Naquela manhã de sexta o mundo parecia estar mais devagar. As aulas passavam mais lentamente, os meus passos eram mais curtos, assim como minhas respirações. Fui andando, tentando ir rapidamente e falhando miseravelmente, á aula de Poções onde Slughorn falava apressadamente me deixando impressionada por ele conseguir. Você se pergunta por que tudo está tão devagar para mim e eu te respondo. Porque domingo eu volto para casa. Eu não sei por que isso é tão importante assim, mas a ideia de levar o perigo do mundo magico para casa me horrorizava. Tudo começou com desaparecimentos, mas agora os assassinatos e corpos deixados para todos verem que alguém não se importava em matar me fazia querer ir para debaixo das vestes de Prof. Dumbledore.

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Lupin e eu riamos quando voltamos da aula de Poções, porque estava com o Maroto Aluado? Não sei, mas eu gostava dele. Ele me acompanhou a aula de Voo, onde, graças ao bom Deus e Jesus, Potter não instruía mais, pois ele tinha o péssimo habito de me agarrar pela cintura.

Fui correndo para Mari quando a aula de Voo com a prof. nova a tal de Amelia Lockhart acabou. Por quê? Porque, de acordo com a mãe do Gilderoy Lockhart, da Sonserina, a tia dela, uma jogadora mundialmente conhecida de Quadribol, fora sequestrada e assassinada por esses homens e mulheres autodenominados “Comensal da Morte”, mas não a encontrei.

Meus olhos percorreram o Salão Principal em sua procura e meu olhar encontrou o de Potter. Eu soube que ele viria me irritar ou simplesmente me honrar com sua irritante presença, pois cutucou Sirius e apontou em minha direção, então sai andando.

–Ei, Evans! -Ele gritou tão alto que pude sentir uma veia se estourando em meu ouvido.

Eu o olhei pronta para azara-lo se ele começasse a me incomodar, mas sabia que ele não iria fazê-lo, pois fui em direção à aula. Mas Potter não desistia. Fazíamos Herbologia juntos então ele tinha desculpa para ficar ali me incomodando.

–O que é Potter? -Eu disse

–Não é nada. Só te acho linda. –Ele falou com um meio sorriso.

–Argh. Eu não te suporto! Você é tão... Tão imaturo e tão ridículo. E você podia sumir!

–Você deseja minha morte, Evans? –Ele falou

–Não chega a ser sua morte, mas uma séria mutilação ou tortura. –Eu falei sorrindo de seu olhar espantado.

–Você quer ir a Hogsmeade comigo? –Ele falou, ignorando meu comentário prévio.

–Não, obrigada, prefiro ser desidratada e deixada no Egito debaixo de um hipogrifo muito peludo.

–Façamos assim- Ele falou e eu bufei- se eu te fizer rir você vai a Hogsmeade comigo, obrigatoriamente. E se você não rir você não precisa se incomodar comigo até o fim do Natal e Ano novo.

Oferta tentadora. Eu aceitei com um aceno de cabeça. Ele jogou minha mochila no chão. “EI, POTTER! Pega aquilo agora!” “Só depois que você rir”. Então ele começou a me encarar, encarar mesmo, sem piscar nem nada. “James” eu disse, e a situação se tornou engraçada, engraçada a ponto de uns risinhos, mas nada demais.

–Ahá! –Ele saltou na hora que dei uns risinhos- Você e eu, amanhã, Hogsmeade, é um encontro.

Eu fuzilei-o com o olhar. E depois ri mais. DEUS! Rir de James era tão prazeroso e bom.