A Mistério S/A toda estava no furgão, Velma com seu notebook em seu colo e Daphne ao lado observando atentamente:

-Derek mora em um bairro perto da empresa do seu pai, precisamos chegar lá antes das 22h - Diz Velma.

-Então deixa ver se entendi, Derek não fez aquilo e sim esse outro cara malvadão... Cruzes!

-Exato Salsicha, aqui diz que esse Ricardo Honom fez com que mais de 40 pessoas cometessem um suicídio coletivo com ele, e sua família era muito interessada em crenças e religiões, eles chegaram a escrever um livro, Ricardo morreu em 1955. Como sua tia conheceu ele Daphne?

-Adivinhe!

-Você vem de uma “família” muito diferente Daphne, Derek foi internado por alegar que outro fez aquilo no lugar dele, ele também podia ver coisas?

-Acho que sim, agora faz sentido, ele não podia impedir e nem controlar também e então deu nisso.

-Odeio Fantasma. Disse Scooby com a boca cheia de sanduiches de bacon.

-E Eu odeio gente que fala com boca cheia Scooby - Salsicha morde um sanduiche e continua a falar - Falar de boca cheia é uma coisa muito feia Scooby e sem a mínima educação. – Salsicha termina de dizer endireitando a coluna, com um aspecto serio no rosto e tentando parecer elegante. Só tentando mesmo porque sua tentativa fracassou no instante que ele voltou a devorar o sanduiche como se não comesse a anos.

-Então o plano é simplesmente ir lá e falar com o cara? - Pergunta Fred.

-Eu preciso falar com ele cara a cara e perguntar como foi de verdade - Explica Daphne.

-Tudo bem, já estamos chegando.

Depois de uns 30 minutos todos chegam lá...

-Duvido que ele esteja em casa turma - Diz Fred fechando a porta do furgão.

-Podemos tentar ainda são 19h temos tempo - Disse Daphne otimista.

-Claro, porque não - Diz Fred.

Daphne esta a frente da turma batendo na porta da casa do Derek.

-Tem alguém em casa? - Grita Daphne.

-Eu disse! - Diz Fred, mas logo depois se ouve o barulho da fechadura se abrindo, mostrando o rosto de um cara com aparência jovem devia ter uns 28 anos, ele parecia que tinha acabado de acordar, com o cabelo todo bagunçado e olhos semiabertos.

-Quem são vocês? – Ele pergunta confuso.

-Olá sou Daphne e estou procurando por Derek Lockwood.

-Eu mesmo, o que quer?

-É meio complicado, eu sou sobrinha de Jullie e...

-Olha aqui se você veio me acusar de ter matado ela, nunca foi...

-Não, não é isso. Veja eu sei que não foi você é sobre isso mesmo que eu quero falar – Daphne o interrompeu com a mão direita na porta para impedir que ele a feche.

-Exatamente sobre o que desse assunto você quer falar?

-Eu sei que não foi você e sei quem foi.

-Ok então, podem entrar - Derek abre a porta totalmente para que todos entrem.

-Eu sei o que você pode fazer e eu também faço isso - Diz Daphne enquanto os outros entram na casa.

-Sobre o que se refere – Derek disse com um olhar inocente se fazendo de desentendido.

-Falar e ver pessoas que os outros não veem, eu sei como é, eu também posso.

-Não... Você não sabe o que é ser controlado feito uma marionete por outra pessoa, e o pior, matar outra pessoa, por causa disso eu tenho pesadelos e dores de cabeça constantemente até HOJE! - Explode Derek que está quase gritando agora.

-Eu imagino que deve ser uma coisa muito ruim... Péssimo pra falar a verdade, porém eu gostaria de falar sobre essa... Identidade que te controlou aquele dia. Você sabe quem ele é?

-Seu nome é Ricardo Honom, ele morreu já faz muito tempo em suicídio coletivo. Ele sempre acaba fazendo você ceder com promessas de que você nunca mais iria ver fantasmas, que você não precisa ficar longe de quem você gosta e tals – Derek explica lentamente com medo estampado no rosto.

Derek estava com medo que lhe condenassem por ceder ao assassino, ele só queria se ver livre dos fantasmas que ele constantemente via e que o assombravam, queria ter uma vida normal.

-Ele continua a andar por aí? – Velma fala meio insegura.

-Sim, sempre procurando por novas vitimas para pegar sua energia.

-Como ele é? – Pergunta Velma curiosa

-Ele usa um chapéu preto, por isso eu nunca consegui ver o rosto dele. Ele também usa um sobretudo da mesma cor do chapéu e tem cerca 1,80 de altura.

Logo depois de Derek dizer isso, todos ouvem uma voz feminina vinda da escada. A garota entra na sala sem perceber que tinham visitas:

-Derek depois você pode arrumar a pia do... - A mulher loira parada perto da porta para de falar e observa a todos.

