Vida A Dois

Capítulo 1


Acordei com os braços de Patch ao meu redor. Nunca iria me cansar da sensação quente que eu tinha quando ele me tocava.

-Bom dia, Anjo- disse ele com sua voz grave e sexy.

-Bom dia- me estiquei para ver a hora no relógio que estava no criado mudo- Meu Deus, ainda são 7:30. Hoje é sábado, Patch, vamos dormir mais um pouco, estou cansada.

-Depois da noite de ontem não duvido nem um pouco- disse com aquele sorriso de safado dele. Que eu amo.

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Mesmo com o passar dos anos, ele ainda me fazia corar.

-Realmente foi bem animada- falei em tom sensual.

Patch deu uma risada leve.

-Gostaria de reviver a noite passada?- disse ele enquanto mordiscava meu pescoço, me deixando arrepiada. E com um sorriso no rosto.

-Claro,mas se fizermos isso ficaremos cansados a ponto de dormir até a tarde. E temos que ir para casa da minha mãe para ajudá-la na cozinha de Ação de Graças.

Minha mãe se acostumou com Patch, mas demorou. Nós contamos tudo á ela. O que ela merecia saber. Anjos caídos, nefilins, artes do mal... tudo. Ela demorou para aceitar também. Sei o quanto é difícil aceitar. É muita informação. Agora ela gosta de Patch, mas não são exatamente melhores amigos.

-Tudo bem, é só a gente ir com calma...- piscou ele.

-Até parece que você vai com calma- revirei os olhos sabendo que ele nunca fazia amor com tanta calma assim. Ele é o Patch. A única vez que fizemos com calma foi na nossa primeira vez.

Principalmente depois que ele recuperou as sensações, sempre me diz o quanto nosso sexo é maravilhoso. O quanto eu sou maravilhosa. E sempre fico muito satisfeita.

-Ok,então...- ele enterrou o rosto em meu pescoço, seguindo uma trilha de beijos descendo em direção à clavícula- Só não vamos com tanta pressa.

Eu ri. Deveria saber que ele não desistiria da ideia. Ele começou a me beijar mais, ainda seguindo sua trilha, agora em direção aos seios, aproveitando meu corpo já nu devido à noite passada.

Patch começou a ir mais ao sul, beijando meu umbigo. Senti um pouco de língua ali. Gemi com a sensação de seus lábios, querendo beijá-los neste instante. Puxei sua cabeça para mim e pressionei meus lábios contra os dele.

Um beijo selvagem e carregado de paixão e desejo. Como sempre. Nossa, como eu amo esse homem, ou melhor, anjo.

Passamos a manhã desse jeito, nos amando como se nossa vida fosse acabar, estava contente com o fato de que isso nunca aconteceria. Que nós passaríamos nossa eternidade assim. Rindo, amando e nos sentindo.

Depois que terminamos, nos vestimos e saímos da casa que Patch manteve em Casco Bay onde passaríamos as próximas 3 semanas para visitar minha mãe. Moramos em Nova York. Alguns meses depois que me formei em Stanford, consegui um emprego no The New Yorker, e conseguimos um apartamento ótimo.

Ás vezes sinto falta do Maine. Mas me acostumei rápido a minha vida nova. Minha vida junto com Patch.

Quando avisei para minha mãe que iríamos visitá-la ela insistiu que ficássemos com ela na casa da fazenda,mas não queria ficar com Patch sob o mesmo teto que minha mãe. Ele sempre iria querer... e nós iriamos fazer... teria barulhos. Com certeza não iria querer isso.

Patch pegou a Harley Sportser preta que, aliás adoro andar nela junto com ele, e fomos em direção a casa da fazenda. Quando paramos em um sinal que ficava perto da Bolsa do Diabo, ele tocou na minha coxa e a acariciou.

-Lembra quantas confusões aconteceram nesse lugar?- perguntou ele.

-Lembro de você ter ido lá com a Marcie.- eu sorri.

-E eu lembro de você ter ganhado um olho roxo- mesmo de costas para mim, pude perceber que ele estava com aquele sorriso debochado.

-Você não a beijou depois?

-Eu não voltei para você depois?

-É. Você voltou.- um sorriso de orelha à orelha se formou em meu rosto.

-Sempre , Anjo.