Give Your Heart A Break

Capítulo 10- Atacar


POV Danielle onn

Mais um dia de aula para a Natasha e meu coração parecia que ia explodir. Passei horas me preparando psicologicamente pra qualquer roupa que aquela criatura estivesse usando.

Menos, é claro, para a quem, de fato, ela usou.

Danielle: _Ah, oi. Quem é você? –“sim, queridos. Natasha Zambianchi estava irreconhecível. Sem toda a maquiagem escura e sua roupa realmente não era nem um pouco sedutora”.

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Ana: _Muito esgraçada você. Agora eu posso entrar. –“seus olhos estavam avermelhados como se ela tivesse chorado e ela parecia frágil e... Humana. Oh, sim, queridos. Eu disse humana”.

Danielle: _Zambianchi? O que houve com... Bem, você? –“nunca fez meu estilo, mas eu gesticulei com as mãos para demonstrar que eu estava falando dela toda”.

Ana: _Nada, eu só... só não estava com saco pra... me maquiar e arrumar.

Danielle: _Por quê?

Ana: _Minha mãe e eu disvutimos sobre a Sophie.

Danielle: _Sophie Bradshow?

Ana: _Aham.

Danielle: _O que tem ela?

Ana: _Olha, Danielle (pausa)... Eu... posso entrar?

Danielle: _Oh. Ah é. Entre. –“abri caminho para uma garota aparentemente triste e inocente”.

Ana: _Quer mesmo falar sobre isso? Até matemática é um assunto melhor que esse.

Danielle: _Não foi você que disse que era bom desabafar?

Ana: _Não foi você que disse que não era da sua conta.

Danielle: _É. Foi, mas... Agora estou curiosa. O que tem Sophie Bradshow.

Ana: _Ela é minha amiga e estava na minha casa. Só isso.

Danielle: _Ok. Qual é o grande problema disso?

Ana: _Macudas não tem amigas! Esse é o grande problema disso! –“lágrimas de crocodilo. Sim, eu sabia. Meu alerta anti-mentira estava me alertando enfaticamente contra ela. Mas, céus! Natasha, além de uma grande vaca, é uma ótima atriz. Não tinha como ver aquilo e não acreditar que ela realmente estava chorando”.

Danielle: _Eu... (limpa a garganta). Não sei se entendi bem o que você quis dizer.

Ana: _Minha mãe achou que (soluço) ela era minha peguete e eu (soluço) eu neguei porque (pausa) porque ela não é. Minha mãe não acreditou e nós (soluço) nós discutimos e ela (pausa) ela me bateu. De novo.

Danielle: _Isso é sério?

Ana: _Sim. –Natasha enxugou as lágrimas com o dorso da mão. –Agora será que podemos estudar?

Danielle: _Eu acho que você... -“Nem pense nisso, Danielle Damasceno”. –Não precisa de uma professora hoje. –“Nem mais uma palavra, Danielle”. –Eu acho que você precisa de uma... –“Danielle, ouça, não faça isso”. –Amiga. –“DROGA”.

Ana: _Você deixou bem claro pra mim: Nós NÃO somos amigas. Eu não ti culpo. Você é uma garota esperta. Garotas espertas não se aproximam de encrencas como eu.

Danielle: _Você está certíssima. Mas vocÊ é uma bad-girl porque quer ser. E porque as pessoas veem o que você mostra. A popular e cruel garota de preto. Essa é realmente você?

Ana: _Eu não sei. Só tenho 14 anos. E sou lésbica. Você acha que a minha cabeça tem capacidade de me definir agora?

Danielle: _Eu não sei. Tem?

Ela se aproximou de mim parecendo tão receosa. Tão frágil. Encaixou a cabeça no meu pescoço e eu senti as lágrimas molharem a minha camiseta.

Eu estva tão errada.

Mas foi assim que a deixei entar em meu mundo. Em outras palavras, foi assim que eu me ferrei.