A Different Prince Caspian

O encontro com a resistência


— Eu realmente não entendi. — Caspian comentou enquanto se dirigia, junto de Ádria, ao Monte de Aslam.

— Ah, vamos! Não é tão difícil, Caspian! — a garota riu abertamente da confuso do então amigo. — Para falar a verdade, meu pai acha que estou na Calormânia visitando uma tarcaína bastante chata. Sinceramente, eu detesto ela.

— Sim, isso eu entendi. Mas por que você não participou da reunião? — ele perguntou sorrindo para a garota, havia tido uma afeição imediata por ela.

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— Não gosto disso. Dispenso qualquer tipo de título ou colocação perante uma ou um milhão de pessoas. — A garota disse suspirando.

— Isso, com certeza, é bastante nobre. — Caspian sorriu. — Só acho que você é audaciosa demais, e isso pode ser um problema...

— Audaciosa? Que história é essa?! Pela juba do Leão! — a garota exclamou irritada com o que dissera o garoto.

— Foi o que pensei que você iria dizer — Caspian ria, deixando Ádria ainda mais irritada.

— Na minha mais humilde opinião, jovem Ádria, nosso estimado príncipe está pedindo um duelo. — Ripchip se aproximou dos dois. Caspian parou de rir e Ádria gargalhou.

— Concordo plenamente, meu nobre guerreiro Ripchip. — A garota disse formalmente, enquanto dava risinhos nasalados.

— Você não está falando sério, está? — Caspian perguntou com um semblante um tanto nervoso.

— Por acaso está com medo, caro príncipe telmarino? — a garota ria enquanto pegava uma espada claramente arquelandesa que parecia ter sido feita sob medida para a própria.

— Medo? — o garoto riu, pegando, também, uma espada. — Por mim, não, mas por você...

— Você fala demais, — Ádria disse em tom entediado. — não gosto disso.

— O que vocês estão fazendo? — Caça-trufas os interrompeu antes mesmo de começarem a duelar. — Estão querendo serem pegos pelos telmarinos?

Ádria e Caspian riram, mas entraram no Monte. Ripchip (nem é preciso dizer) ficou completamente decepcionado de ter perdido um duelo que parecia que seria tão bom de se ver.

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Ao chegarem no Beruna, os quatro irmãos e Trumpkin viram os telmarinos trabalhando para construir uma ponte.

— Talvez não tenha sido o melhor caminho a seguir. — Sussurrou Susana ao avistarem Miraz.

Assim, o grupo voltou ao desfiladeiro.

— Lu, onde achou ter visto Aslam? — Pedro perguntou se aproximando de Lúcia, que fitava o outro lado do desfiladeiro.

— Eu queria que parassem de tentar parecer adultos! — exclamou a menina. — Não achei que vi o Aslam, eu o vi!

— Eu sou adulto. — Murmurou Trumpkin.

— Estava bem... — a garota pisou em falso e gritou ao cair da beira do desfiladeiro.

Mas Lúcia não caiu, ela apenas havia encontrado o caminho.

— Aqui. — A menina sorriu.

Desceram o desfiladeiro, Lúcia à frente e todos atrás em uma fila indiana. Quando chegou a noite, fizeram uma fogueira e deitaram-se na relva. Só que mais tarde, quase amanhecendo, Lúcia teve um sonho. Ela andava pela floresta até encontrar as árvores dançando e... Aslam!

Ela correu para ele e o abraçou, Aslam retribuiu o abraço.

— Aslam! Que saudade de você! — Lúcia alisou o focinho do Leão. — Você cresceu!

— A cada ano que você crescer, maior eu parecerei. — Aslam respondeu-a com um riso.

— Mas por onde você andou? Por que não veio nos ajudar? — a menina se afastou e perguntou.

— Nada acontece duas vezes da mesma maneira. — Aslam respondeu. Mas eles ouviram um estalo, e a garota acordou.

Continuavam na floresta, e a fogueira estava quase apagada. Já amanhecia. Lúcia tentou, em vão, acordar Susana. Então ela ouviu outro estalo e andou pela floresta, fazendo o mesmo caminho do sonho. Mas a árvores não dançavam mais. Lúcia, então, se aproximou de uma e disse, alisando a árvore:

— Acorda. — E então seguiu.

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Quando chegara na pequena (minúscula, diria) clareira onde havia visto Aslam, Pedro tapou-a a boca e a puxou para trás de um arbusto, fazendo sinal para ela não falar e apontando para um minotauro que andava pela floresta.

Pedro pegou a espada e foi em direção ao minotauro, sendo interrompido por um estranho rapaz que começara um duelo.

Pedro estava ganhando, mas acabou prendendo a espada em uma árvore e o rapaz a pegou. Mas Pedro pegou uma pedra e se direcionava ao rapaz.

— Não! — Lúcia gritou. — Parem!

Os dois pararam imediatamente para olhar em volta. Eram narnianos. O rapaz era Caspian.

— Príncipe Caspian? — Pedro perguntou incrédulo.

— Sim, mas quem são vocês? — Caspian respondeu.

— Pedro! — Susana gritou, se aproximando com Edmundo e Trumpkin.

Caspian então virou-se para a espada lendo os dizeres nela cravados.

— Grande Rei Pedro? — o garoto perguntou.

— Eu creio que nos chamou. — Pedro disse.

— Chamei, mas... pensei que fosse mais velho. — Caspian disse um tanto confuso.

— Se preferir podemos voltar daqui há alguns anos. — Pedro disse se afastando.

— Não! Não é isso. É que, não são bem o que esperava. — Caspian interpôs. Ele olhou para os outros três, demorando seu olhar em Susana, que pareceu sem graça.

— E nem vocês. — Disse Edmundo olhando um minotauro.

— Um inimigo comum une até os inimigos mais antigos. — Caça-trufas disse.

— Posso saber o que está acontecendo aqui? — uma garota de uma pele morena clara apareceu em meio às árvores. Tinha os cabelos castanhos escuros, iguais aos olhos. Usava vestes arquelandesas, pelo o que Lúcia percebeu. — Ah!

— Você é Ádria? Parece uma... — Pedro começou sua frase, mas não terminou.

— Eu sei, uma calormana. Minha... — a garota começou a contar os dedos, mas desistiu. — Bom, é uma ta-avó. Ela era calormana. Vocês a conheceram. — Ádria olhou para Lúcia e Edmundo.

— Aravis? — Lúcia perguntou.

— Dizem que pareço com ela — a garota disse sorrindo levemente.

— Certamente! — Lúcia sorriu.

— Só é mais bonita. — Edmundo afirmou, envergonhado, depois que percebeu o que falara e arrancando risinhos dos outros irmãos. A garota o fitou e sorriu um pouco.

— Não que eu seja uma estraga prazeres, mas não é sensato ficarmos aqui no meio da floresta quando do outro lado existem telmarinos erguendo uma ponte! — Ádria disse e virou-se para o lado de que tinha saído. Todos os narnianos, incluindo Caspian, Pedro, Susana, Lúcia, Edmundo e Trumpkin a seguiram.