Cotidiano

Disco Night


Mônica e Magali pegaram os seus os seus livros, entraram no conversível cor-de-rosa de Mônica e foram para a universidade. Havia passado uma semana desde o aniversário de Mônica.

Chegando lá, elas encontraram com Drew, que estava comendo um sanduíche natural.

- Ê, Drew. Comendo a essa hora? Vai ficar gordinho, heim. – riu-se Mônica.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Drew riu. Em um piscar de olhos, Magali já estava o acompanhado, comendo um sanduíche natural também.

- Ai, Mô. Deixa o menino viver em paz. – disse Magali, mordendo o seu sanduíche.

- Era só brincadeirinha, Magá. – explicou Mônica.

O sinal tocou.

- Gente. Vamos para a aula. – e Mônica deu um tapa na testa. – Putz! Ninguém merece. Agora é aula com aquele cara que fala espirrando cuspe na gente. Vamos rápido. Se chegarmos antes dele, conseguimos um lugar no fundo. – disse, correndo. – Vamos Drew, vamos Magá!

Quando Mônica chegou à sala, viu que tinham três carteiras com uma plaquinha na qual estava escrito “Reservado” em cima de cada uma.

Magali entrou.

- Reservas no nome de Magali. – disse.

Uma garota indicou as três carteiras. Elas ficavam no fundo da sala. Magali sentou em uma, Drew em outra e Mônica em outra.

- Amiga, é só usar o celular. – explicou Magali.

- Claro! Por que eu não pensei antes? – Mônica deu um tapa na testa.

- Porque você já tinha saído correndo quando a Magali ia te explicar a idéia. – disse Drew.

Ele e Magali riram. Mônica resmungou.

- Não foi engraçado.

O professor entrou na sala.

- Bom dia, alunos. – disse, espirrando cuspe em uma garota e em um garoto que estavam sentados na primeira carteira.

- Coitados. – sussurrou Magali para Drew e para Mônica.

- Só que eles não foram espertos como a gente. – sussurrou Mônica.

- É verdade. – concordou Drew.

E a aula continuou normalmente. Quando terminou, o garoto e a garota estavam com as roupas molhadas, de tanto cuspe que levaram.

Depois dessa aula, Mônica e Magali foram para uma aula diferente da que Drew ia.

- Drew, a gente se vê na próxima aula. – disse Mônica.

- OK. Até a próxima aula. – falou Drew.

- Tchau Drew. – disse Magali.

Ela e Mônica foram para outra aula, que passou normalmente.

Quando elas estavam indo encontrar Drew, o celular de Mônica tocou. Ela viu o número e reconheceu logo.

- Que estranho. A minha mãe me ligando a essa hora. – estranhou e atendeu. – Alô. Oi, mãe. O que foi?

- Mônica. Tenho que te contar uma coisa. Eu estou... Grávida! – disse a voz de Dona Luisa. Ela parecia empolgada.

Mônica deixou seus livros caírem.·.

- O quê? Sério!?! Que tudo!!!! Em breve irei te visitar! – vibrou Mônica. – Mas eu não sabia que você e o papai... Ai que nojo, mãe!

Doa Luisa riu.

- Bom, era isso. Eu queria te contar o mais rápido que pudesse. Agora eu vou desligar. Beijo. Te amo, filha.

- Beijo, mãe. – e desligou. – Magali, você não sabe da maior.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- O quê?

- A minha mãe está grávida!

- Sério que a Dona Lu tá grávida? – perguntou Magali, incrédula.

- Sério. – confirmou Mônica.

- Mas eu não sabia que pais faziam... Argh. Que nojo!

- Eu pensei a mesma coisa. Bom, pelo menos ela vai poder dividir o amor que ela tem por mim e não vai ficar deprimida e sozinha lá.

- Isso é. – concordou Magali.

Depois de assistirem todas as aulas, tinham combinado de ir para o Shopping com a galera. Chegando lá, encontraram com Luiza, Amber, Claire, Cebola, Denise, Cascão e Richard. Mônica deu um beijo em Richard, Magali em Cascão e Drew em Luiza.

