The Potter Lost In Time.
Doninha Malfoy.
– Ora, ora, ora se não são os Potter!
A voz de Draco Malfoy ecoou por junto de nós. Viramos.
– Diga-me Catherine, você torce pelo seu irmão?
Encarei-o cética. – Mas é claro, seu animal!
– Pois eu apostei com meu pai e eu disse que ele não iria sobreviver dez minutos no Torneio. – arqueei a sobrancelha em sinal de “é mesmo?”. – Já o meu pai diz o contrário. Ele acha que ele não durará nem cinco.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ok. Respira e inspira Cathy!
– Olha aqui Malfoy. – apontei o dedo para ele. – Não ligo para o que você e a Barbie do seu pai acham de meu irmão. Acontece que eu vou te dar uma dica. Ou você para de encher o meu saco, ou eu não perdoarei essa sua cara albina. E segundo você me disse do Torneio. Acredito que Harry tem chances de ganhar, já que ao contrário de você, ele pelo menos tem coragem em abundância e se ele já sobreviveu a uma maldição, pode sobreviver às suas palavras.
Ok. Me excedi só um pouquinho...
Harry e eu nos viramos para sair, já estávamos andando quando ouvimos uma voz trovejante.
– Ah! Mas não vai mesmo! – era o professor Moody.
Virei-me em direção a eles bem a tempo de ver o professor Moody brincar com uma doninha branca. Isso não seria...
Cara. Eu ri e ri alto. Era Draco Malfoy em versão doninha! Manolo! Ele tava muito, mas muito bonitinho!
O professor Moody o balançava de cima para baixo. Chegou até a colocá-lo dentro das calças de Vincent Crabbe, um dos seguidores dele. Ao longe, uma cabeleira ruiva observava tudo com um sorriso satisfeito. O olhar dele se cruzou com o meu, então eu pisquei, incentivando-o a ver a cena com mais satisfação.
– Mas o que significa isso aqui? – perguntou a professora MacGonagall.
– Estou ensinando. – respondeu Moody.
– Ensinando? – Minerva estava chocada. – Professor, essa doninha é um aluno? – ele deu de ombros. Oh Shit! – O professor Dumbledore nunca lhe disse que isso era errado?
– Ele deve ter mencionado. – ele disse numa expressa voz de “tanto faz”!
Logo acabou-se o que era doce. Malfoy foi transfigurado em humano novamente e nós saímos de lá em direção ao povinho do Diggory.
– Ih! Olha lá o Harry Potter! – comentou um dos amigos de Diggory.
Revirei os olhos. – Ih Harry! Olha lá os amigos do Diggory eles parecem ser uns bobocas, não acha? – pronunciei “Diggory” com o desprezo o qual os amigos dele trataram meu irmão.
– Preciso falar com você Cedrico. – Harry disse.
Eu mencionei que ele estava deitado no colo de um dos garotos? Não? É... Eu sofro de amnésia.
Ele assentiu e nós seguimos até atrás de uma árvore. Eu fiquei de longe, mas podia ouvir tudo o que eles falavam e o que não me importava, então vi algo suspeito atrás de um arbusto perto dali.
Andei até lá e ouvi algo.
– Acho que agora vai! – sussurrou a voz de Fred.
– Fique quieto gênio! Alguém pode nos ouvir. – Jorge gritou aos sussurros.
– O que vocês estão fazendo aí? Posso saber? – perguntei colocando a minha cabeça dentro da moita.
Ok. Isso foi esquisito.
Eles se assustaram.
– Nada! – dissera juntos.
Arqueei a sobrancelha.
– Nada mesmo. – Fred deu um falso sorriso inocente.
Arqueei ainda mais a sobrancelha.
– Aff! – suspirou Jorge. – Ela não acredita em nós! – minha sobrancelha já, já rasgaria a testa (se possível). – Ok. Estávamos tentando dar umas vomitilhas para o Cedrico e seus amigos.
Contornei a moita e cuidadosamente me sentei no meio dos dois.
– Como assim vomitilhas? – perguntei.
– Criação nossa. – Fred sussurrou.
