Ato II

A coordenadora suspirou, lembrando que em seu contrato dizia claramente \"Não é permitido a nenhum professor a agressão física de um aluno. Não os mate!\". Certo, era a última cena do segundo ato, poderia matar Naruto assim que ele se formasse e, para isso, ele precisava de uma boa nota nesta peça. \"Certo, Shino, Sasuke e Hinata... O que vocês estão fazendo?\". O casal apenas sorriu, \"nada\", disseram em uni som, entrando no palco com Shino - Cela de frei Lourenço.

Shino — Que o céu sorria para este ato santo, sem que horas tristes venham nos perturbar.
Sasuke — Amém, amém! Porém que venham quantas tristezas vierem, pois elas não podem apagar a troca de alegria que você está nos dando. Basta que as mãos nos junte com palavras consagradas; e que a morte, depois, que o amor devora, faça o que bem quiser. A mim já chega poder chamar-la de \"minha\".
Shino — Essas violentas alegrias têm fim violento, falecendo no triunfo, como a pólvora e o fogo, que num beijo se consomem. O mel mais delicioso é repugnante por sua própria delícia, confundindo com seu sabor o paladar mais ávido. - Entra Hinata - Eis a dama que chega; pés tão leves não gastarão jamais a pedra eterna. O amante pode andar por sobre as teias que no ar balançam, leve é a vaidade.
Hinata — Para o meu santo confessor, frei Lourenço, bom dia.
Shino — Filha, Romeu por nós vai te responder.
Sasuke — Ah! Julieta, está atrasada, mas me alegra vê-la aqui.
Hinata — Mais rico o sentimento em conteúdo do que em palavras, sente-se orgulhoso com a própria essência, não com os ornamentos. São só os mendigos que conseguem contar quanto dinheiro têm. Mas meu amor verdadeiro é grande que nem a metade sequer é possível avaliar.
Shino — Vamos, vamos; simplifiquemos o ato. Aqui, sozinhos, não pretendo deixar-vos um momento, sem que a Igreja celebre o casamento.

Saem.

- Oh, Julieta... Vamos nos casar! - Ria o Uchiha.
- Oh, Romeu... Meu amado Romeu... Estou tão contente - Ria junto.
- Eles estão se dando bem, não? - Pergunta Neji a TenTen, do outro lado da cochia.
- Ciúmes? - Pergunta a morena.
- Talvez.