Susan, a filha de um Vingador

Gabriella Francis


Depois de alguns minutos as meninas chegaram, e a Helena falou

– Algum problema? - ela fala me olhando

– Não é um problema, mas precisarei da sua ajuda - respondo e elas se entre olham

– Em que precisará de nós? - Stefany pergunta

– Em organizar uma festa surpresa - respondo e ela se anima

– Pode contar comigo - Stefany

– Você não sabe para quem é, nem como vai ser e já aceitou ajudar? - Helena pergunta olhando Stefany

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– Ela já falou o mais importante - Stefany responde - Ela falou festa

Helena simplesmente balança a cabeça negativamente, como se não acreditasse no que ouviu, enquanto eu ria baixo

– E para quem é essa festa? - Helena me pergunta

– Jhon - respondo simplesmente

– Já que é para o meu irmão, pode contar comigo - Helena fala me olhando

– Ótimo, amanhã pela manhã vou comprar as coisas para a decoração - digo olhando-as - Vou precisar de uma distração para que ele não note minha ausência

– Amanhã pela manhã teremos que dar aula de tiro até o horário do almoço - Helena fala - Então pela manhã não será problema, mas e a tarde?

– Podem deixar que isso eu resolvo - Nico fala - Mas vai precisar de mim, para mais alguma coisa

– Queria que me ajudasse a trazer o bolo da base da colina até o anfiteatro - falo olhando-o

– Tudo bem, eu peço ajuda para distrai-lo - Nico fala e eu assenti

– Vou precisar que você e seus irmãos me ajudem com a decoração pela no período da tarde

– Pode contar com todos no chalé de Dionísio - ela fala sorrindo

– Agora falta conseguir a autorização para fazer a festa - Helena comenta

– Vou falar com Quiron agora, mas vão se organizando - falo e elas assentiram se retirando - Agora vem a parte mais complicada

– Convencer o Quiron - ele fala e eu assenti

Nico me acompanha até os chalés e quando vê a Thalia, ele se despede e vai até ela. Enquanto ele ia até ela sinto como uma mão estivesse envolvendo meu coração e apertando-o sem piedade, agora que a Thalia não é mais caçadora nada impedia que eles fiquem juntos. Se isso fizer o Nico feliz que seja, mesmo isso sendo doloroso para mim. Sigo meu caminho para casa grande, Quiron estava na varanda e decido ir direto ao assunto explico a ele o que eu queria fazer e ele responde

– Sinto muito Susan, mas não posso autorizar isso - ele fala me olhando

– Vai ser uma festinha simples - argumento e ele responde me olhando

– A do acampamento Jupiter também seria, mas fiquei sabendo o que fez - ele rebate

– Quiron por favor, eu prometo que não vai ser nada demais - insisto e ele me olha

– Eu sin... - antes que ele terminasse de falar o Sr. D. aparece sentado na cadeira atrás dele

– Quiron, deixa a garota fazer a festa - ele resmunga olhando as cartas do baralho

– Sr. D., sabe que isso deveria ter sido comunicado com antecedência - Quiron fala - E como diretor de atividades...

– Você pode ser diretor de atividades, mas eu sou o diretor do acampamento - Sr. D. diz com firmeza - E eu autorizo a festa

Quiron suspira frustrado e fala

– O senhor que sabe - ele me olha e fala - Pode fazer a festa, mas nada extravagante

– Prometo que será algo simples - afirmo sorrindo, estava tão feliz que quando passei pelo Sr. D., dei um beijo na bochecha dele que ficou surpreso com minha atitude e falei - Valeu Sr. D., você é um máximo

E antes que ele pudesse falar alguma coisa sai correndo para o meu quarto na casa grande, quando entrei peguei meu celular e digitei o tão conhecido numero do Buffet da minha família

Agostini's Buffet, boa tarde - Julia a recepcionista do Buffet atende

– Boa tarde dona Julia - digo com toda educação possivel, perante o meu entusiasmo

Su, quanto tempo – ela comenta com a voz alegre - Tudo bem?

