– O prefeito fez um alerta aos moradores. Disse que é uma calamidade pública - disse Edson enquanto dirigia.

– Que decepção. Eu juro que se aquela maldita aranha não tivesse matado o Raimundo, eu o mataria.

– Calma, vai dar tudo certo.

– Dormi quase o dia inteiro e nem sei de notícias da minha família. O Roberto, em vez de ligar pra mim, prefere não dar notícias.

– O que o tal Raimundo queria fazer?

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– Ultimamente nós estávamos trabalhando na vacina contra o Ebola. Uma bactéria anticorpo localizada no veneno de uma espécie de aranha. Juntando com o metabolização, poderia estimular a duplicação dos anticorpos. Mas, pelo que percebi, a espécie da aranha era errada; além, é claro, que a Aranha Babuína é ameaçada de extinção.

– comércio ilegal. Tráfico de animais. Sabia que esse centro de pesquisa pode ser processado? Qual órgão pode fazer isso?

– Ibama. Tenho consciência disso, por isso tenho que voltar àquela maldita estufa e matar a fêmea rainha. Ela é que tá procriando. Ok, vire a esquerda.

...

Renata retirou a toalha e entrou no banheiro, abriu o chuveiro e foi tomar banho. Ensaboava-se, quando de repente apareceu uma aranha no teto. O animal caiu sobre os cabelos da garota, mas não pôde fazer nenhum mal a ela; pois a água caía sem parar fazendo com que o animal passasse pelo seu rosto, seios e pernas até chegar ao chão. A moça olhou para baixo gritou.

Lucas saiu do quarto para ver a sua irmã e se surpreendeu com várias aranhas no teto.

– Lucas, não chegue perto! - gritou Roberto.

– Socorro, papai! - esbravejou a garota ainda enrolada na toalha.

Roberto pegou uma vassoura para matar os bichos que estavam próximos do quarto da sua filha.