Todos estavam tomando milk-shake. Mônica já tinha contado a notícia para todos. Eles estavam ansiosos para ver o bebê quando nascesse. E perguntavam a mesma coisa: Será que terá os mesmos dentes charmosos da Mônica?

- Gente, mudando de assunto – começou Denise – Vocês viram esse anúncio? – disse, tirando um panfleto da bolsa. – Vai ter uma balada disco sábado. Vamos?

- Já é. – disse Amber, pegando o panfleto. – Ei, tem que ir fantasiada de “Era Disco”. Que mico.

- Deixem comigo. – falou Luiza. – Eu crio os modelitos. E sem pedrinhas preciosas dessa vez – acrescentou rapidamente ao ver o olhar de Mônica fuzilando-a. Ultimamente, Luiza havia feito fantasias e roupas que só foram usadas uma vez e Mônica dissera que era um desperdício usar pedras preciosas em roupas que seriam usadas uma vez só.

- Nós ajudamos. Temos que treinar para aquela prova da universidade. – disseram Claire e Amber.

Sábado chegou rapidamente. No meio da semana, todos tinham ido até a casa de Luiza, Amber e Claire para elas poderem fazer as fantasias. O restante ficaria responsável pelos acessórios (perucas black-power, óculos escuros extravagantes, colares, etc.).

Todos iriam se encontrar na porta da balada. Mônica e Drew iriam ser os “amigos” da vez, porque não beberiam e depois levariam a “turma pé-de-cana” para a casa, dirigindo.

Quando se encontraram, todos riram juntos. Estavam muito engraçados.

- Estou pronta para divar! – disse Denise, passando as mãos na peruca black-power e ajeitando os óculos.

- Colei junto! – completou Amber.

A turma entrou na balada. As músicas que tocavam eram apenas dos anos 70/80. Todos estavam dançando no ritmo. Alguns já estavam com bebidas nas mãos. Menos Mônica e Drew, que bebiam suco.

No meio da noite, Denise berrou:

- Puta merda!! Eu preciso fazer xixi!!

- Caraca, Dê! – exclamou Mônica. – Que susto! Peraí. Eu vou com você.

As duas foram até o banheiro, Denise meio tonta. Ela bateu na porta da primeira cabine e estava trancada. Bateu na segunda e estava trancada também. Na terceira, Denise ouviu gemidos e nem bateu.

- Ai, Mô! Quê que eu faço? Tá tudo ocupado. – disse Denise, já pulando de vontade de fazer xixi. De repente, estalou os dedos. – Já sei!

E saiu correndo do banheiro. Mônica foi atrás. Quando viu o lugar em que Denise ia entrar, a segurou pelo braço.

- Denise. Você não está pensando em...

- Sim, Mô. É a minha única chance. É isso ou fazer nas calças.

E entrou. Mônica foi atrás. Era o banheiro masculino. Quando elas entraram, os homens estranharam e saíram do banheiro. Menos os que estavam nas cabines, que estavam trancadas.

- Ai, ai, ai! Tá tudo ocupado também!

Denise virou a cabeça para os mictórios e sorriu.

- Dê...

- Mô. Não dá para agüentar!

E, abaixando a calcinha, se posicionou em um dos mictórios e começou a fazer xixi. Depois, pegou os papéis de secar mãos e se limpou.

- E agora? Como dá descarga? – perguntou. – Será que é assim?

E puxou uma válvula do mictório. De repente, começou a espirrar água na cara dela. A válvula tinha estourado. Nesse momento, Amber entrou no banheiro.

- Gente, que fuá! – disse.

Um homem entrou no banheiro para ver a bagunça.

- Quê está acontecendo aqui? – perguntou o homem.

- Nada não... – começou Amber, mas parou de falar rapidamente. – Como é o seu nome, gato?

- Felipe, mas pode me chamar de Fontes. E o seu? – respondeu ele.

- Amber, mas pode me chamar de Amor. – disse, meio bêbada.

Fontes parecia meio confuso.

