquê! O primeiro presente era de Tália, eram um Ipod, ela abraçou Tália de uma forma carinhosa. O segundo presente era o meu. Era um fio de porta com uma medalha, Ela sorriu ao ver que o seu fio era idêntico ao meu. A medalha era uma coruja que representava o símbolo da minha família. Ela saltou para cima de mim e abraçou-me sussurrou-me ao ouvido “Agora já tenho uma recordação da avó” ela abraçou-me com força e deu-me um beijo na bochecha. O ultimo presente era de Hera. Tal como eu Liv estranhou a forma do embrulho. Era Grande e possuía a forma de um polígono retangular que se assemelhava a um triangulo retângulo com quatro lados. Ela rasgou o embrulho. Quando viu que era uma guitarra rapidamente gritou de alegria e correu em direção a Hera. Ela abraçou com tanta força que julgo ter visto o rosto de Hera a sufocar.

– Eu prometo Tia Hera que aprenderei a tocar! Juro!

Nós rimos.

FashBack Off

Guiei até á nossa rua e estacionei. Fomos para casa, e Liv foi para o quarto ensaiar os acordes que tinha aprendido hoje nas aulas de guitarra. Fiz salada de atum, pois sabia que Lv adorava. Quando acabei de cozinhar o prato, fui chamar a Liv.

– Liv! O almoço está a mesa!

– Vou agora mãe! – Ela apareceu uns segundos depois de gritar a resposta.

– Come que eu vou ligar á mãe da Sandra.

– Ok!

Agarrei n telemovel, e fui para a agenda de contatos. Encontrei o numero e fui pôr a chamar.

– Está lá? – Surgiu a voz do outro lado da linha.

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– Silena? –Silena era o nome da mãe da Sandra.

– Annabeth? Estava mesmo agora para te ligar para combinarmos a hora!

– Quando é que posso passar aí?

– É meio dia certo? Então talvez perto da 13h.

– Muito bem e depois quando a posso ir buscar?

– Annabeth, como amanhã é reunião do conselho executivo não haverá aulas, logo a Sandra pediu-me para a Liv dormir cá!

– Eu não quero incomodar Silena

– Não incomodas nada! Além disso a tua filha e a minha são melhores amigas, e eu não me importo nada, além disso ela não é a única que vem cá!

– Como assim?

– A minha filha quer dar uma festa pijama, convidou a Liv, a Mary (Mary era a filha de Bianca), a Alice aquela nova menina da turma, e umas quantas meninas…

– Se é assim, por mim não há problema, mas precisas que eu leve alguma coisa?

– Bem…er… talvez um saco de cama, pois não sei se tenho o suficientes, eu já pedi alguns ás outras mães, ela que traga um pijama, uma muda roupa.

– Não te preocupes…

– Se não te importares, ela também almoçam aqui, pois algumas mães só podem vir buscar as filhas á 14h.

– Por mim tudo bem, eu vou perguntar á Liv espera um segundo…

Eu tapei a coluna do telefone fixo e dirigi-me a cozinha.

– Liv, queres participar na festa de pijama da Sandra.

– Claro mãe! – ela disse a sorrir.

– Bem ela disse que sim…

– Optimo, preciso de pelo menos uma menina ajuizada. – eu ri. – Muito bem trá-la ás 13h… beijos…

– Beijos.

Desliguei o telefone.

– Bem vou-te levar ás 13h, e ficas lá a dormir, e depois vou-te buscar depois do almoço.

– Boa!

– Vá vou-te fazer a mala, vou buscar o saco de cama.

– Desde quando é que temos saco de cama? – ela perguntou confusa.

– Desde que eu fui acampar, quando tinha uns 15 anos talvez…

– Credo! E eu a pensar que já tinha coscuvilhado tudo desta casa. – ela suspirou.

– Bem continua a comer que eu vou preparar as coisas.

Ela assentiu, e eu fui buscar as coisas, e arrumar mala. A Liv acabou o almoço, e foi me ajudar. Arrumamos uma mochila com a muda de roupa, o saco de cama, e alguns pertences da Liv, como o Ipod e os fones.

Quando fazíamos a mala notei que Liv ria.

– O que estás a rir filha?

– Nada – ela riu de novo.

– o que tem tanta graça?

– Lembrei-me daquela festa que o teu chefe deu...

– O que tem?

– Lembras-te que eu não queria usar o vestido e depois quando cheguei mudei de roupa.

– Como poderia esquecer, todos ficaram a olhar para ti, e para mim.

Eu lembrei-me desse dia.

