Maisy parecia satisfeita com a resposta apesar de ter sido localizada até Tokai, L não tinha mais nada contra ela e era uma grande área para ele procurar. Também não sabia do Death Note ou se quer sonhava que Kira fosse uma garota do colegial. Estava sem nada e ela nunca deixaria que ele encontrasse algo.

Foi então até sua estante de livros. Na lateral tinha uma parte falsa que só se abria quando uma carga de caneta ou algum objeto do tipo era colocado num pequeno furo e então girado três vezes, uma para a esquerda e duas para a direita.

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Que esperta. Também resolveu esse problema com facilidade, já tinha esse lado falso na estante. Parece até o método do Light. – Pensou Ryuk. – Será que ela é mesmo...

Ela então começou o trabalho como Kira em busca de seu mundo perfeito.

– Maisy você não parece preocupada. – disse.

– E por que deveria? L não vai conseguir chegar até mim.

– Você parece ter muita certeza.

– EU faço por onde. Você é que parece preocupado Ryuk. Por acaso sabe de alguma coisa?

– Não.

– E mesmo se soubesse não me contaria.

– Exatamente.

A garota sorriu.

– É por isso que gosto de você Ryuk.

– Hã? – o shinigami ficou confuso.

– É que você não se mete nos assuntos alheios. Mesmo que sua ajuda fosse proveitosa acho melhor mesmo os Shinigamis ficarem só observando. Assim os portadores do Death Note contam apenas com sua própria capacidade fazendo com que as coisas fiquem, com você mesmo costuma dizer, interessantes.

– Maisy... Hein? Trancou a porta? – uma voz veio de fora do quarto e alguém forçava a maçaneta tentando entrar.

– Só um minuto, estou me trocando. – respondeu enquanto escondia novamente o caderno. Depois abriu a porta.

– Estranho sua porta estar trancada. – disse o garotinho de nove anos que tinha cabelos loiros, olhos verdes e pele clara.

– Se batesse eu não precisaria trancar. O que houve Masao? – ela abriu caminho pra ele entrar no quarto.

– Mamãe pediu pra avisar que o jantar tá quase pronto e que antes de ir pra mesa você te que levar o lixo pra fora.

– Tá bom.

– E mais uma coisa. – ele se sentou na cama. – Eu preciso de ajuda maninha.

– O que foi dessa vez. – ela sentou na cadeira da escrivaninha. O garoto desdobrou um papel e entregou pra ela.

– Nota baixa... De novo. – ela disse olhando o boletim dele.

– Eu juro que estudei e me esforcei, mas não consegui. Matemática é muito difícil.

– Na sua séria é puro raciocínio lógico Masao.

– Mas... Mas.... Ah não adianta agora. Como vou mostrar isso pro papai e pra mamãe? – ele abaixou a cabeça. – Não quero que fiquem bravos ou decepcionados comigo. São tão bons pra mim. E se... Se me mandarem de volta. E se... – ele fez menção de chorar.

–Ei. –Maisy falou num tom carinhoso. – Não vão te mandar de volta pro orfanato.

– Pra você é fácil falar. Só tira notas altas. É a filha perfeita.

Se eles soubessem. – pensou Ryuk dando um risinho.

– Nem sempre. Até eu já tive notas ruins.

– Mas você é super inteligente.

– Você também é. – ela foi até a impressora e tirou uma digitalização do boletim. Depois se sentou e começou mexer no mouse freneticamente. – Você só tem que se esforçar mais. Se me prometer isso... – uma papel saiu da impressora. – Pode ter isso aqui.

– Outro boletim?

– Eu mudei a nota pra ficar na média, mas ainda está baixa. Trate de melhorar.

– Pode deixar. Obrigado Maisy, você é a melhor irmã do mundo. Que bom que fomos adotados pelos mesmos pais.

– Ah! E lembre-se, se for descoberto...

– Você vai negar e eu vou levar toda a culpa. Não se preocupe não vou te entregar, invento uma mentirinha na hora. – e saiu do quarto todo feliz. Maisy amassou o antigo boletim e jogou no cesto de lixo.

– Ajudando o irmãozinho adotivo. – disse Ryuk. – Não entendo.

– O que?

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– Você diz que as pessoas devem pagar por seus erros, por isso julga e condena criminosos. Sendo assim ele não deveria encarar as consequências de tirar notas baixas?

– É. Mas é bom ganhar pontos com ele. Afinal só ele sabe sobre a lateral falsa já que quando éramos menor eu contei a ele. Não sei se ele se lembra, mas tenho que está preparada. Além do mais quando crescer e melhorar na matemática pode ser um bom aliado contanto que agora eu consiga fazê-lo confiar em mim e ficar do meu lado.

– Faz sentido. E o L? O que vai fazer? Pretende matá-lo?

– Por enquanto não, mas vai chegar uma hora que isso será necessário. Não posso deixá-lo chegar muito perto.

– Então vai se aproximar primeiro?

– Não exatamente. Veja bem Ryuk esse foi o erro de Light Yagami, e eu não pretendo cometê-lo de novo.

– E como vai pegar o L?

– Não vou. Tenho que fazer com que outra pessoa faça isso.

– Vai manipular alguém para fazer isso? Porque você mesma disse que o Death Note tem que está dentro dos limites da realidade.

– É verdade. – ela colocou o cotovelo sob a mesa apoiando a têmpora nos dois primeiros dedos. Gesto que sempre fazia para pensar. – Sabe Ryuk está na hora de visitarmos uma velha conhecida.

– Do que está falando?

– Bom... Se lembra da Misa Amane, não é?

Hehe Misa Amane. Então é mesmo verdade, ela ainda está viva. Mas por que ela não continuou usando o caderno? É, visitá-la vai ser interessante. – pensou Ryuk rindo. – Então minhas suspeitas devem está certas também com relação à Maisy. Hehe Mais o destino foi mesmo irônico. Ai Light se você pudesse ver tudo isso agora... Hehe