Os Marotos - The Bodyguards
Uma "Amiga"
POV Marlene:
Acordei no meu quarto com uma dor de cabeça daquelas...
– Aii... – Eu gemi passando a mão na minha testa. Desde que aconteceu “aquilo”, eu não paro de ter essas crises...
– Srta. Mckinnon? – A empregada bateu no porta do quarto e eu a deixei entrar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Margareth, sabe onde tem remédio para dores de cabeça? – Eu perguntei procurando uma roupa decente no meu closet.
– Acho que no banheiro tem um kit de primeiros socorros. Eu vou pegar para a senhorita. – Ela se prontificou, mas eu não deixei.
– pode deixar. Já vou sair do quarto mesmo, aproveito e pego lá. – EU me despedi dela e fui procurar o bendito do remédio no banheiro.
Tomei meu remédio e fui tomar um banho. Coloquei a mesma roupa que tinha pegado antes, que era uma calça preto e uma blusa branca.
–Bom dia. – Falei assim que vi minha mãe e meu pai tomando café.
– Bom dia. – Os dois responderam meio sonolentos.
– Mãe... Acho que vou sair hoje, ok? Vou no haras. – Eu falei passando um pouco de geleia da minha torrada.
– Avise o Sirius, ele vai com você. – Meu pai disse e... Como é que é?
Ele é legal e tal... Mas eu não quero ir com alguém no meu encalço. Acho que quando eu falei que apenas eu iria já deu para entender.
– Mãe... Quero ir sozinha.
– E depois de tudo o que aconteceu?! Se esqueceu de que nenhum deles foi preso? E se te pegarem de novo?
Só sei que no final eu acabei concordando para minha mãe não ficar reclamando mais.
Para andar a cavalo eu troquei de roupa.
Fui pegar meu carro e encontrei Sirius no jardim, ele estava usando uma calça jeans preta e uma jaqueta de couro preta.
– Vou sair... Você vem? – Perguntei parando o carro do lado dele e ele entrou.
– Eu sei que não quer minha companhia. – Ele disse enquanto eu parava no sinal vermelho.
– Não é verdade. – Eu falei o encarando, mas ele não parecia nervoso.
– Você sempre quer ser livre, assim como eu. – Ele sorriu de canto para mim.
– Como sabe disso? – Perguntei.
– Vi as fotos das suas viagens. Você viajou o mundo todo, hum?
– Ah... Digamos que eu não gosto de ficar parada. – Falei voltando a acelerar o carro. – Mas e você? Já viajou?
– Quem me dera. – Ele suspirou.
– Quem sabe um dia você não posso viajar comigo, hum? Afinal, agora você é meu guarda costas. – Eu falei rindo e ele sorriu também.
Depois de dez minutos andando de carro, eu consegui entrar no haras dos meus pais e estacionei meu carro.
– Hoje, meu caro Sirius, você não vai apenas montar um cavalo, você vai andar comigo. – Eu falei sorridente.
– Qual cavalo? – Ele perguntou assim que entramos na área das baias.
– Vou querer aquele preto. – Eu apontei para o maior cavalo que eu vi e ele arregalou os olhos.
– Uau... Bem, acho que vou querer aquele branco, ali. – Ele foi retirar os cavalos das baias e depois os amarrou perto da onde fica as selas. – Vou te ensinar a selar um cavalo.
Gente. E eu achando que era fácil, mas... Que negócio pesado que era esse sela, meu Deus...
– Pode me ajudar? – Eu perguntei depois que vi que ele já tinha deixado seu cavalo pronto antes do meu.
Ele pegou a sela e a amarrou no cavalo como se fosse a coisa mais normal do mundo. Mas no caso dele era, porque ele trabalhava aqui então...
– Sirius? – Uma mulher loiríssima o olhou.
– Oi, Emmeline. – Ele a abraçou e eu fiquei tipo: “O quê?” – Ah, Emmeline, essa é a Marlene.
Eu e ela nos cumprimentamos, mas parece que ela não gostava muito da minha presença.
– Eu sou prima do Sirius. – Ela disse me encarando, o que me deu medo.
– Hum... Falei como se estivesse totalmente desinteressada no assunto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Bem, agora eu tenho que ir, Emme. – Sirius se despediu dela e veio ao meu encontro.
– Espera! Eu não te vejo mais por aqui. O que aconteceu? – Ela perguntou quando ele estava montando em seu cavalo.
– Eu agora estou em um novo emprego. Tchau! – Ele saiu trotando com o cavalo e eu fui atrás dele. Mas antes de sair, percebi que Emmeline me fuzilava com os olhos.
– Espera, Marlene. O que você é do Sirius? – Ela perguntou segurando as rédeas do meu cavalo, me impedindo de andar.
– Eu sou só... Uma amiga.
