Estórias De Horror
Quatorze/Catorze
Roberto golpeava os bichos com a vassoura; Renata se vestia, para assim ficar melhor; e Lucas ficava atrás do pai. A casa estava praticamente tomada por uma infestação, visto que os animais usaram o esgoto para atacar.
– Pronto, pode sair.
Renata saiu com a ajuda do pai. Eles pretendiam descer e sair pela porta dos fundos, mas a parte de baixo estava tomada por aranhas. Cada móvel, cada cômodo, cada lugar. Era um tormento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– É bem ali, pode parar - disse Adriana.
O carro parou bem em frente ao muro da casa. A mulher pegou a chave do portão e entrou. Antes mesmo de entrar na sua casa, ela se deparou com muitas aranhas na varanda. Edson a acompanhou com o extintor e conseguiu eliminar as intrusas da porta de casa.
– Isto deve ser uma história de horror. Mas se fosse mentira seria uma "estória" em vez de "história" - disse ela.
Edson continuava a matar as aranhas até chegarem à sala da casa. A bióloga chamou pelo marido e ele respondeu que estava na parte superior. Portanto, ela subiu correndo.
– Essas aranhas me dão arrepios - disse o policial.
Adriana encontrou com o marido e os filhos no banheiro do seu quarto.
– Precisamos sair daqui agora - disse ela.
– Pra onde vamos, mamãe? - perguntou o menino.
– Seu pai vai te levar para a casa dos seus avós.
– E você, amor?
– Voltarei ao CPAI e destruirei o ninho da fêmea. Ela é que tá procriando...
– Eu irei também.
– Mas querido...
– Já tá decidido, querida. Seus pais vêm buscá-los e assim eu te acompanho.
Adriana não teve como contestar e aceitou a ajuda do marido. Com a ajuda de Edson, eles puderam sair com segurança. A garagem ao lado estava infestada, por isso o plano B era ter que usar a viatura do policial em vez do carro.
– Popo! Esqueci dele - falou Lucas correndo de volta.
– Lucas, não! - esbravejou a mãe do jovem. A única alternativa era de seguir o menino.
Lucas subiu as escadas e entrou no seu quarto. Várias aranhas tomaram o ambiente, todavia o jovem não se intimidou e ficou pulando no piso onde não havia aranha. Conseguiu retirar o lagarto do vidro, mas ficou cercado. Saiu correndo mesmo assim, esmagando o que estava no seu caminho.
– Menino! O que deu em você?!
– Não posso deixar ele aqui.
– Leva essa droga de camaleão daqui. Agora vê se não apronta mais!
A bióloga levou o filho até a saída.
– Amor, cadê aquele maçarico que a gente tem?
– Na garagem, por quê?
– Porque hoje eu quero fazer churrasco de aranha - respondeu ela.
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