Flah Back ON

Narrador. (POV)

– Mãe mas eu não quero usar vestido! - Liv gritava

– Mas vais ter que usar querida.

– Eu não quero.

– É só hoje Liv.

– OK! – ela suspirou

– Eu vou á casa de banho. – Disse Annabeth

Liv, estava farta do vestido branco que usava, por isso foi ao quarto, e retirou de lá uma camisa azul, uma camisola verde e uns shorts ás riscas. Colocou tudo dentro de uma mochila. Como Annabeth anda estava na casa de banho, Liv foi ao carro e colocou a mochila na baguajeira para a mãe não ver, voltou para casa e esperou.

– Vamos Liv? – Annabeth perguntou

– De certeza que tenho que usar isto mãe? – ela perguntou com um falso ar inocente.

– Vá lá filha é so por uma noite! – Annabeth disse, ela pegou na mão de Liv e guiou-a para fora de casa.

Liv tentou não rir. Quer a mãe gostasse ou não, ela não iria usar um vestido. Mal sabia que o plano da filha era chegar á festa e mudar a roupa. Annabeth entrou para o carro e pediu á filha que se sentasse. O Coração de Liv não parava de bater, e se corresse mal? E se a mãe descobrisse? As perguntas palpitavam na cabeça dela. Não! Não gosto, não vou e não quero usar vestido! Ela disse para si própria. Annabeth conduziu até um edifício de mil e um espelhos. Annabeth entrou para um estacionamento no interior do edifício. Ela abriu a porta e saiu.

O Plano era simples, tapar a mochila com o casaco que ela trazia, e pedir á mãe para ir á casa de banho, e aí trocar o vestido pelo conjunto.

A Mãe agarrou a filha pela mão e guiou-a até ao fundo do parque.

– Mãe esqueci-me de fechar o vidro do porta do carro! – Liv disse quando viu que já estavam bastante longe da viatura.

– Vamos voltar para trás… - a mãe afirmou.

– Não! – Liv sobressaltou – Er… quer dizer… dá-me a chave e eu vou a correr fechar! – o coração dela saltava do seu peito.

– Está bem… acho. – Liv suspirou – Estás bem filha? Pareces nervosa…

– Não estou bem… dá aí a chave.

Annabeth entregou a chave do veiculo á filha. Liv correu e desapareceu no meio dos outros carros. Annabeth esperou. Liv chegou ao carro e abriu o porta-bagagem (bagageira) e tirou de lá a mochila. Despiu o casaco e embrulhou-o á volta da mochila. Voltou a trancar o carro e correu para perto da mãe.

– Estava a ver que não vinhas!

– Tive dificuldade sem encontrar o carro, mas consegui.

– Fechas-te o vidro e trancas-te o carro?

– Sim mãe… - Annabeth olhou de novo para a filha e depois para o casaco enrolado que ela trazia nas mãos.

– Veste o casaco Liv, está frio.

– Não estou com frio, além disso lá no salão da festa estará mais quente.

– Então dá cá o casaco que eu levo.

– Não, não é preciso! – naquele momento o coração de Liv estava mil.

– Tudo bem.

O elevador subiu até ao 40º andar, lá esperava um homem de vermelho, parecia aqueles mordomos dos homens ricos dos filmes. Ele conduziu Annabeth e a filha a uma salão grande, quando entraram Annabeth egou na mão da filha e levou-a até ao colegas de emprego.

– Olá Annabeth! – um grupo de gente acenou a Annabeth, todos tinham um copo de champanhe na mão.

– Mãe posso ir á casa de banho? – o coração de Liv apertou cada vez com mais força. Ao inicio ela sentiu duvidas, pois todas as outras meninas da idade dela estavam de vestido e sorriam. Mas ela não! Odiava brilhantes, vestidos, batons… quer dizer alguns… ela não queria ser uma babie, ela queria ser... ela.

– Vai lá querida, pedes aquele senhor – ela apontou para um homem. Ele tinha um facto vermelho como o anterior, devia ter uns 50 anos, ela assentiu e dirigiu-se ao homem.

– Desculpe onde é a casa de banho? – o homem riu, parecia simpático. Ele estendeu-lhe a mão e ela apertou-a.

– Anda minha menina eu levo-te. Guiou-a até uma porta que dizia WC privado. Ela olhou para o homem e sorriu, desenrolou o casaco e entregou-lhe revelando a mochila branca.

– Segure nisto. – disse entregando-lhe o casaco cinzento comprido.

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– Para que é a mochila – os seu rosto de idade mostrou-se confuso.

