Depois que eles se certificaram que a mãe de Coraline estava bem na sua nova “casa”, os acertos para a viagem foram feitos e os dias passaram rápido, até que finalmente chegou o momento de partir. A primeira parada era Londres.

Arthur pegou Marisa, depois Leo e agora passava na casa de Coraline. Marisa saiu do carro para tocar a campainha, enquanto Arthur e Leo esperavam no carro. - Olá Marisa! Estou ansiosa, confesso que um pouco nervosa também.

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Ela levava apenas uma mochila consigo. Entraram no carro.

- Oi Arthur, olá Leo! – disse com um sorriso brilhante – Como vão? Já que vamos passar um bom tempo juntos, quero que conheçam meu amigo, Believe. Não se assustem, ele é inofensivo. Esteve comigo todos esses anos e sempre me ajudou a cuidar de mamãe. Diga olá Believe!- O rato se levantou na mão dela e fez um leve som, como se estivesse mesmo os cumprimentando.

-Que bonitinho, ele parece treinado! – disse Marisa com um sorriso.

Arthur ligou o rádio e eles partiram, mas ainda não estavam indo para o aeroporto. O professor queria que Coraline se despedisse de sua mãe e tivesse certeza de que ela estava bem. Assim que estacionou o carro, Arhur se virou no banco e olhou para trás – Você tem dez minutos para se despedir da sua mãe. Estamos com o tempo contado, então preste atenção. Nós te esperaremos aqui. Você não achou que eu te levaria para longe sem se despedir da sua mãe, achou?

Coraline o olhou, quase não acreditando. – Obrigada Arthur, obrigada – Disse quase chorando.

Entrou na cliníca, pequena, porém aconchegante, um ótimo lugar. Já havia uma enfermeira esperando para levá-la ao quarto de sua mãe. O que viu era maravilhoso. Sua mãe estava sentada na sacada, observando no céu um lindo arco-íris. Ela respirou e entrou.

- Mamãe! Vim me despedir. Eu sei que...- Não conseguiu completar, sua mãe a olhava sem expressões. Levantou os braços pedindo para Coraline abraçá-la. Ela correu, atravessou o pequeno quarto e caiu em seus braços. – Não me esqueça mamãe! Eu volto, eu volto por você, você vai se curar! – Ficou ali, sem falar mais nada, sentindo o cheiro de limão de sua mãe, por mais alguns minutos. Depois se despediu e foi embora.

- Estou pronta, podemos ir. – Disse limpando as lágrimas e entrando no carro.