The Lawyer

Annabeth


Annabeth

Subi as escadas e entrei no apartamento. Liv foi correr para o quarto e eu desconfiei que tivesse ido para o computador ou ler um livro. Fui para a cozinha para preparar o almoço. Fiz um strogonoff de carne, a comida preferida da Liv. Quando acabei de meter a mesa, fui chamar a Liv… como eu disse ela estava na cama com o Livro que lhe comprar á uns dias.

– Liv está na hora do almoço… - enconstei-me á porta á espera dela.

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– Diz? – ela não retirou os olhos do livro.

– O almoço está na mesa! – insiti.

– Calma… vou agora mãe… - ela levantou-se e foi lavar as mãos.

Sentá-mo-nos há mesa e começámos a comer…

– Está bom… - elgiou.

– Claro que está bom fui eu que fiz… - nós rimos.

– Mãe?

– Diz meu amor.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Podes… claro que podes.

– Não te chateias?

– Não! podes perguntar à vontade.

– Porque é que nunca voltaste a namorar com ninguém?

– Não sei… talvez porque não encontrei a pessoa certa.

– Mmm! Mas estás apaixonada agora?

– O quê? – fiquei confussa.

– Não te ofendas, mas sabes… estás sempre feliz quando estás ao pé do Sr. Percy e estás sempre a olhar para ele, e até suspiras de vez em quando. Por isso estás apaixonada… - ela soltou um ar inocente.

– Como sabes que isso é estar apaixonado? – eu sorri para ela, ela estava toda atrapalhada com a pergunta.

– Porque é isso que acontece nos filmes, nos livros até com a minha professora e com o jardineiro.

– O quê? A tua professora gosta do jardineiro?

– Sim, quer dizer… ela esta sempre a olhar para ele, e gagueja quando está a falar com ele, e o mesmo acontece com ele quando a vê… Mas esta-mos a falar de ti.

– Liv eu não estou apaixonada… simplesmente aprecio a companhia do Percy.

– Ele faz-te sorrir, leva-te a dar passeios... er… ele leva-te a jantar fora, da-te boleia… queres que eu continue?

– Isso é por ele ser simpático… além disso, não estou a fim de namoros, primeiro quero resolver o caso do teu pai primeiro…

– Ok mas e depois?

– Não sei...

Ouvi a campainha tocar…

– Eu vou lá, continua a comer… - eu disse-me e caminhei par a porta. E se fosse o Percy, eu estaria apresentável? Ajeitei o cabelo e fui abrir a porta.

– Vês é disso que estou a falar… estas a pôr-te bonita ao caso se for é ele!

– Continua, a comer eu vou abrir a porta… - eu ri.

Abri-a e de lá saltou Tália, ela entrou pela casa adentro, estava sem fôlego, e parecia desvairada.

– Annabeth então estava super preocupada e tu Liv onde se meteram as duas? Sabem que eu fiquei uma pilha de nervos? Andei há vossa procura… eu até estava para ir à policia!

– Calma nós passamos a noite fora! – eu tranquilizei.

– Onde? – Tália continuava desvairada.

– Na casa do namorado da minha mãe… agora eu vou continuar a comer – ela sorriu para mim, e foi para a cozinha. – ela caminhou para a mesa e fomos atrás dela. Ofereci almoço a Tália e ficá-mos a conversar as três.

– Que história é essa do namorado? – Tália olhou para mim.

– Não é namorado nenhum… é o advogado, fomos almoçar e ele ofereceu-se para me dar boleia e ir buscar a Liv, aproveitou e trouxe os sobrinhos… ele convidou-nos para jantar em casa dele, e no final a Liv e os sobrinhos adormeceram e ele convenceu-me a passar a noite lá… pronto foi isso.

– Espera! Tu dormiste em casa dele? – Tália não tirava os olhos de mim.

– Bem sim, eu dormi mas no sofá!

– Mas vocês dormiram agarrados um no outro… - Liv acusou.

– O quê? – Tália desviou o olhar para Liv.

– É verdade, nós adormecemos durante o filme. Mas á noite eu e a Alice acordá-mos e fomos ver onde eles estavam… acabámos por vê-los abraçados no sofá a dormir…

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– É verdade Annabeth? Vocês dormiram juntos? - Tália sorria para mim.

– Bem… talvez… eu não sei.

– Mas sei eu – Liv voltou a disser - e digo-te uma coisa tia Tália da forma como eles estavam agarrados não tinham intenções de se largar tão cedo.

– Sinceramente eu não te posso levar a lado nenhum… - eu suspirei para Liv.

– Eu não tenho culpa de teres te apaixonado pelo advogado - Liv desculpou-se.

– Então tu e o advogado…

– Eu e o advogado nada, somos amigos, apenas isso…

– Desculpa mas os amigos não se enroscam a dormir no sofá ainda por cima agarrados – Tália desafiou.

– Sério? Agora vão ficar a moer a cabeça por causa disso?

– Claro… fracamente Annabeth tu conheces o rapaz à poucos dias e já andas a dormir com ele – Tália ironizou a rir e Liv acompanhou-a.

– Eu não dormi com ele… eu adormeci com ele.

– Também me conta histórias – Tália suspirou. -Então, mas quer disser que gostas dele?

– Oh e como gosta – Liv continuou a atirar.

– Diz-me uma coisa pequenina como eles estavam a dormir? – Tália virou-se para Liv.

– Ela estava apoiada no peito dele. E ele mantinha um braço há volta dela, pareciam um casal de verdade…

Tália olhou para mim a sorrir com um ar acusador. – Ainda dizes que não gostas dele.

– Não! Quer dizer talvez… quer dizer não!

– Ah vez admitiste! - Liv apontou o indicador para mim a gargalhar.

– Eu não admiti nada!

– Tu admitiste sim Annabeth, tu acabaste de dizer… talvez – ela imitou uma cara de apaixonada.

– Vocês são mesmo infantis… e Tália a Liv já disse que tem um namorado. – tentei desviar as atenções de mim.

– O Tomás não é meu namorado!

– O quê Liv? Tens namorado e não constas-te à tia Tália? - Tália deu um ar ofendido.

– Ela não contou a ninguém!

– Eu já disse que não namoro com ele… ele é burro, chato, aldrabão.

– Mas ontem desses-te que ele era bonito – eu olhei para Liv a sorrir.

– Até pode ser bonitinho mas eu gosto de alguém esperto e ele não o é.

– Olha a tua tia Tália também gostava de desportistas mas namorou com um Nerd! - Tália ficou vermelha, mas não sei se era de vergonha ou de raiva.

– Asério Tia? Tu namoraste um crânio?

– Bem sim… mas durou pouco!

– Se achares que 2 anos é pouco… – ironizei.

– Cala a boca Annabeth! – ela ainda estava envergonha.

– A minha tia que odiava os Nerd foi logo se meter com um… o amor de facto é algo imprevisível, mas tia… um Nerd? Nem faz o teu género. - Liv disse com uma falsa cara de inocência.

– Cala-te pirralha.

Tália e Liv continuaram a conversa, mas eu não liguei muito, a minha cabeça estava nas memórias de ontem… no jantar, no quase beijo, na noite em que supostamente nós dormimos juntos. Eu pensava no que Percy podia estar a fazer agora mesmo…