– Sim, mas estou precisando da ajuda do pessoal do Buffet - falo querendo resolver esse assunto

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Pode falar, no que pudermos ajudar – ela fala, me fazendo sentir aliviada

– Então pega papel e caneta, para anotar o meu pedido - falo me sentando na cama

Pode falar ­­– Julia fala e escutei som de papel do outro lado da linha

– Eu quero um bolo de seis camadas, massa de baunilha, receio duplo chocolate e castanha - digo com calma para que ela pudesse anotar - Cobertura de glacê nas cores verdes e brancas, alternando respectivamente

Ok, algo mais? – Julia pergunta

– Sim, eu quero que entreguem esse bolo as 17:30 em Nova Iorque - digo e ela ficou em silêncio - Estarei na base de uma colina, conhecida como colina meio sangue

Onde tem os campos de morango? - eu ia perguntar como ela sabia, mas me lembrei que o acampamento é mantido com o dinheiro da venda dos morangos

– Esse mesmo, estarei na base da colina esperando vocês - digo normalmente

O bolo deve ir montado? ­– Julia pergunta

– Acho melhor desmontado - falo me deitando na cama - Para que não seja danificado no transporte até aqui

Está bem, vou passar o seu pedido para a Barbara – Julia se referia a cozinheira do Buffet

– Obrigada dona Julia - digo e ela responde

Não precisa agradecer – ela fala com uma voz simpatica - Tchau Su

– Tchau - digo e encerro a chamada

Depois de um tempo a sirene do pavilhão tocou e fui para o jantar. A noite passou rapidamente e antes mesmo que tocasse o sinal informando o horário de dormir, eu já havia retornado a casa grande, eu não me sentia muito bem. Estava me sentindo exauta, minha visão levemente embaçada e as vezes tudo a minha volta parecia girar, Nico viu que eu não estava bem e acompanhou até a porta do meu quarto, ele se despediu e eu entrei. Troquei de roupa e dormi.

Na manhã seguinte

Eu havia acordado antes da sirene tocar, tomei banho, coloquei uma roupa normal e fui para o pavilhão. Ele estava praticamente vazio, peguei meu prato, fiz minha oferenda aos deuses e me sentei a mesa de Hades. Pela primeira vez eu estava comendo sozinha naquela mesa, era um pouco estranho e ao mesmo tempo um alivio. Eu não tinha que me controlar para não que o Nico não percebesse o que sentia, eu podia ficar relaxada pelo menos dessa vez. Quando terminei de comer sai do pavilhão em direção a casa grande e no meio do caminho encontro o Jhon

– Você não vai comer? - Jhon pergunta me olhando

– Acabei de sair de lá - respondo normalmente e torcendo para que ele não desconfie de nada

– Você tem que parar com essa mania de ficar acordando cedo - ele fala como se fosse a pior coisa do mundo e acabei rindo

– Caso tenha esquecido, eu faço faculdade pela manhã - falo olhando-o - Não posso me dá o luxo de ficar dormindo até tarde

– Não pode se dar ao luxo - ele repetiu e sabia que vinha coisa - Falou a garota que alugou um jato particular

– Eu já disse e vou repetir - falo sorrindo de lado - Você é um idiota

– Nossa muito obrigado! - ele fala como se estivesse magoado - É isso que eu recebo no meu aniversario

– Meus deuses Jhon, me desculpe - digo como se tivesse me esquecido - Feliz Aniversário!

Disse e dei um abraço, torcendo que ele não perceba que eu estou mentindo. Desfiz o abraço e peguei meu celular entregando-o

– Acho que sua mãe vai querer falar com você - digo e ele pega o celular - Tchau

– Tchau - ele diz começando a discar o numero da mãe enquanto eu me afastava

Fui para casa grande, entrei no meu quarto e adivinhem que estava sentado na minha cama. Se vocês disseram Nico, estão absolutamente certos.

