Assombrações

Besourinho conversando com os mortos


-Então esse é o plano Fred, perguntar para fantasmas o que aconteceu? - Perguntava Daphne ao sentada ao lado de Fred no furgão.

-É isso. Se você pode mesmo falar com eles, essa é a nossa maior pista. – Fred disse ainda não acreditando na Daphne.

-Se você quer mesmo que eu prove que é possível ver fantasmas eu provo - Daphne pega o celular e começa a escrever algo.

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- O que está fazendo? – Fred pergunta.

- Eu estou perguntando no “Perk”, um site de perguntas e respostas, se eles acham que isso é possível. – Daphne responde ainda teclando do celular bem concentrada.

-Eu acho que isso não vai ajudar muito, Daphne. – Velma disse entrando na conversa.

-Vai sim Velma, vamos ver que tipo de respostas as pessoas vão colocar mais. O celular bipou

-Nossa que rápido. Diz Fred

-Primeira resposta, Sr. PK, “Claro que as pessoas podem ver esse tipo de coisa, algumas conseguem abrir o terceiro olho, e ver o que os outros não veem”, AHA!

-Isso não prova nada, Daphne. Diz Fred

-Turma, eu sei que não conheço muito bem o plano de vocês, mas a gente não tá indo pra Villa Legal, tá? - Perguntou Salsicha com medo da resposta.

-Não, estamos indo para a casa da Tia Jullie, eu quero resolver o mistério o mais rápido possível.

-Oh nãão.

-Oh não mesmo Scooby-doo.

Assim que Salsicha termina de falar eles ouvem um barulho estranho e o furgão começa a balançar mais que o comum e meio desajeitado. Quando eles passam um túnel pequeno Fred freia o carro:

-Eu acho que um pneu furou, vou ver. E ele sai do carro.

-Quando você acha que não pode piorar... - Diz Salsicha.

-O pneu caiu, vêm comigo para pegar umas peças.

Velma é a única que sai do carro

-Salsicha, vem logo! E você Daphne vai ficar aqui?

-Vou, Scooby fica aqui também.

Então voltam para antes do túnel Fred, Velma e Salsicha contra sua vontade:

-Então Scooby, como é ser um cachorro falante que vê fantasmas.

-Ruuuuiim.

-Ser uma humana que vê fantasmas também não vai estar na minha lista de “coisas que amo em mim”.

-Nem na miinha.

Então a grama alta que está bem perto do furgão começa a se mexer e o vento fica mais forte. Daphne buzina na esperança de que alguém apareça, e então alguém sussurra: Daphne!

-Você ouviu isso?

-Ouvir, eu não ouvi naaaada! - Disse Scooby se tremendo de medo, indo parar no colo da Daphne que agora começou a buzinar com uma mão e a outra abraçando o Scooby.

-Você pode me ver? - Disse um homem de terno com mãos para trás e de frente para o furgão. Scooby já está com suas patas nos olhos e tremendo ainda mais de medo.

-Quem é você? Pergunta Daphne.

-Alguém que conheceu Besourinho - E então ele desapareceu.

Daphne começa olhar para todos os lados procurando alguém naquela tarde nublada, quando alguém bate na porta direita dando um susto nos dois. Scooby está quase atravessando a porta esquerda quando eles percebem que é Fred.

-Fred, quer me matar do coração? - Diz Daphne enquanto abre a porta.

-O que aconteceu você queria avisar toda vizinhança que chegou? – Fred perguntou.

-Apareceu um fantasma, e ele me conhecia. – Daphne disse

com a cara assustada.

-O que? O fantasma te conhecia? Com sabe? Quem era? - Pergunta Velma se intrometendo na conversa.

-Agora está mais do que provado que é a Tia Jullie. Ele me chamou de besourinho e minha tia me chamava de besourinho verde. Ela dizia que era porque eu sonhava muito, voava, e porque eu só usava verde.

-Mas quem mais sabia disso?

-Quase todos, mas... - A expressão de Daphne ficou séria - Eu acho que eu sei quem é, mas quero ter certeza.

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Depois de colocar o step e algumas peças de volta no lugar todos foram para a antiga casa da Tia Jullie. Depois de uns 20 minutos chegaram lá.

-Porque a gente tem que entrar ai de novo? - Diz Salsicha.

-Por que aqui tem uma das melhores pistas para resolver esse mistério, os mortos - Quando Velma termina a frase Scooby pula no colo de Salsicha fazendo com que os dois quase caiam.

-Ele está aqui, acabou de entraaar. – Scooby diz e todos entram na casa.

-Você vê alguém, Daphne?

-Ainda não.

-E então como a gente vai falar com ele, “Olá Sra. Fantasma da tia da Daphne, eu recebi as suas mensagens e acho que você poderia mandar um e-mail da próxima sabe, mas então fala ai coroa” - Diz Salsicha ironicamente, mas muito assustado, fazendo Velma dar uma pequena risada.