-Ah desculpa! Não sabia que você tinha visitas, não quero atrapalhar - E então a mulher, muito constrangida, dá as costas, pronta para sair de lá.

-Não, tudo bem. Prazer, sou a Daphne – Daphne estende a mão para a cumprimentar, porém ao invés da loira estender a mão também, ela fica olhando o Derek surpresa. Logo depois de se recompor da surpresa ela estende a mão para Daphne também.

-Prazer Marina!

-Nós estavamos falando sobre Ricardo Honom!

-Aquele infeliz! – Marina diz com um tom de nojo e angustia na voz - O que ele fez com você?

-Comigo nada, mas fez á minha tia Jullie – Daphne diz triste.

-Ah sim! – Marina exclama em tom de pena - Derek já mencionou isso antes, eu sinto muito pela sua tia. Honom me prometeu que eu poderia continuar ao lado das pessoas que eu amava, sem precisar ir para nenhum lugar diferente, e então ele me usou - Explicou Marina com um pouco de raiva na voz.

-Tome cuidado ele irá querer de fazer mal – Derek avisa a Daphne.

-Eu sei, estarei pronta para ele.

-Eu preciso te dar uma coisa que te ajudará - Derek vai até uma gaveta da estante da sala, tira um fundo falso e pega algo. –Aqui, essa pedra sempre manterá suas energias vitais.

Derek mostra a ela um pedra de uma cor azul celestial, ela parecia brilhar.

-Então tá, obrigada - Diz Daphne confusa.

-Que pedra maneira! - Indaga Salsicha.

-Daphne, nós precisamos ir - Diz Fred.

-Bom, eu precisava ver você cara-a-cara, obrigado por nos receber em sua casa – Daphne diz com um sorriso simpático no rosto.

-Ah que pena que já vão! Raramente eu vejo algum quase parente de Derek – Marina diz.

-Foi um prazer te conhecer Marina, até mais - Diz Daphne antes de todos saírem pela porta.

20 minutos depois...

-Como é bom conhecer pessoas diferentes que são praticamente da família – Daphne diz alegremente.

-Deve de ser bom mesmo - Disse Fred olhando para a estrada.

-Apesar de esse mistério ainda não ter tido um desfecho ele está próximo só precisamos descobrir como falar com esse tal de Honom - Disse Velma ansiosa.

-Ah não Velma, não me diga uma coisa dessas! Porque a gente tem que falar com um fantasma malvado? Porque a gente não podia falar com um pedaço de pizza de vez em quando - Disse Salsicha triste.

-Delícia! - Disse Scooby.

-Calma Salsicha, não vai ser nada demais - Diz Daphne.

-Você diz isso porque não é você que fica sempre de isca - Murmurou Salsicha.

-Mas eu ainda odeio ser sempre a donzela em perigo - Disse Daphne revoltada.

-Voltando à resolução do mistério... Como faremos para chamar a atenção do Honom? - Interrompeu Velma.

-Eu tenho um plano. Tudo bem se você correr riscos Daphne? - Pergunta Fred.

-Assim você me deixa assustada Fred, mas tudo bem.

-Não se preocupe, não é nada demais – Fred diz fazendo pouco caso.

***

-Com liçenca, você já ouviu falar de um infeliz chamado Ricardo Honom? - Pergunta uma mulher de sobretudo de couro preto, calça jeans escura e uma camisa roxa.

-Qualquer um já ouviu esse nome, assim como eu, mas isso não é assunto para gente como você! - Explica olhando ela de cima a baixo.

-Eu tenho assuntos para tratar com ele, você sabe onde ele esta? – Disse a mulher.

-Não, e eu tenho raiva de quem sabe - E dizendo isso, o espirito desaperace como em um sonho.

A mulher aperta o botão do fone de ouvido que esta ao lado de sua boca e diz:

- Esse já é o terceiro que não fala nada, Velma.

-Faz parte do plano, continue.

-Não foi dessa vez denovo Scooby - Daphne se agacha e acaricia a cabeça de Scooby, e então se dirige a um cara com um grande machucado em seu rosto (que provavelmente está morto).

-Oi, você sabe onde está Ricardo Honom?

-Porque quer saber? - Pergunta ele bem perto do rosto de Daphne com um olhar aterrorizador.

-Apenas responda - Retruca Dapnhe.

-Você não quer acha-lo vai por mim - Fala ele com convicção na voz.

-Quem decide isso sou eu – Daphne responde brava.

-Ele quem decide se quer ou não se achado.

-Obrigada!

Quando Daphne se vira percebe que uma mulher que foi jogar o lixo na lixeira observou toda a conversa e estava olhando para Daphne com cara de que descobriu um louco, ela joga o lixo rapidamente e saiu correndo de volta para a porta de trás de sua cafeteria.