É impressão minha ou sua voz é muito sexy e... Stop Catherine!
– Tipo elas fazem vomitar? – perguntei.
Eles assentiram. – Legal. Quando começamos a fazer isso?
– O QUÊ? – eles gritaram sussurrando. – Pensei que você não gostasse de marotices!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Meninos! Eu sou filha do líder dos Marotos em Hogwarts. Se eu não gostasse de marotices, eu não viveria. – pisquei. – Ok. O que eu farei?
– Você poderia pegar esse saquinho de balas – Jorge me estendeu um saquinho dourado. –... e dar ao Diggory, dizendo a ele que não teve a intenção de magoá-lo quando disse o nome dele com desprezo.
Minha boca se abriu em um perfeito “O”. – Como vocês...
– Nós ouvimos! – Fred deu de ombros. – Agora vai.
– Pera aí... – olhei para ele assim que eu me levantei. – Cadê o Lino?
– Pra quê você quer ele? – Frederico arqueou a sobrancelha.
– Nada. Apenas estranhei, já que vocês parecem ser gêmeos siameses juntos. – dei de ombros.
– Ah! Ele está conversando com a Ashley. Tirando algumas dúvidas dela... – respondeu-me Jorge.
– Ok. – eu disse. – Viva o amor! – acenei. – Tchau!
Eles retribuíram o aceno e eu sumi pelo corredor, tentando encontrar o Diggory para fazer a minha primeira marotice! Encontrei-o junto dos amigos. Fiz minha melhor cara neutra e sorri.
– Olá Cedrico. – fui cortês de mais! – Posso falar com você?
Ele assentiu, indicando-me um lugar mais reservado. Valeu, trouxa.
– Gostaria te pedir desculpas pelo meu comportamento. Eu não pretendi te ofender, mas seus amigos me ofenderam com aquela indireta para meu irmão. – cara. Meu poder de convencimento é foda!
– Tudo bem Catherine! Não me importei. – ele sorriu.
– Poderia pedir também para pararem de usar os bottons? – perguntei sincera.
– Tudo bem.
– Aqui está um pacote de doces brasileiros. Para você e seus amigos. – sorri curtamente. – Pode dividir entre eles.
– Obrigado.
Eu já estava quase desistindo quando me virei, mas quer saber? Foda-se.
♥
– Seu desempenho foi claro! – disseram os gêmeos. – Nós quase acreditamos na sua lorota.
– Não foi lorota! Foi uma mentirinha do bem! – defendi-me.
– Hum. Sei. – eles se jogaram no sofá, cada um ao meu lado. – Hey, o que está acontecendo entre o Rony e o Harry? – Jorge perguntou.
– Não sei. – fui sincera. – Às vezes acho que é só frescura, mas não posso culpar o Rony. Harry parece muito distante.
Eles assentiram.
Olhei em direção a porta, vendo o meu irmão chegar.
– Valeu Guys, mas eu preciso ver o meu maninho. – levantei-me recolhendo o meu material.
Cheguei perto de meu irmão, que estava sentado em uma das poltronas perto da lareira.
– Se sente melhor? – perguntei.
– Sim. – ele me respondeu sem me olhar.
– Hey! – eu disse sentando ao seu lado. – Eu sei que o que você fez foi o certo.
– Brigar com meu amigo? – ele arqueou a sobrancelha.
– Ãn? – franzi o cenho. – De quem estamos falando?
– Sei lá. – nós rimos. – É tudo muito confuso. – ele se justificou sorrindo. – Hoje Moody veio falar comigo. Ele me disse que foi muito nobre de minha parte ter falado com Cedrico sobre os dragões.
– Mas foi, né? Eu sei que você sabe disso. – sorri.
– É. Mas o que me assustou foi que ele disse que era para eu usar na prova tudo o que eu sabia. E tudo o que eu mais sei é voar.
– Mas... Você pode levar uma vassoura para lá?
– Não. Mas eu posso levar uma varinha, só não sei um meio de trazê-la até mim.
– Que tal usar os feitiços convocatórios de Flitwick?
– Pode ser. Que tal irmos dormir?
Eu ri. – Ok. Vamos.
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