Evanna Black

Flashback - I'm a Wizard?


22 de Agosto de 1991

“We belong to the night (nós pertencemos à noite)

We belong to the music (nós pertencemos à música)”

Isso é minha trilha Sonora enquanto seco meu cabelo. Ou seja, meu celular tocando “Follow the Leader”. Por mais que o barulho do secador não me deixe ouvir a música, eu sei a letra então canto mesmo assim.

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“olê, olê!”

Olha, tem uma coruja lá fora! Que bonita. Sempre achei corujas lindas e... pera, são três horas da tarde, posso não ser lá muito boa em ciências, mas sei que corujas são criaturas noturnas. Ela já está bem perto, parece que ela vai entrar no meu quarto e... uh! Deve ter doído, ela bateu com a cabeça na minha janela.

Abri a minha janela, só para constar estou com metade do cabelo seco e a outra metade molhada, e a coruja entrou, deixou uma carta na minha mão e saiu. Eh... uma coruja veio me entregar uma carta? Eu sei que ser carteiro deve ser uma merda, e que eles devem estar se tocando disso e se demitindo, mas o correio está falindo tanto ao ponto de contratar corujas?

Okay, estranho... vamos abrir essa carta!

...

Essa carta é tão louca quanto a coruja que a entregou. Segundo a carta, eu sou uma bruxa e fui aceita em uma escola de magia e bruxaria. Como é o nome? Ah ta, Hogwarts. Me virei para jogar essa carta no lixo, mas quando estava quase lá...

– Eu não faria isso se fosse você.

Eu gritei com o susto, quando me virei novamente, havia um velho barbudo sentado na minha cama, instintivamente eu gritei:

– AH, SOCORRO, TEM UM VELHO PEDÓFILO NO MEU QUARTO QUERENDO ME ESTUPRAR!!!

– Fique calma, minha jovem.

– POLÍCIA, BOMBEIROS, TIA SUSI (dona do orfanato), SOCORRO!

Eu continuei gritando até que percebi que o velho não estava fazendo nada.

– Já se acalmou?

– Não. Quem é você, como entrou no meu quarto, e o que você quer?

– Sou Alvo Dumbledore, aparatei no seu quarto, e vim para te explicar o quê essa carta na sua mão significa.

– Como assim, aparatou?

– Me transportei de um lugar para outro – Continuei com cara de confusa – Sente-se, por favor – continuei onde estava com cara de desconfiada. – Tudo bem Srta. Black, então apenas escute. Como diz a carta, você é uma bruxa. Nunca fez algo acontecer sem nenhuma explicação lógica, quando estava com raiva, ou triste, talvez?

– Bem... o tio Rogério, zelador daqui, tá sempre tirando fotos e mais fotos de todas as crianças. É muito irritante! Um dia eu estava almoçando e ele tirou uma foto de mim comendo! Eu só fiquei encarando aquela câmera chata dele e desejando que ela explodisse, e explodiu mesmo!

– Isso é normal, são seus poderes se formando.

– Mas, como eu posso ser uma bruxa?

– Seus pais eram bruxos.

– Conheceu meus pais?

– Certamente, estudaram em Hogwarts, escola em que sou o diretor. Marlene Mckinnon e Sirius Black.

– E porque eles me abandonaram? – Perguntei, porém com um pouco de receio pela resposta.

– Eles não te abandonaram. Sua mãe foi assassinada e seu pai foi preso por um crime que não cometeu.

– Mas como assim... – Ele me interrompeu

– Está ficando tarde, e eu tenho mais crianças que acabaram de receber sua carta e não sabem sobre o mundo bruxo para visitar! Aqui tome isto – ela me entregou alguns papéis – Nos vemos em Hogwarts no dia 1º de setembro! – Ele... desapareceu! Acho que aparatar é o termo. Se não fossem os papéis na minha mão eu acharia que tudo isso fora uma alucinação. Um deles é a lista de materiais. O outro explica tudo sobre o Beco Diagonal (onde tenho que ir para comprar os materiais) e como chegar lá. Outro era uma passagem de trem “expresso de hogwarts, plataforma 9³/4”, que raio de plataforma é essa? Ata, o próximo papel explica como chegar lá.

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Amanhã vou comprar os materiais. Vou ter que ir sozinha, e como tenho onze anos não vão me deixar sair pela porta da frente. Sorte que tem uma árvore bem próxima da minha janela. E não vai ser a primeira vez que vou fugir.

As palavras do tio Dumby (sim, eu chamo todo mundo de tio u.u) não saem da minha cabeça.

sua mãe foi assassinada e seu pai foi preso por um crime que não cometeu”