-Pessoal sigam-me, eu vi alguém - Diz Daphne correndo para a cozinha.

Quando todos estão na cozinha, a luz que ninguém imaginaria que funcionava ligou sozinha e Daphne viu uma velhinha

-Olá eu sou Daphne Blake, você lembra-se de mim? Você era uma das...

-Besourinho?

-Era como minha tia me chamava... Você era a faxineira Odete.

-Você não pode ser a Besourinho, há quanto tempo eu morri?

-Já faz alguns anos, por favor, diga-me quem matou você?

-Eu... Não sei, ele era jovem demais para fazer isso e eu não o conhecia. - Disse ela depois de uma longa pausa.

-Você lembra-se do rosto dele?

-Não eu... Eu tenho que ir. Depois de dizer isso Odete sumiu.

-Eles falaram que foi?

-Não Fred, ela só disse que ele era jovem demais.

-Ela já foi?

-Simplesmente sumiu.

-Com licença Senhorita Besourinho, preciso falar com você.

-Roberto era você no quintal de casa e no meio da estrada, queria me matar de susto? - Roberto está perto da pia como era de costume.

-Desculpe Besourinho, não sabia mais de que forma me comunicar com a Senhorita.

-Por favor, me chame de Daphne, o que você queria me falar?

-É sobre o dia da minha morte, o dia em que a Jullie morreu, eu sei muito bem quem nos matou.

-Quem Roberto me diga, por favor.

-Ricardo Honom, ele já morreu.

-Como ele te matou? Quando ele morreu? Fale-me mais.

-Espera Daphne pergunte a ele como a faca depois de todo esse tempo estava lá enrolada – Velma diz.

-Fale para a sua amiga clarividente, que Odete a colocou lá para que sua amiga pegue e peça desculpa a ela pelo ataque na cozinha, eu achei que eram invasores.

-Ele disse que Odete, a faxineira colocou lá para você pegar, e ele pediu desculpa pelo ataque na cozinha.

-Diga a ele que está tudo bem, mas porque Odete queria que eu visse isso? – Velma diz.

-Diga a ela porque Odete confia nas pessoas e reconheceu que tipo de pessoa ela era, e essa é a arma do crime.

-Essa é a arma do crime. Falou Daphne com uma animação na voz.

-Como vai a Joaninha, tem visto ela? Pergunta Roberto.

-Em Los Angeles, já faz um tempo que a vi. Responde Daphne.

-Foi bom ver vocês duas, mas tenho que ir - E ele desaparece.

-Ele se foi - Diz Daphne.

-É estranho ouvir isso, se tratando de um morto - Diz Salsicha.

-Eu preciso falar com minha Tia - Diz Daphne com um tom decidido.

-Ela está aqui agora? - Pergunta Velma.

-Não, porém tenho que encontra-la o mais rápido possível.

-Como é que se acha um morto? - Pergunta Salsicha um pouco confuso.

Então Daphne caminha em direção as escadas na sala de estar e chama sua Tia, ela pega sua lanterna na bolsinha e começa a subir as escadas lentamente fazendo ecoar o ruído de cada degrau.

-Tia Jullie, sou eu Daphne, a besourinho... Você pode me ouvir? - Então surge uma silhueta feminina na frente de Daphne.

-Besourinho, é você?

-Sou eu mesma tia, a besourinho.

-Como?... Eu me lembro de você pequena brincando com a Joaninha aqui nessa casa e de repente você é essa moça bonita e Joaninha mora em um castelo.

-Eu sei que é difícil de entender tia, mas muito tempo passou desde aquele dia, eu nem sei ao certo quanto, mas foi tempo “á beça”, me diga o que aconteceu naquele dia? - Pergunta Daphne com curiosidade e lentamente.

-Eu... Não me lembro de muita coisa, eu estava aqui em casa com os empregados e então ele chegou aqui com muita raiva, e então ele pegou uma faca e então ele me... É só disso que me lembro e depois eu vi August comentando que eu matei todos e depois me matei, contudo eu nunca teria coragem de fazer algo assim - Explicou Julie com um tom de confusão na voz. O resto da turma esta toda atrás de Daphne sem mover um musculo, com exceção de Scooby e Salsicha que estão tremendos de medo.

-Quem? Tia, quem fez isso?

-O corpo era de Derek, mas era o filho de August pôr alma... Eu conhecia aquela pessoa aquelas atitudes e nunca que seria ele, aquele era Ricardo Honom um sujeito mau caráter que fez milhares de pessoas se matarem de uma só vez, aquele é a alma mais diabólica que pode existir entre nós, ele anda por ai procurando alguém como você, como eu, como Derek - Explica Jullie com um pouco raiva.

-Como assim igual a nós?

-Você Daphne, igualmente a mim e Derek pode ver e ouvir coisas que a maioria das pessoas não pode, eu já morri mais vocês tem esse peso na vida.

-Então você está me dizendo que Derek foi incorporado? - Pergunta Daphne inconformada.

Leiam as notas finais!!!