Livin' on a Supernatural - Season 3

You Can Never Forget the First Love, But the Second... - Parte 4


As irmãs McAllen, e os Winchester, seguiram para uma das lanchonetes que ficava ali perto, ao lado de uma fábrica de roupas e de uma confeitaria. Entraram e pegaram uma mesa estratégica, de onde dava para ver tudo e todos.

Dean, como sempre, pediu o seu inseparável cheeseburger, Annie estava abalada demais para comer, enquanto que Sam e Abela dividiram uma salada.

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– Porque você tem tanta certeza de que encontraremos as harpias aqui? – perguntou Abela, falando o nome da criatura em um sussurro.

– Vocês estavam no quarto quando eu dormi, só saíram para vir até esse restaurante e retornaram de novo para o quarto. – respondeu Dean seriamente. – A coisa aconteceu nesse percurso. Vou investigar todos os detalhes.

– O pior é não saber como identificar quem é o quem. Não podemos sair por ai, perguntando ás pessoas se elas são seres mitológicos. – falou Abela e Sam virou o computador para ela.

– Elas são facilmente identificáveis. Geralmente possuem olhos lilás, porque os verdadeiros são vermelhos e elas escondem por baixo de uma lente de contato azul e como o Bobby falou, são três irmãs: Aelo, Celeno e Ocípete.

– E eu que achava o meu nome estranho. – falou Abela. Dean sorriu, também achou o nome dela estranho, no inicio. – Claro, isso foi antes de saber que Abela deriva de Isabela e Allen deriva de McAllen...

– Eu nunca tinha pensado nisso. – falou Dean e encarou a mulher que sorriu. Depois, voltou a sua atenção para o estabelecimento.

– Dean, não tem ninguém com as descrições que o Sam deu. – falou Annie.

– Paciência é uma virtude. – falou o loiro e deu uma mordida em seu cheeseburger.

[...]

– Dean, depois de seis horas de espera, paciência ainda é uma virtude? – perguntou Annie e Dean a olhou seriamente. Ele já estava impaciente também, mas receber provocações era a mesma coisa de desafiá-lo para uma briga, até a morte.

– Eu estou tentando consertar as coisas. – falou ele seriamente. – Se não quer ajudar, me faça uma gentileza, e volta para o motel.

– É exatamente o que eu pretendo fazer. – falou a loira e se levantou da cadeira. Seguiu até a porta da lanchonete e sem querer, chocou-se contra uma mulher de pele bem branca e cabelos castanhos escuros. Olhou para seus olhos e então viu a cor lilás neles.

– Você está bem? – perguntou ela.

– Sim, eu estou. – respondeu ela seriamente. Sabia o que ela era.

– Ótimo. – respondeu a mulher sorrindo e passou para perto do balcão.

Annie voltou para a mesa e se sentou, encarando Dean que estava com um sorriso largo nos lábios.

– Quem espera... – falou Dean. -... Você conhece o restante do ditado. – Ele deu uma mordida no cheeseburger e sorriu. Ficou observando a mulher que pegou uma bandeja e sentou-se em uma das mesas. Cerca de um minuto depois, as duas outras irmãs entraram na lanchonete e Dean paralisou. Não acreditou no que viu. Uma delas era exatamente igual a outra irmã, não gêmeas, mas em relação ao porte físico e a cor do cabelo, mas a outra, tinha os cabelos mais claros.

– Aquela não é a... – falou Sam olhando para a mulher que havia acabado de sentar-se à mesa.

– Sim, é ela. – falou o loiro.

– Quem? – perguntou Abela.

– Uma ex-namorada. – respondeu ele.

– Ex-namorada? – perguntou a morena. – Sério que você já namorou alguém?

– Sim, muito tempo atrás.

– Qual delas?

A com o cabelo mais claro. – respondeu ele e encarou novamente a mulher. Ela sorria com as outras duas até que seus olhos se encontraram com os de Dean. Ela paralisou imediatamente. O reconheceria em qualquer lugar, não estava tão diferente do que era quando tinha dezoito anos. Olhou para as irmãs e colocou o copo na mesa.

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– Eu vou ao banheiro. – falou ela e se levantou. Dean fez o mesmo. Os dois se olharam seriamente e ela deu um passo para fora da mesa e então, correu em direção contrária ao banheiro e saiu correndo do estabelecimento. Dean correu atrás dela e todos os outros se levantaram correndo. Não esperavam aquilo dos dois.

Dean correu atrás da mulher até que a alcançou e a colocou contra um carro. Segurou os seus punhos para trás e a imobilizou.

– Oi, Penny. – falou ele

– Oi, Dean. – respondeu ela. – Bom te ver.

– Igualmente.

– O que diabos está acontecendo aqui? – perguntou a outra irmã, mais nova e com o lápis preto delimitando os olhos.

– FBI. – falou Dean e tirou o distintivo do bolso. – Eu preciso dar uma palavrinha com a senhorita Penny Freeman.

– Penny? – perguntou a outra irmã.

– Está tudo bem, Clarisse. – respondeu ela. – O agente vai me largar, não vai, agente?

– Só se prometer não correr. – respondeu Dean.

– Eu prometo. – respondeu ela e o loiro se afastou, liberou as mãos dela. Ela se virou e encarou o homem, seus olhos lilás pareciam ainda mais vivos.

[...]

As sete pessoas estavam sentadas no quarto de motel onde os caçadores estavam hospedados. As harpias de um lado e eles do outro. Cada caçador com uma faca nas costas e as criaturas, prontas para atacar a qualquer momento.

– Você desapareceu. – falou Penny. As irmãs a olhou de soslaio e depois olharam o loiro. Percebendo depois do que se tratava.

– Você não é do FBI. – falou a garota com os olhos pintados de preto.

– Vocês também esconde um segredinho. – falou ele. – Achei que as harpias fossem mais assustadoras.

– Como você...?

– Eu sou um caçador, amorzinho. – respondeu ele e as garotas arregalaram os olhos. – Nós somos caçadores e vocês estão cercadas.

– Seu idiota, sabe que podemos partir vocês ao meio, com muita facilidade, não sabem? – falou Clarisse.

– E vocês sabem também que, a gente faz o dever de casa. Engraçado como algumas criaturas têm problemas com o sal. Fantasmas, demônios... E quem diria, harpias. – Dean levantou o lençol e foi possível ver a linha de sal ao redor da cama. Clarisse se levantou e correu na direção de Dean, mas quando tentou pular a linha de sal, pareceu que se chocou em uma parede invisível e caiu no chão, tremendo de raiva. Seus olhos estavam completamente vermelhos, não só a íris, mas como um todo. As unhas estavam enormes e negras.

– Eu vou matar você. Eu vou arrancar a sua cabeça fora. – gritou ela. – Eu juro.

– Eu adoraria ver você tentar. – respondeu Dean e sorriu ao olhar para a mulher que estava completamente transtornada.