– Simples, eu não gosto de vestidos e a minha mãe obrigou-me a usá-lo, por isso eu trouce uma muda de roupa. – o Homem gargalhou e segurou o casaco.

– E a tua mãe? Não se vai chatear? – ele continuou a rir.

– Provavelmente vai, mas eu prefiro que ela se chateie comigo do que me obrigar a usar vestidos.

– Então vá entra! – ele sussurrou abrindo-me a porta.

Liv entrou e começou a trocar de roupa. No final, colocou um chapéu de lado, dando uma personalidade esbelta e rebelde. Ela suspirou vitoriosa, andou em direção á porta e viu que o homem ainda a esperava. Quando a viu gargalhou.

– Dá-me a mochila eu guardo-a, quando a festa acabar eu espero na porta para te entregar. – ele piscou os olhos. – Anda.

Ele pegou na mão dela, e guiou-a até ao salão. As pessoas olharam para ela e sorriam, mas Liv manteve um sorriso e um o rosto erguido. Annabeth quando viu que a filha havia trocado de roupa ficou vermelha, toda a gente olhava para ela espantados, os amigos de Annabeth gargalharam, ao ver a miúda vestida daquele jeito.

O look da garota provocou grande alarido entre a multidão todos olhavam para Liv. As meninas da idade dela olhavam-na estranhamente, mas ela não se importou. Liv foi o centro das atenções na festa. Annabeth continuou vermelha quando as pessoas a balroavam com perguntas acerca do estilo “livre” da filha. As pessoas sorriam para a garota umas elogiavam-na outras olhavam-na de lado, o ponto alto da noite foi quando o chefe de Annabeth pediu-lhe satisfações e Annabeth não teve outro remédio se não contar a verdade para ele. O homem riu ao ouvir a historia da arquiteta, no final – para vergonha de Annabeth – o chefe pegou no microfone e contou que “aquela” pequena menina, trouxe ás escondidas da mãe uma muda de roupa e trocou-se para não usar um vestido. O salão encheu-se de gargalhadas e sorrisos e Annabeth ficou ainda mais corada. No final da noite Annabeth voltou-se para a filha e ameaçou-lhe dar um castigo pelo comportamento da filha, mas Liv manteu o sorriso e apenas disse: “Pensa melhor quando me obrigares a usar vestido”.

A partir desse dia Liv ficou bastante conhecida na empresa, algumas funcionárias revelaram-se ciumentas, pois as suas filhas nunca foram alvo de admiração. Aliás Liv foi o assunto do momento no ramo de engenharia e construção. A noticia que uma menina trouxe uma muda de roupa para a desta do emprego da mãe, circulou na internet e apareceu em alguns canais regionais da Tv. Os amigos de Annabeth ( da empresa e da vida pessoal) fartaram-se de rir quando viram as fotos de Liv na Net e na tv.

PS: Esta hisotria aconteceu de verdade aqui em Portugal!

Flash Back Off

– Foi uma lição de vida para ti mãe! – ela voltou a rir

– A partir daí o meu chefe quis-te sempre nas festas da empresa… - Annabeth riu.

– Pois mas tu ficas-te chateada comigo durante um bom tempo, á minha custa o teu chefe reparou em ti. – Liv atirou.

– Pois, mas a vergonha que eu passei também foi á tua custa – Annabeth resmungou e Liv gargalhou.

– Nunca mais me compres um vestido! – ela disse perante

Nós rimo-nos. Acabámos de fazer a mala e fomos embora.

{ Saltar a viagem de carro}

Silena, a mãe de Sandra morava numa moradia nos arredores da cidade. Estacionei o carro em frente da moradia. Saímos do carro e Liv foi tocar á campainha.

Silena abriu a porta e sorriu.

– Olá Annabeth e olá também para ti Liv, a Sandra está ali, pode ir.

– Obrigado Silena! – Liv sorriu e entrou.

– Bem, Annabeth eu queria falar uma coisa contigo…

– Diz

– Bem, a Piper explicou-me a tua situação… aquilo do pai da Liv.

– Ah e então?

– Bem eu queria dizer-te que podes contar comigo e com o Leo–Leo era o marido de Silena e pai de Sandra – nós oferecemo-nos para testemunhar a teu favor.

– oh Silena obrigado! – Eu abracei-a – Obrigado mesmo.

– Não tens de quê, eu sei que sempre foste uma boa mãe, e conheço-te dos 13 lembras-te?

– Eu sei… Bem eu vou indo.

– Tudo bem, lembra-te podes vir busca-la ás 13h.

– Ok xau.

– Xau!