- Ei. Para início de conversa, o que mulheres fazem no banheiro masculino? – perguntou.

- É que o banheiro feminino estava cheio. – disse Denise, fazendo uma tentativa frustrada de parar o vazamento com o seu “casaco da era disco”. – ai que difícil. Tenta aí, Amber. – e passou o casaco para Amber, que obteve tanto sucesso quanto Denise.

Fontes perdeu a paciência e fechou o registro.

- Viram como é simples?

- Simples para você, que é homem – disse Amber – E quem é você?

- Eu sou o filho do dono dessa boate. – respondeu Fontes.

Ninguém reparou em um bombeiro que tinha chegado para arrumar a válvula. Denise nem ligou que estava com a roupa molhada e saiu. Mônica também reparou no climão e vazou dali. Amber se apoiou em uma pia, meio bêbada.

- Tá tudo bem? – perguntou Fontes.

- Só um pouco zonza. É o álcool. – disse Amber.

- Sabe que beber não faz bem para as pessoas?

- Ah, Torneira. Vai catar chuchu no mato, vai. Eu estou me divertindo.

- É Fontes.

- É tudo parecido. Soltam água, não? E olha como eu estou animada.

Amber começou a dançar e pular, escorregou na água e quase bateu a cabeça no chão. Foi amparada por Fontes.

Enquanto isso, Denise, que continuava molhada, dançava com Cebola. Ambos estavam alterados por causa da bebida e faziam uma dança estranha no ritmo da música. Mônica e Richard também dançavam. Richard não estava bebendo para não começar a atazanar Mônica e porque não gostava de beber muito.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Ué. Cadê a Amber? – perguntou Claire. Estava com uma voz meio enrolada.

- Acho que ela está dando “uns cato” no cara que a gente conheceu no banheiro masculino. – disse Denise.

- Heim?

- Esquece, gata. Longa história. Chata de contar e triste de ouvir. – Denise acenou com a mão.

- MÔ!!!!

Quando Mônica virou-se, encontrou com Ale, que estava toda fantasiada para a Festa Disco e usava uns colares que piscavam em várias cores. Ale logo entrou na dança. Mari apareceu logo depois, cheia de acessórios neon.

A festa estava muito divertida, mas Amber não aparecia.

- Mô. Vamos lá “desentalar” a Amber do banheiro. – disse Denise, agarrando o braço de Mônica.

Denise e Mônica foram até o banheiro masculino. Graças ao conserto que o bombeiro fez, não estava vazando água. Á princípio, não havia ninguém no banheiro. Elas acharam que os dois tinham vazado da balada. Mas logo depois, ouviram barulhos em uma cabine trancada.

- Ops. Dê, acho melhor não interrompermos. – disse Mônica.

- Ai, que bafão. Essa menina não vale nada mesmo! – disse Denise, rindo. E, de repente, gritou. – AMBER! SUA PUTA! VOCÊ ME DEIXA ORGULHOSA!

O barulho na cabine parou. Mônica e Denise saíram depressa do banheiro, rindo. Voltaram para a pista de dança, como se nada tivesse acontecido. E continuaram se divertindo. Dez minutos depois, Amber apareceu com Fontes, ambos com as roupas ligeiramente amassadas e com as perucas fora do lugar. Começaram a dançar. Amber se moveu para o lado de Denise e sussurrou no ouvido dela.

- Era você?

- Claro! – respondeu Denise.

- Você e quem? A Mô?

- A própria. – a garota acenou com a cabeça.

- Ai que vergonha! – Amber corou.

- Usou camisinha, gata?

- Claro!! Eu não quero uma gravidez inesperada. E o cara tem 25 anos. Pode rolar um namoro, mas eu não quero filhos.

- É assim que se diz. Vamos divar!– berrou Denise.

Ela começou a dançar com Cebola, que a beijou. Mônica aproveitou o embalo e beijou Richard. Drew beijou Luiza. Amber beijou Fontes. Claire, Ale e Mari, que estavam com “a vela na mão”, foram “à caça”.