-Qual é Velma vou ter que ficar aqui no frio por mais quando tempo? - Perguntou Daphne apertando o botão.

-Só mais um.

-Aff! Você também está com frio não é totó?

-Biscoito Scooby!

Dapnhe tira do bolso um saquinho com alguns dos biscoitos favoritos do Scooby e o joga no ar, Scooby dá um super salto e o pega.

-Ouvi dizer que você estava me procurando? - Pergunta uma voz lenta e quase que sussurando.

-Ricardo Honom?

-Eu mesmo.

Daphne vira-se lentamente e então vê aquela figura que parece ter saído de um quadrinho de super-heroi sendo ele o vilão, ele estava com um chapéu, um palitó, uma calça social e um sapato, tudo preto e a gravata em destaque, vermelha.

-Eu mesma queria falar com você - Responde Daphne com o botão do fone apertado.

-Diga querida? – Honom diz com uma voz cínica.

-Você, Honom! Nem acredito que estou vendo você bem aqui na minha frente, agora me diga por que você sempre tem que fazer mal as pessoas? Porque matou minha tia?

-Eu já ouvi falar de você sobrinha de Jullie, puxou o mesmo dom e a mesma mania chata de se intrometer. E o porquê disso, enxerida numero dois o retorno, não é de seu interresse.

-A partir do momento em que minha família está no meio, é sim do meu interesse, eu sei que você só faz esse tipo de coisa para roubar a energia das pessoas, mas eu também sei que tem um motivo a mais, um motivo que é meio pessoal. Agora me diz, por quê? – Daphne pergunta brava.

-Não tem nada de pessoal... Ou talvez tenha. Quem faz isso sou eu e não tenho que receber ordens de ninguém muito menos de um adolescente patricinha enxerida que adora se intrometer onde não é chamada.

O vento começa a ficarem forte demais, raios desenham veias no ceu com seu barulho estrondoso e a luz azul ilumina a rua. As veias de Honom saltam para fora de seu pescoço o que é no mínimo ironico considerando que ele é um fantasma. Scooby esta atrás de Daphne encolhido e tremendo-se todo.

-É isso não é! Como não pode me pegar, então quer me assustar! – Daphne grita com raiva.

-Daphne... Chega não o irrite mais - Velma alerta Daphne pela escuta, com chuviscos no som.

-Eu ainda conseguirei pegar você pequena enxerida.

-Eu digo o mesmo, arrumarei um jeito de te destruir, Ricardo Honom! – Daphne grita, entretanto o som de sua voz fica abafado por causa de um raio.

-Eu realmente tenho que cuidar de meus negócios agora, mas não pense que escapara de mim, lindinha – Honom fala com um tom de deboche na voz.

Os apelidos de Honom para Daphne a deixam cada vez mais irritada, tanto pela sua forma cínica de ser dito seus apelidos que só uma pessoa da família diria para ela, porém ele não chega nem perto de ser da família, muito pelo contrario. Antes que Daphne arquitete uma resposta em sua mente ele desaparace levando consigo os raios e a ventania, só não um Scooby apavorado e se tremendo todo que está atrás de Daphne.

-Voltem para o furgão – Velma diz.

Daphne abre a porta de trás do furgão e Scooby rapidamente pula para dentro dele.

-O que foi aquilo Daphne, você está querendo competir com um fantasma? - Fred murmurra.

-Não, eu sei que ele só pode me pegar se eu tiver sem forças.

-Você poderia ter se machucado Daph, é serio ele não é um ser-humano – Fred fala com o cenho franzido e um tom de preocupação na voz.

Daphne esta sentada de pernas cruzadas no chão de costas para Fred que está no banco do motorista e ao lado de Velma que esta com o Notebook no colo, e como sempre Salsicha e Scooby estão fazendo um “lanchinho”.

-Já entendi Fred, pode parar com o ataque de preocupação, quem não nos conhece poderia ate pensar que somos namorados - Diz Daphne com um sorrisinho no canto da boca, Fred abre a boca como se quise-se falar algo, mas logo depois desiste.

-Acho que temos que encerrar as investigações do mistério “Encruzilhada Blake”, vou marca-lo como não terminado – Velma diz com um tom de desapontamento na voz.

Então Velma abre um arquivo digital no Notebook com todos os casos, e abre um que está escrito “Encruzilhada Blake” onde estão cada dia de investigações e cada descoberta, e também algumas fotos, o que é um mistério já que ninguém nunca viu Velma tirar foto de alguma coisa.

-Olha pessoal, eu acho que nossos mistérios sempre deveriam acabar assim, sem a Daphne ser capturada no final, sem eu e o Salsicha sermos iscas de monstrengo e comigo comendo um belo sanduiche “leve” com nove tipos de queijo, presunto, katchup e mostarda para dar um pequeno toque especial - Diz Salsicha e então morde o seu sanduiche “leve”.

