Breakaway

Capítulo 36


Assim que as aulas acabaram segui para o Dinner. Fui a primeira a chegar. Me troquei e preparei as mesas antes que os clientes chegassem. Quando começaram a chegar, Taylor e Chad também apareceram. Olhei Taylor passar e mordi o lábio. Quando ele me perdoaria?

O dia foi exatamente assim. Chad e Taylor me ignorando. No final do expediente, tentei falar com Taylor, mas ele me cortou antes que eu tivesse chance. Subi na moto e fui pra casa. Estava esgotada. Sentindo meu estomago e peito repuxar, como se algo me corroesse por dentro.

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Entrei em casa e tomei um banho. Vesti um pijama e assim que terminei de desembaraçar meus cabelos ouvi a campainha tocar. Andei até a porta e a abri, dando de cara com Matteo. Ele me analisou antes de sorrir.

– Uau. – ele sorriu e eu senti minhas bochechas esquentarem, fazendo-o rir. – Sabe que eu não posso resistir a isso. – Matteo disse antes de entrar e me puxar pra perto dele.

– Não resista então. – eu sorri e ele mordeu o lábio, antes de me beijar.

Não. Não foi um beijo comum. Caramba, que beijo.

Matteo segurou meu rosto entre as mãos e beijou-me com intensidade, diferente de como costumava fazer. Pediu passagem com a língua e eu cedi, retribuindo. Sua boca tinha um gosto diferente e marcante. Gostoso. Devagar mas firmemente ele deslizou a mão pela lateral do meu corpo, apertando minha cintura. Levantei os braços e entrelacei-os ao redor do seu pescoço. Matteo parou de repente, me deixando de boca aberta e ofegante com a parada repentina. Abri os olhos e o olhei me encarar.

– Não gostei disso. – eu disse entre arfadas e ele riu.

– Precisa respirar, rossa.

– Me senti um menininha inexperiente agora. – eu disse e ele riu arqueando as sobrancelhas.

– Desculpa, mulher super experiente.

– Cala boca, seu italiano debochado. – eu disse e ele gargalhou antes de voltar a me beijar.

Retribui seu beijo na mesma intensidade, e Matteo me empurrou devagar até a parede perto de nós.

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Ele apertou mais minha cintura e eu sorri empurrando-o para perto do sofá. Ele se sentou no braço do sofá e me puxou pra perto dele. Fiquei entre suas pernas. Matteo levantou as mãos para segurar meu rosto.

– Rossa.

– Teo. – sorri e depositei um beijo breve em seus lábios. Entrelacei meus dedos entres seus cabelos e o beijei, segurando seu rosto entre as mãos.

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Matteo me puxou mais para perto e eu sorri sentindo o ar me faltar, e então meu celular começou a tocar. Matteo e eu paramos e eu mordi seu lábio inferior. Ele riu.

– Espera. – eu disse saindo de perto dele. – Meu celular está no banheiro. Eu já volto.

– Não demora. – ele sorriu e eu assenti.

Não ia demorar.

Matteo POV

Caramba. O que era aquilo? Eu acho que gosto dela mais do que pensei. Sorri tamborilando os dedos sobre a mesa do escritório dela no canto da sua sala. Tudo tinha sua cara ali. Espontâneo e com personalidade.

Olhei suas fotos sobre a mesa e passei os dedos sobre os cadernos, mas esbarrei a mão num copo com água e acabei derrubando em cima da mesa.

–Droga. – murmurei, enquanto afastava os cadernos da direção que a água escorria.

Separei os cadernos para ver se os havia molhado e me interessei por um. “Trabalho de Conclusão.”

– Teo? – Sarah chamou aparecendo na sala novamente. – O que está fazendo? – ela sorriu perguntando.

– Eu ia ler seu trabalho de conclusão. – eu disse segurando o caderno enquanto ia em sua direção. Sarah arregalou os olhos e puxou o caderno da minha mão antes que eu tivesse tempo de detê-la.

– Calma aí. Porque não posso ver? – perguntei indo pra perto dela e ela sacudiu a cabeça. Seu rosto estava vermelho. Eu sorri. – Ah, não está com vergonha não é, rossa?

– É que eu não terminei ainda. Não vai fazer sentido pra você. – ela disse apertando o caderno contra o corpo.

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– Tudo bem, não precisa ficar assim. Só que eu quero ler quando acabar, ok? – eu disse segurando seu rosto entra as mãos. Seu rosto parecia mais vermelho do que estava e eu a olhei com cuidado. – O que houve mi amor? – perguntei e vi uma lágrima escorrer do canto dos seus olhos.

– Matteo, eu preciso ficar sozinha. Pode ser?

– Eu fiz alguma coisa? – eu perguntei dando um passo pra trás quando ela desviou o rosto.

– Não. Eu só... Preciso de um tempo sozinha. – encarei-a de costas e franzi o cenho. Alguma coisa estava errada. Ela não estava bem.

– Tudo bem. Mas, me liga. Por favor. – eu disse abraçando-a por trás. – Não quero que fique assim. Você não merece.

– Talvez eu mereça. – ela sussurrou e eu a virei para me olhar.

– Não fala isso. Ok? Não vou deixar mais você ficar assim. – eu disse segurando seu rosto.

– Tá. – ela sussurrou.

– Eu te ligo.

– Tudo bem. – Sarah fungou e tirei uma mecha ruiva do seu rosto.

– Eu amo você. – eu disse e ela apertou os olhos. – Tchau. – eu disse depois de beijá-la brevemente.

– Tchau. – Sarah fungou quando abri a porta.

Saí do seu prédio e olhei pra cima. Observando o prédio como se eu pudesse vê-la através das paredes. O que estava acontecendo, além das brigas com seus amigos? Havia mais alguma coisa, que ela não quis me contar. O que estava fazendo minha Sarah sofrer?