Felicity olha Oliver se debater na cama e corre para seu lado.

– Hey! Oliver! Acorde! È só um pesadelo!

Ela tocou sua testa para ver se era a febre a causadora da agitação, mas ele estava com a temperatura normal.

Ele se debateu mais um pouco e ela tentou acordá-lo em vão. De repente ele para e ainda dormindo ela vê lágrimas correndo em suas faces.

E dois nomes são sussurrados:

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– Thommy.....Felicity...

– Oliver! Acorde!

Ele lentamente abre os olhos e suas pupilas estão dilatadas, ele tenta se localizar.

– Onde estou?

– Na casa da Sarah. Você levou um tiro.

Ele movimenta o braço e sente a dor.

Felicity com certo esforço o ajuda a sentar-se e lhe entrega um copo de água.

– Você estava tendo um pesadelo...

Ele fecha os olhos e suspira, um suspiro pesado.

– Sim...eu sei...

Ela sentiu o quanto aquilo o machucava.

– Dizem que se contarmos os sonhos ruins para outra pessoa eles deixam de nos assustar e não acontecem mais.

Oliver deu um sorriso triste:

– Não acredito muito nisso.

Ela lhe dá um sorriso lindo e diz:

– Não custa tentar, não é? Mas antes vou buscar algo para você comer.

– Felicity? Você pode chamar o Diggle para mim?

– Claro. Ele deve estar tomando café. Ficou aqui para o caso de você precisar de algo.

Ela saiu em direção à cozinha. Diggle entra logo em seguida.

– Como você está?

– Parece que eu levei um tiro....

– Slade?

Oliver sinaliza um sim com a cabeça.

– Ele estava lá, como imaginei. Mas não consegui capturá-lo. Ele está bem protegido. Mas pude reconhecer uma pessoa com ele. Sebastian Blood.

– Blood?? Mas ele desapareceu há 5 anos, logo depois do atentado....

– Exato...o que quer dizer que nossa teoria estava certa. Depois da captura e retorno misterioso do Slade, ele ainda tinha como ter nossas informações e esse estúpido do Blood era a fonte. E pelo jeito ainda é, afinal ele tem aceso as informações do departamento...sempre teve.

– Mas tenho a impressão de que Slade está ficando cada vez mais arrogante e está se achando invencível, uma hora vai cometer um erro.

– Tomara que você esteja certo!

– Agora mudando de assunto, sua garota é bem corajosa!

– Felicity?!!

Diggle sorri, Oliver nem percebeu que confessara que a considerava sua.

– Sim! Você não deve lembrar, mas ela insistiu para retirar a bala do seu ombro, fez os pontos e o curativo. E nem titubeou....parecia uma cirurgiã. Nem uma lágrima, um gemido, um chilique....

– Felicity?? Foi ela?

– Sim. E sei que ela não vai tocar nesse assunto e nem espera agradecimentos, mas seria gentil de sua parte você fazer mesmo assim.

– Obrigado por contar, vou agradecê-la e vou fazer o que tem que ser feito.

– Que seria?

– Sair da vida dela! Nós dois sabemos que Slade tem uma rixa pessoal comigo, me culpa por sua captura...sabe-se lá Deus porque!

– Sim, mas também sabemos que a qualquer momento podemos encontrar algo que acabe com ele.

– Mas não posso arriscar a vida de mais ninguém.

– A morte do Thommy não foi culpa sua!

Oliver ia retrucar, mas Felicity retorna com uma bandeja de comida e a coloca do lado vazio da cama.

– Agora coma tudo! Você perdeu sangue e precisa se recuperar! Vou pedir para o Sr. Grey enviar alguém que te ajude com um banho e a trocar de roupa. Depois eu volto e podemos conversar sobre o teu sonho ruim.

E assim como entrou, ela saiu sem dar chance para Oliver responder qualquer coisa!

Diggle estava rindo abertamente olhando um Oliver ainda chocado.

– Você teve um dos seus pesadelos?

– Sim, e dessa vez foi bem pior...ela estava lá.

Diggle sabia onde era lá.

– Ela acha que se eu contar o sonho para alguém ele vai parar de acontecer.

– Talvez ela tenha razão! Você nunca se abriu com ninguém. O que eu sei é porque te ouvi durante a noite gritando o nome do Thommy e sei que é sobre o que aconteceu com vocês...

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Conversaram mais um pouco e Diggle saiu em busca de informações do paradeiro de Slade e de seu recém descoberto comparsa.

Oliver comeu, tomou um banho e trocou de roupa. Passou um tempo pensando no que Diggle falou.