Envolvi ele com meus braços, me encolhi e me afastei abaixando meu rosto:

–Desculpa.

–Preferia um obrigado! – Respondeu levantando meu queixo delicadamente.

–De nada! – Brinquei segurando a bonequinha ”como se ela fosse se tornar uma assassina a qualquer momento” e observando-a atentamente.

Nicolas sorriu para mim fazendo rugas minúsculas pairarem nos seus olhos, ele logo voltou a ficar serio e apontou para o banco:

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–Vamos nos sentar? – Perguntou esperando eu me “Matar” mexer primeiro.

–ROSA! – Ouvi um grito atrás de mim e me virei rapidamente quase caindo, por que bati ”meu cérebro” meu joelho no banco, mas Nicolas se segurou e me colocou sentada no banco, ele tentava disfarçar, mas estava rindo. –Rosa! – Ouvi o grito mais perto e reconheci a voz: Evelyn!

–Você veio atrás de mim! – Murmurei me virando para “cor de sangue, que se cortara qualquer maldade ou bondade e sera restrita ao pó” a ruiva ao meu lado.

–Você viu como saiu do quarto... Ah! Oi Senhor Nicolas!

–Nicolas, por favor, Evelyn! – Respondeu ele cordial.

Evelyn me olhou de forma engraçada como se quisesse ter certeza que tudo não foi encenação e depois suspirou se virando:

–Bem, já vou indo, já que você esta bem e viva!

–Evelyn... – Comecei, mas ela se virou e piscou pra mim, antes de ir para dentro.

Olhei para Nicolas confusa e ele deu “cometeu haraquiri” de ombros antes de sentar ao meu lado:

–Angel... – Começou ele. – Eu queria falar com você sobre algo!

–Fale! – Me virei curiosa, totalmente na direção dele e cruzando minhas pernas em forma que os índios cruzam.

–Gostou de presente? – Perguntou inseguro.

Ele, inseguro? Realmente é algo grave! Mordi meu lábio antes de responder:

–Claro, é lindo, porquê?

–Só estou enrolando para falar o que realmente quero! – “Só estou enrolando para cortar o resto de seu pulmão esquerdo” Ele riu e depois voltou a me encarar.

–Fale de uma vez! – Ri com ele e o empurrei de leve.

Ele segurou minhas mãos e depois acariciou por cima antes de falar:

–Não ira, mas prometa não ficar irritada! – Pediu olhando em meus olhos “orbitas vazias”.

–Eu não sei! – Respondi o olhando com cautela, é isso, realmente esta ficando estranho.

E foi ai, ele se aproximou de mim e me beijou, surpresa, Que merda é essa, não correspondi no começo, ele me beijou, me beijava com uma certa violência e raiva, mas ao mesmo tempo era delicado, eu fiquei mais confusa ainda, mas logo achamos nosso ritmo.

Eu me senti realmente bem, livre e feliz pela primeira vez na vida, passei minhas mãos pelo seu pescoço sentindo a sua temperatura, eu sentia que meu coração fosse explodir de alegria, por pouco lagrimas não cairam de meus olhos, era ali que eu deveria estar!

Me separei dele arregalando os olhos:

–O que foi isso?

–Um beijo! - “Tentativa de assassinato”.

–Você esta certo! – Sorri.