Ströme der Seele

A história se repete?


05/04 – Floresta de Kobi

– É sério, se não chegarmos logo eu vou congelar! – resmungava Leório enquanto esfregava as mãos para tentar se aquecer

Assim que tiveram informação sobre o paradeiro do jovem Kuruta, Gon, Killua e Leório se reuniram para discutir o que deveriam fazer

FLASHBACK

Como disse o Sr. Kouta e o próprio bilhete que Kurapika enviou, ele está bem! – disse Killua.

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– Sim, é o que parece. – respondeu Gon ainda com ar de preocupação.

– O que devemos fazer agora? – indagou Leório aos companheiros.

– Acho que antes de decidirmos deveríamos entrar em contato com Senritsu. Prometemos a ela que avisaríamos assim que tivéssemos noticias do Kurapika – lembrou Gon.

– Você tem razão Gon. Vou perguntar ao Sr. Kouta como podemos entrar em contato com ela daqui dessa vila – respondeu Leório.

O rapaz mais velho se levantou para sair a procura do velho ancião enquanto Gon e Killua ficaram para discutir os próximos passos do trio. Era possível perceber que Killua parecia não querer continuar no local, ao contrário de Gon, que não parecia satisfeito com apenas a informação que conseguiram. Percebendo isso Killua falou:

– Gon, ele está bem! Você e eu já vimos o quão forte ele é e sabemos que ele pode se virar muito bem sozinho. Não há necessidade de ficarmos mais tempo e...

– Eu sei! – exclamou Gon interrompendo o amigo - Eu sei Killua. Mas eu não paro de pensar na possibilidade de acontecer algo ruim. Prometi a Senritsu que o traria de volta e pretendo cumprir minha palavra! – declarou com veemência.

Killua encarou o amigo. Ele conhecia bem Gon, e após ver seu olhar de determinação, sabia que não importava o que ele dissesse, o amigo não desistiria.

– Bom, temos que conversar com Leório sobre isso.Talvez fosse melhor ele ficar aqui, não sabemos o que nos aguarda nessa tal floresta. – disse Killua já rendido.

– Yes! – comemorou Gon com entusiasmo – Sim, vamos falar com ele!

FIM DO FLASHBACK

– Pare de reclamar! Foi você que quis vir com a gente pra começo de conversa. – respondeu Killua sem paciência.

– É claro! Kurapika é meu amigo também, e eu não ia deixar vocês ficarem com toda diversão – respondeu Leório

– No fundo você só não queria ficar naquela vila com todas aquelas senhoras atraentes em cima de você, não é? – disse Killua gozando do amigo.

– O que? O que? – respondeu Leório esquivo – Não é nada disso! Se bem que a média de idade daquelas mulheres deve ser em torno de uns 90 anos...- disse enquanto se recordava

Assim que decidiram subir a montanha atrás de Kurapika, o sr. Kouta tentou de todas as maneiras impedir que partissem. Após exaustivas tentativas de convencer os três garotos a esperarem o regresso do amigo em sua casa, o velho sábio decidiu ajudá-los, assim como fizera com o próprio Kurapika. Primeiramente lhes ofereceu uma vestimenta mais resistente e logo em seguida suprimentos para sua jornada. Por fim, e o mais importante, convenceu os garotos a aceitar a companhia de Saito, que lhes serviria como guia. De acordo com o velho ancião, o grande lobo branco iria ajudá-los a evitar os maiores perigos da floresta, além de guiá-los pelo caminho correto em direção a cabana onde seu amigo estava abrigado.

Gon permanecia calado. Prestava atenção a todos os passos de Saito. Killua e Leório sabiam que o garoto estava concentrado. Queria encontrar Kurapika o mais rápido possível. Gon não sabia ao certo dizer como, talvez fosse intuição, mas sentia que o amigo precisava de ajuda. Ele sentiu isso desde o momento que Leório ligara para ele para informar que Senritsu havia entrado em contato para falar sobre sua preocupação com o jovem Kuruta.

– Gon? Gon? – chamou Leório.

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– Ahn? O que disse? – respondeu o garoto.

– Você ta no mundo da lua? – perguntou o homem mais velho

– Não, é que...

– Deixa ele Leório – disse Killua.

– Quanto tempo será que falta? – perguntou o homem novamente

– De acordo com o vovô, seguindo o cachorro branco nós poderemos chegar em uns dois dias. – lembrou Killua

– Dois dias? Sério, eu vou matar o Kurapika quando nós encontrarmos ele! – disse Leório irritado.

– Esperem! – disse Gon com ar de alerta.

– O que foi Gon? – perguntou Leório.

– Não estão sentindo? Está ficando mais frio e o ar está mudando...está mais denso – respondeu o garoto.

– Você tem razão – disse Killua agora em alerta

Saito também havia parado. Como o velho ancião havia orientado, deveriam confiar plenamente no companheiro canino, mesmo que não concordassem com o caminho que ele tomasse ou com os métodos que utilizasse para atravessar a floresta. Os três aguardavam ansiosos pela reação de Saito, mas ele apenas permaneceu parado. Como se tivesse ouvido um tiro de partida, o lobo saiu em disparada. Os garotos demoraram um pouco para perceber o que havia acontecido, mas logo saíram atrás dele.

Leório era o que estava tendo mais dificuldades em acompanhar o grupo. Apesar de já ter dominado o Nen, o homem ainda possuía muitas limitações. Logo Gon percebeu que o amigo ficaria para trás e começou a diminuir o ritmo. Killua parecia indeciso, pois se diminuíssem perderiam o lobo de vista. Foi quando algo aconteceu. Antes de Gon alcançar o amigo, Leório havia pisado em falso bem perto do limite que separava a floresta densa de uma encosta, fazendo com que saísse rolando morro abaixo. A ladeira não era muito íngreme, mas se continuasse a descer naquela velocidade poderia acabar se chocando com algum obstáculo, ou pior, poderia ser arremessado pela montanha caso a ladeira acabasse em um precipício.

– Leório, tente segurar em alguma coisa! – gritava Gon enquanto tentava alcançar o amigo.

O homem mais velho tentava desesperadamente agarrar algo que o fizesse parar de descer, porém o terreno era muito arenoso e não havia muito o que tentar segurar. Por algumas vezes acabou sendo atingido por pedras ou pequenos galhos, que lhe provocaram diversos cortes e ferimentos. Leório já estava ficando exausto com as tentativas falhas de frear sua decida, até que percebeu sua situação. Mais adiante o terreno terminava, e só Deus sabia o que viria pela frente.

– Leório! – Gon gritou para o amigo enquanto corria o mais rápido que podia.

Killua estava bem atrás do amigo e presenciou a cena de Gon saltando em direção ao homem mais velho enquanto ele era arremessado em queda livre. Killua então executou seu movimento. Em um piscar de olhos moveu-se em direção ao garoto de vestes verdes, que já estava praticamente todo no ar, e em um movimento rápido, agarrou as pernas do garoto. Diferentemente do que aconteceu quando Gon e Leório se conheceram no navio que os levaria ao exame Hunter, Gon não havia conseguido agarrar o companheiro. A única coisa que Gon conseguiu ver, foi as mãos de Leório tentando segurar as suas, em vão.