3° Temporada: Agora sim a Narradora pira.

Narradora's POV
Matthew usou todas as suas forças, arrancou os cabelos, mas, conseguiu impedir que Audrey comprasse roupas lá.
A próxima parada foi e um shopping. No entanto, era bem um shopping.
Tinha a estrutura de um, tinha a quantidade de lojas de um shop-
ping e tudo era junto. Se chama Monalisa. Localizado na rua Monseñor
Rodriguez, há lojas de eletrônico, malas, uma pequena parte com doces,
maquiagens, óculos e etc.
E claro que Audrey virou a doida lá.
Péssimo lugar para se levar a Audrey.
O restaurante também é uma péssima opção. Principalmente leva-la no
McDonald’s.
Em um dos andares, pararam em um andar com lojas de aparelhos eletrônicos. Maya, ao ver o IPhone, lembrou do passado. Lembrou do Percy,
de Mandy e das coisas da Moranguinho.
– Percy. - Chama-lhe ela.
– Sim? - Ele a olha. - Diga filhinha preferida.
Maya cruza os braços e ergue uma sobrancelha:
– Ainda estou brava com você.
– Ahhh! Não! Pare!
Maya desvia o olhar e deixa ele no vácuo.
Percy pega na mão dela e a puxa para uma loja.
– Escolhe um. - diz ele.
Maya não o responde. Percy consulta sua mente e compra um que ela disse ter gostado no passado.
– Toma. - Percy entrega o celular.
– Comprou o celular errado. - Ela se retira.
Percy choraminga e segue.
No próximo andar, depararam-se com várias bancadas com doces. O que era perfeito para Audrey, Mandy e Bryan, mas, péssimo para os nutricionistas que queriam combater contra a obesidade infantil. Mesmo que Audrey tenha mais de 20 anos. Ela continuaria agindo como uma criança. Aliás, estamos falando da Audrey, a garota que queria comprar uma caixa de cotonetes vermelhos.
Maya comprou milhares daquele Kinder Ovo e até um boneco que representava a marca. Mandy comprou milhares - brincadeira - de barras de chocolate conhecidos nos Estados Unidos. Principalmente a Willy Wonka.
– Desse jeito vou ter espinhas até não poder mais. - disse ela comendo
um pedaço após ser pago.
– Pelo menos você está pagando. - Maya deu de ombros e abraçou o boneco.
O próximo andar foi o de maquiagem que estava misturado com as
lojas de óculos. A que prevalecia era a Ray-Ban. Sim, aquele óculos
mega caro que você encontra no shopping que, infelizmente, não pode
ser pago com balinhas e doces.
– Para que tanta maquiagem assim? - pergunta Maya observando Audrey vasculhar
as lojas de maquiagem.
– Vou ficar linda. - diz ela.
– Audrey você já é linda. - Matthew suspira e já pega o cartão de cré-
dito na carteira.
– OOOOOOOOOOOWN. - Ela abraça Matthew.
– Virei vela.
[...]
Bryan era o único quieto do grupo. Ele revirara e observava os óculos.
Alguns vendedores já se aproximaram e perguntaram "você quer algo, senhor?" Mas, ele apenas os respondia com uma balançada na cabeça, em forma de um grande e simples "não".
Mandy nota e se afasta de todos. Ela toca o ombro dele e o olha:
– Bryan anime-se. - Ela pede, sorrindo.
– Será difícil ser aceito na sociedade quando se gosta de um indivíduo
do mesmo sexo. Matthew vai me odiar!
– Não vai! Bryan temos o direito de amar quem quisermos. Iremos passar
nossa vida toda ao lado de alguém. E esse alguém precisa ser especial,
caso contrário a vida fica chata.
– Eu... Não consigo. - admite ele.
Ela abre um sorriso e assegura:
– Sim. Você consegue.
[...]
The next stop was the... Eu sei que não entendeu nada. Então eu
vou falar sua língua, O.k? A próxima parada (cansei de dizer isso),
foi uma das lojas mais queridas por todos. Onde nascia a vontade imensa
de ter um WI-Fi. Uma vontade gigantesca de testar tudo sem parar: A
loja de aparelhos eletrônicos, com mais de quatro andares.
É, até eu piro.