– Olha, ele pode me chamar de prima, mas que fique bem claro que eu sou a única garota que ele já gostou na vida dele, e espero que você não estrague isso. – Ela disse ameaçadoramente e eu não entendi nada.
– O que?
– Você não sabe? Ele é adotado. Eu sou prima do James. Eu e ele já tivemos... Bem... Algumas coisas, mas eu tenho certeza que ele ainda é a fim de mim e eu sou dele, então não estrague isso. – Ela soltou as rédeas.
– Escuta aqui. Você sabe quem eu sou? – Eu nunca gosto de falar isso, mas as circunstancias pedem.
– E porque eu saberia?
– Trabalha aqui, não? – Eu perguntei ao vê-la com o uniforme do haras.
– Sim.
Antes que eu pudesse falar alguma coisa, Bernardo, que era um senhor que gostava muito de mim e selava meus cavalos quando, provavelmente Sirius não estava lá, gritou meu nome, ou melhor, meu sobrenome.
– Srta. Mckinnon! – Ele abanou a mão e eu o cumprimentei.
– Oi, Bernardo!
Depois de ele voltar a fazer seus afazeres, eu me voltei para Emmeline e percebi que ela me encarava com um misto de raiva e vergonha.
– Então... Agora se me der licença, eu tenho que achar o Sirius. – Eu fiz meu cavalo andar e fui direto para um grande gramado que tinha lá.
O encontrei tentando fazer com que o cavalo andasse de ré... E ele conseguiu.
– É muito bom com cavalos, Sirius. – Eu disse me aproximando.
– Você demorou, por que? – Ele perguntou preocupado, pois essa é a função dele. Se preocupar comigo.
– Tive que resolver uns assuntos. – Não vou mencionar que eu e a “priminha” dele estávamos quase pulando no pescoço uma da outra.
– Hum... Sabe onde está a Emmeline?
– Não... Ela saiu depois que você saiu, mas antes ela me disse uma coisa... Você é adotado?
Ele parou o cavalo na hora e ficou encarando o chão, enquanto eu me condenava por ter tocado no assunto.
– Como sabe?
– Emmeline. Ela... Deixou escapar.
– Não devia ter feito isso. Emmeline não devia ter contado... – Ele desceu do cavalo, mas continuou fitando o chão.
– Ei... Se você quiser manter isso em segredo, eu não conto, ok? – Eu cheguei perto dele e olhei em seu rosto, que no momento estava triste. – Ah, me desculpe ter tocado no assunto. – Eu me afastei para montar no meu cavalo e ir embora, mas ele me chamou.
– Promete?
– O que?
– Promete que não conta? – Ele me encarou sério e eu sorri.
– Claro. Nunca fui fofoqueira. – Eu cheguei perto dele e o abracei, e aqueles estranhos arrepios voltaram.
– Obrigado. – Ele sussurrou no meu ouvido.
Depois de mais ou menos meia hora cavalgando, Sirius disse:
– Já está ficando tarde. Vamos?
Fomos guardar nossos cavalos nas baias e ele me ensinou como tirar a sela e aquelas outras coisas.
– Meu carro está no estacionamento do lado de fora do haras, vamos. – Eu o puxei para fora do haras, mas quando já estávamos na calçada, ele me puxa para dentro de novo.
– Espera. – Ele sussurra no meu ouvido.
– O que foi? – Sussurrei de volta.
– Os Death Eaters estão parados lá na porta.
Eu gelei, e agora?
– Sirius... – Eu comecei, mas ele fez sinal para que eu parasse de falar.
Ele acenou para a porta dos fundos e juntos, fomos no maior silêncio possível.
– E agora? – Sussurrei para ele, que começou a me arrastar para o outro lado da rua, sem que os caras de terno preto vejam.
– Deixa que eu pego o seu carro. – Eu entreguei a chave para ele, que me deixou escondida atrás de uma caçamba.
(...)
– Marlene? – Sirius me chamou quando estacionamos o meu carro na garagem da minha casa. – Está tudo bem?
Não, não estava nada bem. Agora eu tenho a certeza de que sou eu que esses caras querem, ou pelo menos, ele me querem.
– Sirius... Eles estão atrás de mim... – Eu falei aos sussurros.
– Calma, ok. Enquanto eu estiver aqui, não vou deixar que eles relem em nenhum fio de cabelos seu. – Ele acariciou o meu rosto, mas depois parou percebendo o que estava fazendo.
– Eles podem estar atrás das meninas... – Eu falei mais preocupada, mas ele me acalmou de novo.
– Eu vou ligar para o James e para o Remo e avisar o que aconteceu hoje, ok? Mas fica calma. – Ele me abraçou assim que eu desci do carro, e eu correspondi o abraço.
Eu precisava de um abraço.
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