– Bom dia! - falo fechando a porta

– Bom dia! - ele fala me olhando - Vim ver como você estava

– Bem melhor obrigada - digo indo em direção ao guarda roupa

– Depois do mal estar que sentiu ontem, você ainda vai sair? - ele pergunta começando a se preocupar

– Vou - respondo simplesmente pegando minhas roupas

– Su, eu acho melhor você não ir sozinha - ele comenta se levantando

– Nico vai ser rápido, sei de um lugar que vende tudo que vou precisar para essa festa - digo me virando para olha-lo

– E se nesse tempo você passar mal de novo - ele fala se aproximando, a cada passo dele meu coração se acelerava

– Não vai acontecer - digo tentando manter minha voz firme

– Como pode ter tanta certeza? - ele pergunta me olhando, ele estava a uns quarenta centimetro de distancia

– Eu sei que não vai, então relaxa - digo colocando as mãos em seus ombros

– Não vou garantir nada - ele diz pegando as minhas mãos - Toma cuidado Su

– Sim senhor - digo batendo continência e ele ri

– Você não tem jeito - ele comenta e se afasta - Tchau

– Tchau - depois que ele saiu, me sentei na cama e pus as mãos na cabeça e sussurro - Afrodite porque tinha que fazer eu me apaixonar pelo Nico?

Depois de um tempo, me arrumei, peguei meu cartão. Estava perto do horário da aula de tiro e ouço batidas na porta, quando abro, vejo a Helena que veio me devolver o celular a pedido do Jhon, esperei mais alguns minutos para poder sair do acampamento. Assim que passei pela barreira magica, peguei meu celular e liguei pedindo um táxi. Cheguei na base da colina, esperei alguns minutos e o táxi apareceu. Entrei e pedi que me levasse ao centro de Nova Iorque. Quando chegamos pedi que ele parasse em frente ao banco, retirei o dinheiro necessário apenas para paga-lo, pois as coisa pagaria com o cartão.

Entreguei o dinheiro e comecei a andar pelas ruas da cidade que nunca dormi, até que acidentalmente esbarei com uma garota que derrubou uma porção de livros, ela tinha pele clara, cabelo castanho claro e olhos azuis esverdeados parecia ter 18 anos

– Por favor me desculpe - ela fala se abaixando para pegar o livros e eu ajudo-a

– Eu que peço desculpas - digo entregando os livros - Estava distraída

– Ambas estávamos - ela fala pegando os livros das minhas mãos

– Você estuda antropologia física? - pergunto surpresa ao ver os nomes " Hominid Origins: Inquiris Past and Present e Forensic Osteology: Advances in the Identification of Human Remains" escrito na lateral dos livros

– Como...? - ela mesma se interrompi ao ver que eu olhava para os livros - Ah! Estudo sim

– Um ramo bastante interessante - admito e vejo-a assentir

– Sonho com isso desde pequena - ela fala sorrindo - Estou na metade dos meus estudos

– Parabéns... - então percebo que não sei o nome dela - Desculpe, mas não sei o seu nome

– Gabriella Francis - ela diz me cumprimentando - A proposito, qual é o seu nome?

– Susan Agostini - respondo cumprimentando-a de volta - Prazer

– O prazer é meu - falo sorrindo - Está indo para onde?

– Estou indo para faculdade - ela olha o relogio e se assusta - E estou quase atrasada

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– Então é melhor você ir - digo e ela assentiu

– Tchau Susan - ela fala começando a andar

– Tchau Gabriella – digo vendo-a se afastar

Me virei voltando a minha caminhada e fui comprar as coisas necessárias para a festa. Depois de uma hora e meia, já havia comprado tudo para a decoração. Estava na calçada em frente a faixa de pedestre esperando o sinal fechar. Quando fechou comecei a atravessar a rua, no meio do caminho parei sentindo aquele mal estar novamente, tudo a minha volta parecia girar. Tentei continuar o percurso mesmo cambaleando, nem percebi quando o sinal abriu e um carro passou vindo em minha direção em alta velocidade. Tentei correr, mas meu corpo simplesmente não obedecia, era como se me faltasse forças.

Então esperei o pior acontecer, até que sinto um impacto contra mim que me fez largar as bolsas. Não foi o impacto de um carro, era uma pessoa que havia me derrubado para que eu saísse do caminho do carro. Quando atingi o chão senti meu braço esquerdo rala no asfalto, não consegui conter um gemido de dor. Sinto meu corpo ser virado, para que eu fique de costas no chão e quando abro os olhos vejo um homem loiro, musculoso, de uns vinte e cinco anos, olhos azuis me olhando com preocupação. Quem é esse homem?