-Sinto muito mas ainda não acabou Salsicha – Fred diz.

-Eu não vou descançar até pegar ele! – Daphne diz determinada.

-Mas não se preocupem gente, eu sei que nós vamos acabar prendendo ele em uma casa ou algo assim, e tranca-lo de um jeito que nunca mais vai sair – Velma diz sabiamente.

-Como sabe Velma? – Salsicha pergunta curioso enquanto segurava seu lanchinho e com a boca toda suja de mostarda e ketchup.

-Eu não sei Salsicha, eu só sei.

Após Velma falar isso, Daphne tem uma lembrança do que o mordomo da Tia Jullie disse, não faria o menor sentido ele dizer isso se Velma não fosse, então é por isso que Velma sempre sabe sobre as pistas, ao toca-lás ela tem algum tipo de visão sobre como ela foi usada. Agora tudo fazia sentido na cabeça de Daphne.

-Velma você sabe de como tudo aconteceu nos nossos mistérios? – Ela pergunta.

-Aham... Não sei só me vem a ideia na cabeça – Velma diz despreocupada enquanto mexe no notebook.

-Acho que é mais do que isso, Velma.

-O que quer dizer com isto?

-O mordomo da tia Jullie me disse que você era clarividente e ele está realmente certo.

Velma para de prestar atenção do notebook e fica um tempo olhando para o nada.

Depois de um longo momento de silêncio...

-Eu gostaria de falar novamente com o Derek e com a Marina, sobre eu ter conversado com o Honom – Daphne diz.

Velma para de olhar para o nada e faz um expressão confusa para Daphne

-Legal, mas quem é Marina? – Fred pergunta.

-É aquela loira que estava lá na casa dele.

-Daphne, só tinha o Derek lá - Diz Velma novamente concentrada em seu Notebook.

-Não, a Marina, aquela que saiu do chuveiro depois que... - Daphne por um momento havia esquecido que somente ela podia ver certas coisas, porém era quase que inacreditável que a Marina estava morta, ele dois juntos pareciam tão felizes e vivos.

-Fred, podemos ir agora – Velma disse e então fechou o Notebook, Fred sempre tem que esperar ela terminar o que estava fazendo na internet porque segundo ela a internet fica caindo toda hora quando estão em movimento.

-Daph, vem pra cá! – Fred diz.

-Ok! - Então Daphne cuidadosamente coloca uma perna no banco e depois coloca a outra e se senta ao lado de Fred.

-Você vai vim pra cá Velma? – Daphne pergunta

-Não obrigada.

Então eles começam o caminho para voltar para casa, lógico, antes uma pequena parada no esconderijo da turma para deixar umas coisas que estão no carro.

-Então como você esta com tudo isso, Daph?

-Estou bem, e porque voltou a me achar de “Dap”?

-Ah sei lá, te incomoda?

-Não, tudo bem.

Um pequeno momento de silêncio.

-Você acha que Honom ainda vai te intrometer? – Fred pergunta

-Eu acho que sim. Nem acredito que semana que vem volta ás aulas - Disse Daphne tentando mudar de assunto.

-As férias passaram rápido demais, mas eu adorei ficar todos esses momentos com você... Com todos vocês – Fred completa logo a frase, todo vermelho.

-Sei, você tá é doido para voltar a ver as lideres de torcida como a: Britanny, aquela loira sem graça que diz ser sua “amiga”, a Paloma, a garota que se acha e ainda tem a Rafaela, a Laisa, a...

-Até parece, eu jamais vou esquecer... - Fred da uma rápida olhadinha para trás para ver se estão ouvindo, Velma está de fone de ouvido, Salsicha e Scooby estão comendo - Essas férias que fiquei com você - Fred então continua a olhar para a estrada esperando a resposta.

Daphne fica apenas olhando para o rosto do Fred por um tempo e então diz:

-Eu também estou adorando as descobertas que fiz nessas férias.

-O que você quis dizer com isso?

-Nada não.

-Você fala de mim com as lideres de torcida, mas e você com os atores do Club de Teatro, eu pelo menos não tenho que beijar nenhuma delas, tem o Tom que você inclusive vez Romeu e Julieta com ele.

-Fred isso foi na 8º serie!

-E dai? Eu nunca tive que beijar nenhuma líder de torcida no meio de um monte de gente.

-No meio de um monte de gente não, mas só vocês dois...

-Até parece.

Antes que eles começassem a discutir, Daphne se aproxima ainda mais dele coloca a mão em seu ombro e apoia a cabeça nele, Fred então fica calado só aproveitando o momento, que não durou muito tempo. O carro parou no meio da estrada em um lugar onde muitos chamariam de no meio do nada, e Daphne sentiu aquela sensação única de quanto tem um fantasma perto dela.

-Vim te dar, tchau querida.